Cresce
a tensão mundial no seguimento da invasão da Rússia à Ucrânia. Um
míssil russo atingiu um navio de carga japonês ao largo da costa
ucraniana. Enquanto isso, um navio de guerra dos EUA entrou no mar de
Taiwan, território que a China reclama como seu.
Numa altura em
que o mundo receia o deflagrar de uma terceira guerra mundial, há sinais
preocupantes de que a situação na Ucrânia pode descambar, nomeadamente
alastrando até Taiwan.
Quando se teme que a China pode
aproveitar a acção russa para invadir Taiwan, um navio de guerra
norte-americano entrou no estreito da ilha numa acção que pode ser vista
como uma ameaça pelos chineses.
O francês Le Figaro repara
que o USS Ralph Johnson atravessou pela segunda vez, neste ano, o
“sensível estreito de Taiwan” que a China reclama como seu território.
Este estreito separa a ilha da China continental.
A marinha
norte-americana já confirmou que o navio de guerra fez uma “passagem de
rotina” por “águas internacionais e de acordo com a lei internacional”.
O
ministro da Defesa de Taiwan também fez questão de confirmar a presença
do navio, salientando que “supervisionou totalmente as suas
actividades” e notando que as acções decorreram “perto das nossas águas e
do nosso ar”.
A China vê as navegações estrangeiras no estreito
como um atentado à sua soberania, mas a posição dos EUA e de outros
países é que esta zona é aberta a todos por se tratarem de águas
internacionais.
Não é a primeira vez que os norte-americanos
passam pelo estreito, mas o incidente toma proporções mais graves à luz
da tensão na Ucrânia e dos receios de que a China possa tomar uma
posição de força contra Taiwan.
Míssil russo atingiu navio japonês e feriu filipino
Entretanto, um míssil russo atingiu o navio japonês ‘Namura Queen’ e feriu, num ombro, um dos 20 filipinos que compõem a tripulação, disse a empresa proprietária da embarcação à agência Kyodo.
O marinheiro não corre perigo de vida.
O navio atingido tem bandeira do Panamá e é propriedade de uma empresa de logística da cidade de Ehime, no oeste do Japão.
A embarcação consegue navegar sem problemas e está no mar Negro, a caminho da Turquia, para avaliar os danos sofridos.
As
autoridades ucranianas asseguram que o míssil foi disparado pelas
forças russas que, desde quinta-feira, começaram a invasão da Ucrânia.
A
Rússia anunciou que tinha visado as “infraestruturas militares
ucranianas com armas de longo alcance de alta precisão utilizando
mísseis de cruzeiro navais e aéreos”. Ucrânia acusa Rússia de atingir navio moldavo
A
Ucrânia também acusou a Rússia de ter bombardeado um navio-tanque
químico com a bandeira da Moldávia perto do porto de Odessa, no Mar
Negro.
O ataque terá ocorrido na sexta-feira contra o Millennial
Spirit que transportava 600 toneladas de diesel, como avança a agência
Reuters.
A agência naval da Moldávia informou que a tripulação
do navio era russa e que dois elementos ficaram “gravemente feridos”,
como reporta a mesma agência.
Antes destes dois navios comerciais já tinha sido atingido um navio de carga turco, também ao largo de Odessa.
Vários
sites estatais russos continuam em baixo, mais 24 horas depois de uma
declaração de guerra informática por parte do grupo de hackers
Anonymous, que condenam a invasão da Rússia à Ucrânia.
“O
coletivo ‘Anonymous’ está oficialmente em guerra informática contra a
Rússia”, pode ler-se na página oficial na rede social Twitter deste
grupo de hackers, em reação ao o início da invasão da Rússia à Ucrânia,
na madrugada de quinta-feira, noticia a agência LUSA.
Desde
então, o coletivo tem atualizado o resultado dos ataques, divulgando
logo na quinta-feira à tarde que vários sites do governo da Rússia
estavam inoperacionais.
Depois, revelaram a invasão ao site de
“propaganda” da emissora estatal russa RT e, mais tarde, especificaram
que o site no Ministério da Defesa russo estava em baixo.
Ao
início da noite de sexta-feira, o Anonymous reportou que tinha invadido a
base de dados do Ministério da Defesa da Rússia e que este site estava
inoperacional.
De resto, a emissora estatal russa RT revelou na sexta-feira ter sido alvo de “ataques massivos”.
Em
comunicado, a RT apontou que os ataques às suas plataformas tiveram
origem em cerca de 100 milhões de dispositivos, a maioria com base nos
Estados Unidos, assegurando que estava a resolver os problemas.
Na sexta-feira, o site da emissora estatal parecia estar a funcionar normalmente, segundo noticiou a agência AP.
Este grupo de hackers, associado a iniciativas ativistas, tem denunciado a invasão russa e apelado à união pela Ucrânia.
A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia,
com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que
já provocaram pelo menos mais de 120 mortos, incluindo civis, e centenas
de feridos, em território ucraniano, segundo Kiev.
O Presidente
russo, Vladimir Putin, disse que a “operação militar especial” na
Ucrânia visa “desmilitarizar e desnazificar” o seu vizinho e que era a
única maneira de o país se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva
durará o tempo necessário, dependendo de seus “resultados” e
“relevância”.
O ataque foi condenado pela generalidade da
comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários
governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do
Atlântico Norte (NATO), União Europeia (UE) e Conselho de Segurança da
ONU, tendo sido aprovadas sanções em massa contra a Rússia.
