Um
relatório do Banco Mundial indicou, no mês passado, que as Ilhas
Marshall serão uma das primeiras nações cuja existência será ameaçada
pela subida do nível da água do mar.
A subida do nível do mar pode vir a inundar grande parte das Ilhas Marshall, aponta um recente relatório do Banco Mundial, citado pelo The Washington Post.
Tina Stege, enviada-especial da ONU para o Clima nas Ilhas Marshall, recusa aceitar esse cenário e pede aos líderes mundiais que façam alguma coisa para impedir a realidade iminente.
“Não creio que deva ser aceitável para qualquer pessoa neste mundo que anule um país”, disse em declarações à Sky News, na cimeira COP26, que começou na segunda-feira em Glasgow, na Escócia.
A nação, que é a casa de quase 60 mil pessoas, está a recuperar das secas e inundações enquanto prepara aquilo a que Tina Stege chamou de “plano de sobrevivência”. Mas é preciso mais, nomeadamente, ajuda internacional e dinheiro.
Alguns países desenvolvidos comprometeram-se, há mais de uma década, a mobilizar 100 mil milhões de dólares por ano até 2020 para ajudar os mais pobres a enfrentar os impactos climáticos, mas a promessa ficou aquém das expectativas.
“As nações mais ricas que realmente criaram o problema em primeiro lugar têm os recursos para responder e nós não“, disse a responsável, desta vez à BBC.
O apelo surge depois de um relatório do Banco Mundial ter indicado que as Ilhas Marshall serão uma das primeiras nações cuja existência será ameaçada pela subida do nível da água do mar.
A investigação não conseguiu prever quando é que o mar atingirá um nível problemático, uma vez que tal também depende do cumprimento dos objetivos do acordo climático de Paris de 2015.
“Estamos na linha da frente”, disse Tina Stege. “Somos os mais vulneráveis e, se protegermos os mais vulneráveis, protegemo-nos a nós próprios”, apelou.
https://zap.aeiou.pt/ilhas-marshall-imploram-afogar-442144
A subida do nível do mar pode vir a inundar grande parte das Ilhas Marshall, aponta um recente relatório do Banco Mundial, citado pelo The Washington Post.
Tina Stege, enviada-especial da ONU para o Clima nas Ilhas Marshall, recusa aceitar esse cenário e pede aos líderes mundiais que façam alguma coisa para impedir a realidade iminente.
“Não creio que deva ser aceitável para qualquer pessoa neste mundo que anule um país”, disse em declarações à Sky News, na cimeira COP26, que começou na segunda-feira em Glasgow, na Escócia.
A nação, que é a casa de quase 60 mil pessoas, está a recuperar das secas e inundações enquanto prepara aquilo a que Tina Stege chamou de “plano de sobrevivência”. Mas é preciso mais, nomeadamente, ajuda internacional e dinheiro.
Alguns países desenvolvidos comprometeram-se, há mais de uma década, a mobilizar 100 mil milhões de dólares por ano até 2020 para ajudar os mais pobres a enfrentar os impactos climáticos, mas a promessa ficou aquém das expectativas.
“As nações mais ricas que realmente criaram o problema em primeiro lugar têm os recursos para responder e nós não“, disse a responsável, desta vez à BBC.
O apelo surge depois de um relatório do Banco Mundial ter indicado que as Ilhas Marshall serão uma das primeiras nações cuja existência será ameaçada pela subida do nível da água do mar.
A investigação não conseguiu prever quando é que o mar atingirá um nível problemático, uma vez que tal também depende do cumprimento dos objetivos do acordo climático de Paris de 2015.
“Estamos na linha da frente”, disse Tina Stege. “Somos os mais vulneráveis e, se protegermos os mais vulneráveis, protegemo-nos a nós próprios”, apelou.
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