Conforme relatado pela revista Newsweek e Undark Magazine, os cientistas
encontraram sinais de mudanças no campo magnético da Terra, com a
suspeita de que podemos avançar em direção a uma inversão iminente dos
pólos magnéticos do Norte e do Sul.
Historicamente, os pólos magnéticos ao norte e ao sul da Terra revertem a
cada 200.000 ou 300.000 anos, exceto no momento em que não revertem com
grande sucesso há cerca de 780.000 anos. Mas o campo magnético do
planeta está finalmente mostrando sinais de mudança. Segundo a Undark
Magazine, mesmo que não haja como ter certeza, pode ser o momento em que
poderá mudar novamente, e essa possibilidade está suscitando novas
especulações sobre o que isso significa para a vida planetária.
O campo magnético do nosso planeta nos protege dos níveis letais de
radiação cósmica e luz solar. Partículas perigosas nunca nos atingem
diretamente, porque ao entrar na atmosfera da Terra, o campo magnético
as desvia e as força a se mover. Portanto, a perspectiva desse
enfraquecimento do campo, que se manifesta quando nos preparamos para a
inversão dos polos é preocupante: nos deixaria sem proteção suficiente
contra a radiação.
O campo magnético da Terra se estende por todo o mundo graças às
correntes elétricas criadas pelos metais que estão em seu núcleo,
gerando linhas invisíveis que tocam os pólos magnéticos opostos do
planeta. O especialista em radiação cósmica Daniel Baker, diretor do
Laboratório de Física Atmosférica e Espacial da Universidade do
Colorado, Boulder, acredita que a próxima inversão de pólos pode tornar
algumas áreas do planeta inabitáveis.
Essa devastação pode ocorrer através de várias rotas. A combinação de
poderosas partículas espaciais, como raios solares não filtrados, raios
cósmicos e raios ultravioleta B, destruiria nossa camada de ozônio com
conseqüências dramáticas para os seres humanos.
Nossa infraestrutura não seria muito melhor. À medida que as redes de
satélites são conectadas, uma vez que a radiação passou, outras se
seguirão, causando um apagão em massa em cascata, bem como outros
desastres que se seguiriam.
Os cientistas estão usando imagens de satélites para rastrear os
movimentos do campo magnético. Desde 2014, o "Swarm" - um trio de
satélites da Agência Espacial Européia (ESA) - permite que os
pesquisadores estudem as mudanças que estão sendo criadas no núcleo da
Terra, onde o campo magnético é gerado.
Segundo a Undark Magazine, observações de satélite revelam que o ferro
fundido e o níquel estão afetando o efeito de drenagem do núcleo da
Terra. Esse tipo de atividade inquieta pode indicar que o campo
magnético está se preparando para virar. As medidas de proteção podem
incluir a construção de satélites mais fortificados contra radiação,
além daqueles já em operação. Os cientistas ainda não estabeleceram uma
relação de causa-efeito entre reversões de pólos e extinções em massa.
Mas isso não significa que não há um. Podemos não saber quando os pólos
finalmente concluirão o tão esperado ciclo de inversão, mas temos pelo
menos a vantagem de podermos nos preparar.
Fonte: http://ufosonline.blogspot.com/
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