Cartoon em que se vê Adolf Hitler a acariciar a cara de Vladimir Putin
A
Internet também tem um papel fundamental numa altura em que 2022 é
catastroficamente abraçado por uma guerra. No Twitter, a conta oficial
do Estado ucraniano publica memes que ridicularizam a Rússia e até um
cartoon no qual se vê Adolf Hitler a acariciar o rosto de Vladimir
Putin.
A Ucrânia levou a guerra para o Twitter. Seria de esperar
que uma conta oficial de um Estado publicasse informação informal, mas
não é a abordagem adotada por Kiev.
Segundo o Observador,
além de fotografias do país e factos históricos, a conta oficial da
Ucrânia no Twitter publica memes e piadas – mesmo em contexto de guerra.
Duas horas após a invasão russa,
nesta quinta-feira, a conta partilhou um cartoon em que se vê Adolf
Hitler a acariciar o rosto do Presidente da Rússia, Vladimir Putin.
A publicação veio com um aviso claro: não se trata de um meme, mas sim da realidade ucraniana e a de todo mundo.
Mais
tarde, por volta das 13h22, lançou um desafio aos seguidores: “Marquem a
Rússia e digam-lhes o que pensam sobre eles“, lê-se na publicação.
No
perfil, a Ucrânia salienta ainda que as redes sociais do Ocidente não
devem ficar indiferentes ao conflito e, por isso, não devem autorizar a
permanência da Rússia “para promover a sua imagem enquanto mata
brutalmente o povo ucraniano“.
“Não há lugar para um agressor
como a Rússia em plataformas de media ocidentais”, lê-se numa das
publicações desta quinta-feira.
As publicações com críticas à
Rússia não são uma novidade para quem já seguia a conta da Ucrânia no
Twitter. O perfil na rede social é conhecido por publicar vários memes,
muitos deles sobre a tensão com o país de Putin, apelidado de “vizinho
mau“.
Uma publicação datada de dezembro
insinua que o verdadeiro medo do Presidente russo não é a Ucrânia, mas
os direitos humanos, a imprensa livre e as eleições justas.
Num outro tweet, afirma que viver perto da Rússia é uma “dor de cabeça“.
Ao final do primeiro dia da invasão,
o presidente da Ucrânia anunciou que morreram 137 pessoas e 316 ficaram
feridas. Só em Odessa, sul do país, 22 pessoas morreram na sequência de
um bombardeio de uma unidade militar.
De acordo com o Alto
Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, só nesta quinta-feira
mais de 100 mil pessoas saíram, ou tentaram sair, da Ucrânia, para
fugir da zona de guerra.
Noutra contabilidade, mais de 1.700
pessoas foram detidas na Rússia, por terem participado em protestos
contra o conflito. Houve protestos em 53 cidades russas.
Chefe da diplomacia gaulesa considera que a segurança do presidente da Ucrânia é central, neste momento.
As condenações à invasão russa à Ucrânia multiplicam-se. As movimentações militares ordenadas por Vladimir Putin arrancaram nesta quinta-feira e, só no primeiro dia, morreram 137 pessoas, de acordo com Volodymyr Zelensky.
O
próprio presidente da Ucrânia deverá zelar pela sua segurança, no meio
de todas as ofensivas do país vizinho, alertou o chefe da diplomacia de
França.
“Acho que a segurança do presidente ucraniano é central.
Estamos em condições de o ajudar, se necessário. Estou muito
impressionado com a sua frieza e estou muito impressionado com a coragem
do povo ucraniano”, declarou Jean-Yves Le Drian, em entrevista à rádio France Inter.
O
chefe da diplomacia gaulesa considera que Vladimir Putin, presidente da
Rússia, é um “cínico e ditador” que decidiu tirar a Ucrânia do mapa
actual: “A guerra é total. O presidente Putin escolheu a guerra,
escolheu uma ofensiva maciça”.
“Decidiu retirar a Ucrânia do mapa de Estados e
realiza as suas ofensivas de forma regular, mecânica, com grande vigor.
Hoje é no leste, no sul e na capital, onde a ameaça é reforçada”,
analisou Le Drian.
O responsável acha que o caso Donbass “foi apenas um pretexto. O que Putin queria era a submissão da Ucrânia. É uma situação que pode mudar a História”, afirmou.
E, avisa o ministro francês, estas movimentações militares poderão não restringir-se ao território ucraniano: Putin pode chegar à Moldávia e à Geórgia porque o objectivo do líder da Rússia é “semear guerras”.
“Putin reinventa a história, está à deriva. Vimos há alguns anos uma
espécie de tripla deriva autoritária: uma deriva interna, externa e uma
deriva em interferência de termos. Estamos a fazer de tudo para deter
Putin. Ele vai acabar isolado neste mundo”, comentou.
Por isso, há preocupação: “Estamos preocupados com o futuro. Sempre que há uma intervenção deste tipo, Vladimir Putin tenta assustar, intimidar, mas ele sabe muito bem que a aliança atlântica é uma aliança nuclear.”
Em relação a uma eventual intervenção militar, Jean-Yves Le Drian disse que, para já, o foco é “apoiar a resistência ucraniana”.
Apesar
da ameaça que pairava, o ataque da Rússia à Ucrânia deixou a Europa em
choque. Desde a Segunda Guerra Mundial que o Velho Continente não vivia
um conflito assim e “a guerra de Putin”, como já é chamada, pode ser
“rápida, brutal e extraordinariamente destrutiva”, levando ao “colapso
da arquitectura de segurança da Europa pós-Guerra Fria”.
Nesta
altura, a estratégia russa quanto à Ucrânia é um pouco um mistério. Mas a
teoria dos especialistas militares é que Putin pretende fazer “uma
ocupação delimitada” da Ucrânia, para que seja “desmilitarizada e não
seja uma base de ataque à Rússia”, como aponta o coronel português
Carlos Matos Gomes em declarações à TSF.
Essa ideia já foi veiculada pelos media oficiais russos que falam na “desmilitarização” e na “desnazificação” da Ucrânia.
O
especialista britânico Jonathan Marcus da Universidade de Exeter, no
Reino Unido, acredita que Putin pretende “derrotar os militares
ucranianos e impor um governo disposto a fazer o que Moscovo quer“,
conforme uma análise para a BBC.
Marcus
refere que a Rússia começou “ataques iniciais contra aeródromos,
centros de logística e provavelmente centros de defesa e comando
aéreos”, seguidos de “avanços terrestres na Ucrânia a partir do norte,
da Crimeia no sul e dos enclaves separatistas orientais em Dombass”.
O
objetivo pode ser “isolar a capital ucraniana Kiev e cortar e destruir
as forças ucranianas no leste do país”, aponta ainda, frisando que os
“ataques contra aeroportos na Ucrânia podem ser, em parte, um esforço
para deter e impedir quaisquer outros carregamentos de armas ocidentais
para o país”.
Marcus também lembra que “o combate mecanizado
moderno é rápido, brutal e extraordinariamente destrutivo“, considerando
que é isso que pode acontecer na Ucrânia e reparando que “a Europa não
vê lutas assim desde 1945”.
O especialista britânico também
alerta que há receios de que os russos possam estar a aproveitar o facto
de os holofotes do mundo estarem concentrados na Ucrânia para
terminarem “outros negócios inacabados”, por exemplo numa área
separatista da Moldávia.
Para
o coronel Carlos Matos Gomes, Putin estará interessado em enfraquecer a
Ucrânia militarmente para “depois parar e exigir negociações” para
“estabelecer um acordo entre os EUA e a Rússia que obrigue a que a
Ucrânia seja uma zona neutral“, conforme declarações à TSF.
O
que é certo é que este conflito é uma novidade na Europa e precipita “o
que muitos temem poder ser o colapso da arquitectura de segurança da
Europa pós-Guerra Fria”, conforme destaca uma análise do site Politico.
Pelo
meio, os líderes mundiais continuam a tentar chamar a Rússia para o
diálogo, como é o caso do Chanceler alemão Olaf Scholz que aponta o dedo
a Putin, acusando-o de “trazer sofrimento e destruição para os seus
vizinhos” e de “colocar em risco a vida de inúmeras pessoas inocentes”
na “nação irmã”.
“Não há justificativa para isto – é a guerra de
Putin“, atira ainda Scholz numa publicação no Twitter. “Peço-lhe que
páre o ataque imediatamente”, escreve ainda o Chanceler.
Uma
posição dura de Scholz que contrasta com a postura habitual de “paninhos
quentes” com que a Alemanha vem lidando com as “trapalhices” de Putin.
Aliás, a Alemanha ajudou Putin a ganhar tempo para esta invasão, nomeadamente protelando a suspensão do gasoduto Nord Stream 2 e mantendo o diálogo com os russos, dando-lhes o benefício da dúvida, quando já mais ninguém o fazia.
Mas
as culpas podem estender-se ao todo da Comunidade internacional e da
NATO que pouco fizeram quando Putin anexou a Crimeia, território
ucraniano, e que parecem bastante de mãos atadas novamente.
Os
“EUA recusaram-se a acreditar que Putin era tão perigoso como acabou por
ser”, escreve o Politico, notando que o “Reino Unido andou mais
interessado em atrair a riqueza de oligarcas do que em perguntar de onde
é que vinha”.
Mas “nenhum país fez mais para minimizar e
perdoar as transgressões da Rússia do que a Alemanha”, destaca a
publicação, lembrando que “os alemães gostam de fazer negócios com a
Rússia” e que são um bom “match” em termos económicos.
De resto,
a opinião pública alemã é bastante pró-russa e há quem acuse a NATO por
esta guerra, por se ter “expandido” para o Leste da Europa e por ter
ameaçado a Rússia com o prenúncio da entrada na Ucrânia, como realça ainda o Politico. Biden passa “batata quente” à Europa e à NATO
Entretanto, o presidente dos EUA, Joe Biden, já anunciou que não vai enviar tropas norte-americanas para a Ucrânia.
“Biden
está tão determinado a evitar a possibilidade de um encontro militar
entre EUA e Rússia que retirou da Ucrânia dezenas de soldados americanos
que treinavam os combatentes daquele país”, destaca ainda o Politico.
Assim,
a resposta dos EUA deve limitar-se a “palavras de condenação”, a
“sanções económicas” e a “esforços para reunir aliados dos EUA para
enfrentar Moscovo”, aponta ainda o site.
Biden já repetiu, por
várias vezes, que os EUA não têm a “intenção de lutar contra a Rússia”.
“Ninguém quer arriscar uma guerra nuclear com a Rússia por causa da
Ucrânia”, nota ao Politico uma fonte do Pentágono.
De resto, os
EUA não têm grandes razões para intervir, pois a Ucrânia não é um
parceiro comercial, nem alberga bases norte-americanas. Além disso, a
invasão russa do país não coloca uma ameaça de segurança imediata aos
EUA.
Por outras palavras, Biden passa a batata quente aos líderes europeus e à NATO.
Contudo,
nesta guerra que ninguém quer, os EUA podem ser forçados a intervir se
morrerem norte-americanos no território ucraniano, se os ataques russos
atingirem algum país vizinho da NATO ou ainda se a Rússia avançar com
ciberataques aos seus interesses. Taiwan, “a Donetsk da China”?
No
meio disto tudo, surge a China numa situação delicada. O presidente
chinês Xi Jinping ainda não declarou oficialmente qualquer apoio ao
amigo Putin.
Ao longo dos anos, a China sempre defendeu a
supremacia da soberania nacional, até à luz da sua realidade territorial
quando tem regiões dissidentes como o Tibete e Hong Kong.
Mas há ainda a questão de Taiwan que a China reclama como território seu, contra as reivindicações do Governo do país da ilha.
Após
a invasão da Ucrânia por parte da Rússia, a Força Aérea de Taiwan
alertou para a violação do seu espaço aéreo por parte de nove aeronaves
chinesas. Mas esse tipo de incidente tem sido recorrente ao longo dos
últimos anos.
Contudo, há receios de que a China possa sentir
algum ímpeto de invasão a Taiwan, seguindo o exemplo russo e a aparente
apatia da comunidade internacional – em especial a declarada não
intervenção dos EUA na Ucrânia.
Quanto a Taiwan, os norte-americanos têm sempre mantido alguma ambiguidade, mas têm vendido armas e equipamento militar à ilha.
O
Politico repara que o regime de Xi Jinping já está a aproveitar a
situação na Ucrânia para falar de Taiwan como “a Donetsk da China”,
apelando à comunidade internacional que apoie o país perante tentativas
de independência ou de separação da ilha que considera ser território
chinês.
Um dia depois de Putin ter reconhecido as regiões
separatistas ucranianas, o porta-voz do Ministro dos Negócios
Estrangeiros da China, Wang Wenbin, tratou de sublinhar aos jornalistas
que “há apenas uma China no mundo” e que “Taiwan é uma parte inseparável
do território chinês”.
Wang Wenbin não comentou directamente a
questão na Ucrânia, mas defendeu que “as preocupações legítimas de
segurança de qualquer país devem ser respeitadas, e os propósitos e
princípios da Carta da ONU devem ser defendidos conjuntamente”.
Um
discurso que é muito idêntico ao do ministro dos Negócios Estrangeiros
da Rússia, Sergei Lavrov, que, citado pela agência de notícias russa RIA
Novosti, aponta que os “amigos ocidentais não respeitam a lei
internacional” e “tentam destruí-la”.
A Rússia “estará sempre
pronta para o diálogo” que nos “devolva à justiça e aos princípios da
Carta da ONU”, vinca também Lavrov.
Especialistas
não acreditam que os países do Ocidente vão deixar de importar energia
da Rússia, ou anunciar sanções aos maiores bancos russos.
A partir do momento em que Vladimir Putin reconheceu a soberania das autoproclamadas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, na Ucrânia, as reacções e as sanções multiplicaram-se.
A Comissão Europeia
deverá condicionar as relações económicas entre a União Europeia e as
duas regiões separatistas, prevendo também o congelamento de bens de
dois bancos privados russos.
Os Estados Unidos da América repetem as sanções a dois bancos russos, alargando as sanções às “elites russas e respectivas famílias”.
Na Alemanha,
o chanceler Olaf Scholz anunciou que vai interromper o processo de
certificação do gasoduto Nord Stream 2, para distribuição de gás natural
russo à Alemanha. Mas o impacto real de decisões como esta é reduzido.
Os
analistas da X-Trade Brokers, a XTB, sublinham esta ideia e indicam que
o impacto é limitado e que várias sanções anunciadas, até agora, “são
apenas simbólicas“.
“É uma lista de sanções longa mas a maioria dessas sanções não terá um impacto material sobre a economia russa”, indicam os especialistas da XTB.
Sobre a suspensão do processo do Nord Stream 2, “não se pode excluir que a suspensão seja levantada mais cedo ou mais tarde”.
E as sanções aos dois bancos russos não envolvem os maiores bancos da Rússia: Sberbank e VTB Bank.
As sanções teriam de ser outras, para travar realmente Putin. Mas há
um problema: “Quaisquer medidas que resultam num maior impacto na
economia russa também significariam um impacto negativo nas economias
ocidentais”.
As sanções mais fortes seriam outras duas: deixar de importar energia proveniente da Rússia – e esta seria “o maior golpe para a economia russa” – sanções aos dois bancos russos já mencionados.
No entanto, os países do Ocidente também seriam muito afectados. A
suspensão na importação de energia “não está sequer a ser considerada”;
aliás, o maior receio é que pode ser Putin a anunciar essa suspensão, o
que aumentaria muito os preços da energia na Europa. E as sanções aos
maiores bancos iriam também interferir nos investimentos ocidentais na
Rússia.
A
covid-19 continua muito presente no nosso dia-a-dia, mas Bill Gates,
co-fundador da Microsoft, acredita que uma outra pandemia estará para
breve.
Apesar de reconhecer que o risco de desenvolver covid-19
grave diminuiu “drasticamente”, Bill Gates acredita que o surgimento de
outra pandemia já é quase certo.
Em declarações à CNBC, o
milionário referiu que resultará de um patógeno diferente do da família
do coronavírus e ressalvou que os avanços na tecnologia médica devem
ajudar a combatê-la mais eficientemente – isto se forem feitos
investimentos neste momento.
“Vamos ter outra pandemia. Será um
agente patogénico diferente da próxima vez”, vaticinou, durante a
Conferência Anual de Segurança de Munique, na Alemanha. E, dissem o
fundador da Microsoft em setembro, não estamos preparados para ela.
“O
custo de estarmos preparados para a próxima pandemia não é assim tão
grande. Não é como as alterações climáticas. Se formos racionais, sim,
na próxima vez apanhamo-la cedo”, acrescentou, citado pelo Futurism.
Embora
pareça assustador pensar numa nova pandemia quando a covid-19 ainda
continua a dar dores de cabeça um pouco por todo o mundo, o curso da
história humana corrobora as afirmações de Gates: as doenças vão e vêm,
adaptando variantes ao longo do tempo.
Dois anos após o início
da pandemia de covid-19, Bill Gates sublinhou que os piores efeitos
relacionados com a doença desapareceram à medida que grandes faixas da
população ganharam algum nível de imunidade, assim como a sua gravidade,
que também diminuiu com a variante Ómicron.
“O risco de
desenvolver doença grave, que está principalmente associado a ser-se
idoso e ter obesidade ou diabetes, é agora drasticamente reduzido por
causa da exposição à infeção”, explicou.
No entanto, prosseguiu,
em muitos casos isso deve-se ao próprio vírus, fazendo, por vezes, “um
trabalho melhor em chegar à população mundial do que as vacinas”.
O
responsável disse ainda que já é “tarde demais” para atingir a meta da
Organização Mundial da Saúde (OMS) de vacinar 70% da população global
até meados de 2022. Atualmente, 61,9% da população recebeu pelo menos
uma dose da vacina.
Desde
julho, um urso gigantesco tem invadido casas em South Lake Tahoe, uma
cidade na Califórnia, Estados Unidos. Com mais de 220 quilos, o
imponente animal tem assustado a comunidade.
Segundo o HuffPost,
só nos espaço de sete meses, o urso causou grandes danos a 33
propriedades e com o seu “imenso tamanho e força” entrou em 28 casas,
derrubando tudo o que lhe aparecia à frente.
O “imenso tamanho e
força” do urso facilitam-lhe a passagem tanto pelas portas da frente
como pelas portas da garagem, lê-se num comunicado do Departamento de
Pesca e Vida Selvagem da Califórnia.
O organismo anunciou que
está atualmente em curso um “esforço especial de armadilhagem” para
capturar o animal, apelidado de “Hank the Tank“.
De acordo com
as autoridades, a maior dificuldade reside no facto de o urso estar
habituado à presença humana e à alimentação, estando “severamente
habituado à comida”. Como não tem medo de se aventurar nas cidades em
busca de uma boa refeição, vai causando estragos por onde passa.
Até
agora, contudo, não foram comunicados quaisquer incidentes com seres
humanos, embora as autoridades tenham recebido quase 150 telefonemas de
residentes preocupados com a presença do urso em South Lake Tahoe.
Nem
os tasers, nem as sirenes têm sido eficazes na luta para parar o urso
gigante. A situação também preocupa as associações de proteção animal,
que receiam que as autoridades decidam abater o animal por carecerem de
uma outra solução.
Ainda assim, os funcionários locais acreditam que a morte de Hank só seria considerada como um último recurso.
A
maioria dos incidentes aconteceu durante a primavera e verão, altura em
que o urso se encontrava em hiperfagia, um estado de alimentação
constante que prepara os ursos para a hibernação. Hank the Tank acordou
este mês e, com ele, a confusão.
Este caso está longe de ser isolado. Na América do Norte, são cada vez mais registadas incursões deste tipo de animais.
Uma
das razões apontadas é a mudança climática: as sucessivas secas têm um
forte impacto nas fontes alimentares dos ursos, que os leva a fazer
pequenas visitas para se alimentarem. Neste caso específico, a fome
justifica os meios.
Um
ano depois de ter sido banido do Twitter, do Facebook e do YouTube, o
ex-Presidente norte-americano Donald Trump lança esta segunda-feira a
Truth Social, a rede social que promete ser “livre e aberta”.
O
antigo Presidente dos Estados Unidos está de volta às redes sociais,
depois de ter sido banido de várias plataformas no ano passado, na
sequência do ataque ao Capitólio.
A rede social de Donald Trump, denominada Truth Social, foi anunciada em outubro
pela empresa Trump Media & Technology Group (TMTG) e tem como
objetivo ser um forte adversário dos gigantes Twitter, Facebook e
YouTube.
A principal missão é “encorajar um debate global aberto, livre e honesto, sem discriminar ideologias políticas”.
“Vamos
começar a disponibilizar a aplicação na loja da Apple esta semana“,
revelou Devin Nunes, chefe do TMTG, em entrevista à Fox News, citada
pelo The Guardian. “Acho que até final de março estaremos totalmente operacionais, pelo menos nos Estados Unidos.”
Para
já, tanto o site como a aplicação só estão acessíveis a partir de
servidores registados no país e só pode ser descarregada por
utilizadores de iPhones. A empresa ainda não fez qualquer referência à
hipótese de estar a ser preparada uma versão Android.
Trump
acusa o Twitter e o Facebook de censura e as empresas justificam-se com a
obrigação dos utilizadores de cumprirem as condições legais que aceitam
quando criam uma conta nos respetivos serviços.
Também a rede social de Trump dispõe de Condições de Utilização,
que determinam que a empresa se reserva no direito de “acionar os
mecanismos legais apropriados contra quem (…) violar a lei ou as
presentes condições, incluindo a denúncia do utilizador em causa às
forças de segurança”, e de “recusar, restringir o acesso, limitar a
disponibilização ou cortar o acesso a um utilizador”.
“Como
utilizador do site, você aceita que não nos pode denegrir, a nós e/ou ao
nosso site, nem nos pode prejudicar de qualquer outra forma”, lê-se
ainda. Quem não concordar com as condições, “será expressamente proibido
de usar o site”.
O
ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva continua a liderar a
corrida presidencial com 42,2% das intenções de voto, enquanto o atual
governante do Brasil, Jair Bolsonaro, tem 28%, segundo uma sondagem
divulgada esta segunda-feira.
O levantamento encomendado pela
Confederação Nacional do Transporte (CNT) ao escritório MDA sobre as
eleições presidenciais do Brasil, marcadas para outubro, coincide com
todas as sondagens publicadas nos últimos meses, que atribuem, em média,
a Lula da Silva o apoio de mais de 40% do eleitorado e colocam
Bolsonaro com menos de 30%.
“Os resultados mostram que, em
relação às eleições deste ano, Lula da Silva e Jair Bolsonaro são os
dois principais nomes à Presidência da República, com grande margem
sobre os demais possíveis candidatos”, destacou-se na sondagem.
No
entanto, o mesmo levantamento destacou uma leve melhoria na atuação do
atual Presidente, cuja intenção de voto cresceu de 25,6% em dezembro
passado para 28% neste momento.
A sondagem do MDA mostrou em terceiro e quarto lugar na preferência dos brasileiros o ex-governador Ciro Gomes (6,7%) e o ex-juiz Sergio Moro (6,4%), seguidos por cinco possíveis candidatos que não ultrapassem 2% das intenções de voto.
Segundo o MDA, no caso de uma segunda volta, Lula da Silva venceria
qualquer um dos outros candidatos e, se disputasse com Bolsonaro,
venceria com 53,2% contra 35,3% dos votos que o atual Presidente
obteria.
A sondagem analisou os níveis de rejeição dos dois principais candidatos. No caso de Bolsonaro, pelo menos 55,4% disseram que não votariam nele, enquanto 40,5% dos entrevistados disseram que não votariam no ex-presidente Lula da Silva.
O levantamento também mediu a imagem do Governo Bolsonaro, cuja
gestão foi considerada positiva por 25,9% dos entrevistados, regular por
30,4% e má por 42,7%.
Em relação ao desempenho pessoal do Presidente brasileiro, 33,9% dos entrevistados declararam aprovar, contra 61,4% que declaram desaprovar. Já 4,7% afirmaram não saber ou não responderam.
Segundo o MDA, a sondagem tem uma margem de erro de 2,2 pontos
percentuais, um nível de confiança de 95,6% e foi realizada
presencialmente entre os dias 16 e 19 de fevereiro, período em que foram
entrevistados 2.002 eleitores de todas as regiões do país.
Desflorestação tem aumentado de ritmo e grau após a chegada de Bolsonaro à presidência, apontam ambientalistas.
Apesar
de a preocupação em torno da preservação da Amazónia ter acalmado face a
2019, quando a cobertura mediática internacional dava diariamente
atenção aos fogos e à desflorestação do território, a floresta continua a
sofrer quebras face ao sucessivo abate de árvores que ali se regista.
De facto, e de acordo com as últimas imagens de satélite
disponibilizadas, o número de árvores cortadas na parte brasileira da
Amazónia em janeiro deste ano é cinco vezes maior que o do ano passado.
Como
seria de esperar, esta estimativa já motivou críticas por parte das
associações ambientalistas e partidos políticos que representam a
oposição de Jair Bolsonaro.
“O governo, na realidade, criou uma
oportunidade de ouro para os que querem destruir as florestas
ilegalmente ou apropriar-se de propriedades públicas. Há uma deliberada
falta de inspeções ambientais e muitos por trás desta onda de
desflorestação ilegal também estão à espera que o congresso brasileiro
aprove uma lei que recompensará a exploração das terras, uma prática que
está relacionada com pelo menos um terço da desflorestação da
Amazónia”, explicou Cristiane Mazzetti, porta-voz da Greenpeace Brasil.
Tal como é fácil de antecipar, a destruição da Amazónia tem consequências graves na vida e preservação de muitas espécies,
que têm naquele ecossistema único a sua casa. Outra das consequências
apontadas à desflorestação tem que ver com as emissões de carbono,
quando, outrora, o chamado pulmão do mundo funcionava precisamente como sequestradora.
Tal como lembra o siteGizmodo, há anos que a floresta Amazónica está em perigo, seja por ações dos madeireiros, de fogos florestais ou pela criação de gado,
entre outras ameaças. Desde 2015 que grandes porções da território
foram destruídos, ainda que a velocidade e o nível dessa destruição
tenha aumentado desde 2019, quando Jair Bolsonaro assumiu a presidência do Brasil, de acordo com dados divulgados pela Green Peace.
Só no ano de 2020, a Amazónia perdeu três milhões de hectares de área.
Em 2021, os ambientalistas respiraram de alívio com os sinais de que
Jair Bolsonaro iria implementar medidas para evitar a desflorestação
após anunciar a dobro das verbas destinadas a este
objetivo e com especial destaque para a Amazónia. No entanto, o
governante mudou de ideias e reduziu em 20% o orçamento, após o anúncio.
É, por isso, pouco provável que em 2022 a bordagem seja diferente e que se assista a uma inversão na tendência de desflorestação.
Hong
Kong está a atravessar a pior vaga desde o início da pandemia de
covid-19. A política de “tolerância zero” está a pressionar os
hospitais, que já atingiram 90% da capacidade, tendo alguns começado a
tratar os pacientes no exterior.
Os hospitais de Hong Kong
atingiram 90% da capacidade e as instalações de quarentena estão no
limite. Para aliviar a pressão sobre o sistema de saúde, as autoridades
indicaram que iam adotar uma abordagem diferente das políticas de
hospitalização e isolamento e permitir que alguns pacientes tivessem
alta mais cedo.
A mudança surge depois de relatos de pacientes a
serem tratados em camas no exterior de um hospital no bairro da classe
trabalhadora da cidade de Sham Shui Po.
Hong Kong relatou, esta
quinta-feira, 6.116 novos casos de covid-19, sendo que qualquer pessoa
infetada na cidade deve ser internada num hospital ou admitida numa
instalação de isolamento comunitário, à semelhança da política de
“tolerância zero” da China.
De acordo com a nova abordagem, os
contagiados que apresentem sintomas ligeiros nos hospitais e instalações
geridas pelo Governo serão autorizados a sair após sete dias se
apresentarem um teste negativo no último dia e não partilharem casa com
pessoas de grupos de risco – idosos, grávidas ou pessoas
imunodeprimidas.
Os que não preencherem estes critérios devem
completar o período total de isolamento de 14 dias ou esperar até que
apresentem um teste negativo, segundo os funcionários de saúde.
As autoridades comunicaram ainda 24 mortes durante a última semana.
“Nos
últimos dias, houve muitos casos de emergência em que tivemos de
acomodar doentes em tendas”, disse Chuang Shuk-kwan, a chefe da Secção
de Doenças Transmissíveis de Hong Kong, durante uma conferência de
imprensa.
“Com estas situações, o nosso pessoal médico está
muito descontente. Estamos preocupados com os cuidados dos nossos
pacientes”, apontou.
A Autoridade Hospitalar da cidade apelou à
assistência dos profissionais de saúde, pedindo aos médicos dos
hospitais privados para ajudarem a tratar dos pacientes nas instalações
de quarentena.
Os hospitais públicos estão numa “situação de
crise”, segundo Sara Ho, da Autoridade Hospitalar. “Se um grande número
de pacientes está à espera ao ar livre e se isto continuar, por muito
que os nossos médicos trabalhem 24 horas por dia, não há maneira de
resolver este problema contando com os nossos esforços”, prosseguiu.
As
autoridades apelaram também às pessoas que se abstenham de sair ou
participar em reuniões privadas, dizendo que todos os esforços ajudam à
medida que a cidade procura aliviar a pressão nos hospitais.
Recentemente,
alguns meios de comunicação, que citaram fontes não identificadas,
avançaram os planos do Governo de testar até um milhão de pessoas por
dia a partir de março. Mas Dong-Yan Jin, virologista da Universidade de
Hong Kong, disse que seria “ridículo” realizar testes em massa.
“Testes
universais ou para encerrar uma parte particular de Hong Kong, toda a
Hong Kong – todo este disparate ridículo”, comentou, em declarações à Sky News. “Não é válido nesta altura. É apenas um completo desperdício de recursos.”
De
acordo com o especialista, os hospitais estão sobrecarregados porque
até os doentes assintomáticos procuram tratamento. Além disso, os
rigorosos critérios de alta médica exigem que os pacientes sejam
mantidos nas instalações durante demasiado tempo.
O Presidente
chinês, Xi Jinping, ordenou o Governo central a fornecer recursos a Hong
Kong para estabilizar o surto, incluindo testes rápidos de antigénios,
conhecimentos médicos e mantimentos.
A China tem evitado grandes
surtos do vírus através da sua política rigorosa de “tolerância zero”,
que envolve a quarentena de viajantes, confinamentos totais, rastreio
extenso de contactos e testes em massa a milhões de pessoas.
A
líder de Hong Kong, Carrie Lam, manteve a mesma estratégia apesar da
maior densidade populacional da cidade, rendimentos mais elevados e a
economia, que está mais virada para os serviços do que a China
continental.
Na semana passada, todo o bairro na baía Discovery
foi ordenado a fazer testes depois de as autoridades terem encontrado
vestígios do vírus nos esgotos.
O
rasto de destruição deixado pelas chuvas torrenciais em Petrópolis pode
agravar, prevendo-se novas ameaças de temporal para os próximos dias.
Pelo
menos 117 pessoas morreram nas inundações e deslizamentos de terra na
cidade brasileira de Petrópolis, anunciou hoje a Proteção Civil, dois
dias após se terem registado naquela localidade turística do Brasil as
piores chuvas dos últimos 90 anos.
As autoridades locais
avisaram que o número de mortes ainda pode aumentar acentuadamente,
visto que há mais 116 pessoas desaparecidas. Há ainda milhares de
pessoas desalojadas.
O número de mortos é ainda provisório e tem
vindo a aumentar consecutivamente desde as chuvas torrenciais que
transformaram as pitorescas ruas do centro da cidade em rios de lama,
inundaram casas e arrastaram dezenas de carros.
O governador do
estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, disse, numa conferência de
imprensa, que foi “a pior chuva desde 1932”.
Os bombeiros
trabalharam toda a noite na cidade, de 300.000 habitantes, que foi
atingida pelas fortes chuvas, mas tiveram de parar durante algumas horas
por causa da instabilidade do solo, que está alagado.
“A
Prefeitura de Petrópolis está com todas as equipas mobilizadas para o
atendimento às ocorrências. As pessoas estão acolhidas nos pontos de
apoio que funcionam em escolas da cidade”, informou o governo municipal,
citado pela BBC Brasil.
“As
imagens são muito fortes e, provavelmente, vamos amanhecer com imagens
tão ou mais fortes. É realmente uma tragédia grande. […] O que nós vimos
é uma cena muito triste, cena praticamente de guerra”, disse o
governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, na noite de terça-feira à
Globonews.
Só na terça-feira, em apenas três horas, choveu um volume maior do que o esperado para todo o mês de fevereiro.
“Foram
240 milímetros em coisa de duas horas, foi uma chuva altamente
extraordinária”, disse Cláudio Castro. “Mas uniu-se uma tragédia
histórica com um défice que realmente existe e causou este estrago todo,
que sirva de lição para que, desta vez, ajamos de forma diferente, não
se resolvem 40, 30, 20 anos num ano”.
As autoridades temem que a
chuva não dê tréguas à região. A previsão meteorológica indica mais
chuva para Petrópolis nesta sexta-feira e, possivelmente, nos próximos
dias.
O portal UOL
escreve que Petrópolis sabia de 15 mil imóveis em risco na área da
tragédia desde 2017, mas que pouco foi feito na cidade para corrigir a
situação.
O levantamento encomendado pelo município identificou
15.240 casas com risco alto ou muito alto de destruição por consequência
de chuvas no distrito da cidade mais castigado pelo temporal.
O
plano tem um alto nível de detalhe, especificando os recursos que
teriam de ser investidos em cada área, em ações como relocalização de
moradores, saneamento básico e infraestrutura, escreve o portal
brasileiro.
“Até é possível fazer obras de contenção ali naquela
região, mas teria que ser algo monumental para evitar o que aconteceu. A
cidade precisa de mudanças estruturais de habitação e controle urbano”,
sentencia o engenheiro Luís Carlos Dias de Oliveira, da Theopratique, a
empresa que realizou o levantamento.
Mortes aconteceram na Polónia, apesar de o mau tempo se ter feito sentir na República Checa, Holanda, Alemanha e Reino Unido.
Pelo
menos três pessoas morreram devido às fortes tempestades que estão a
atingir o norte da Europa, que também provocaram o corte de energia em
milhares de casas e perturbações no trânsito rodoviário e ferroviário,
informaram hoje as autoridades.
Na Polónia, ventos de até 125
quilómetros por hora danificaram seriamente cerca de 500 casas,
arrancaram telhados, derrubaram centenas de árvores e deixaram 324 mil
casas sem eletricidade. Dois trabalhadores morreram e outros dois
ficaram feridos quando a tempestade derrubou um guindaste num estaleiro
de obras em Cracóvia, no sul da Polónia. Outro homem morreu quando uma
árvore caiu sobre o seu carro no oeste do país.
A República
Checa também foi afetada pelas tempestades e cerca de 300.000 casas
ficaram sem energia. A queda de árvores provocou bloqueios em ferrovias e
estradas, causando grandes transtornos ao trânsito. Três crianças foram
hospitalizadas após sofrerem ferimentos num acidente rodoviário no
sudoeste do país. Os ventos mais fortes, com rajadas de 181 quilómetros
por hora, foram registados em Snezka, a mais alta montanha checa, ao
norte do país.
Na Holanda, atingida por rajadas de 100
quilómetros por hora, um polícia ficou ferido após o telhado de um
edifício comercial desprender-se em Duiven, perto de Arnhem, informou a
televisão pública holandesa NOS. Os bombeiros socorreram duas pessoas
que ficaram feridas após o carro em que viajavam ser atingido por uma
árvore na cidade de Maasluis, no sul do país. O aeroporto Schiphol, em
Amesterdão, relatou atrasos de até 45 minutos em voos, enquanto alguns
serviços de comboio foram cancelados.
Na Alemanha, as escolas
foram encerradas em vários Estados federais e a polícia alertou as
pessoas para não permanecerem em parques e florestas, nomeadamente em
Berlim e Hamburgo. Nenhum comboio de longa distância circulou na manhã
de hoje na parte norte da Alemanha, incluindo Hamburgo e Berlim, disse a
operadora ferroviária Deutsche Bahn. A companhia aérea Lufthansa
cancelou 20 voos, afetando as ligações para Berlim, Hamburgo e Munique a
partir de Frankfurt am Main, o maior aeroporto alemão.
No Reino
Unido, a tempestade Dudley causou interrupções nos transportes na
quarta-feira, embora os danos não tenham sido generalizados. Hoje, o
serviço de meteorologia do Reino Unido (Met Service) emitiu um raro
alerta meteorológico “vermelho” devido à tempestade Eunice, cujas
rajadas de vento chegam a 160 quilómetros por hora e podem colocar vidas
em risco.
A tempestade está atualmente a cruzar o Atlântico e
deve causar “interrupção significativa e condições perigosas devido a
ventos extremamente fortes” quando atingir o continente na sexta-feira,
de acordo com o Met Office.
Vídeo retrata a queda repentina de centenas de melros. Muitos não sobreviveram mas não se consegue perceber porquê.
O vídeo, que partilhamos mais abaixo, poderia ter sido incluído num filme ou numa série de ficção. Mas não foi.
O vídeo é real e mostra um momento invulgar que decorreu no México, na semana passada, no dia 7 de Fevereiro.
As
imagens, retiradas de uma câmara de vigilância colocada numa rua da
cidade Cuauhtémoc, retratam a queda repentina de centenas de melros,
junto a uma casa, ou mesmo para a parte superior da casa.
A
maioria, aparentemente, sobreviveu. Muitos recuperaram de imediato e
voaram. Mas algumas dezenas nunca mais se levantaram – uma filmagem
posterior confirma a morte de muitos melros.
Mas o vídeo não mostra porque isto aconteceu. Uma electrocussão, talvez, num fio eléctrico onde os melros estavam.
Especialistas apontam para a poluição – aquecedores a lenha e agroquímicos – que levou a que as aves inalassem fumo tóxico.
Outras causas prováveis: baixas temperaturas, ave de rapina, ou um predador que originasse um choque forte com uma infraestrutura.
O asteroide 2022 AE1
foi descoberto em 6 de janeiro, e um dia depois, o sistema automatizado
para determinar a órbita de asteróides (AstoD) reconheceu-o como
potencialmente perigoso.
Este sistema calcula automaticamente órbitas de dados de observação
de asteroides fornecidos por telescópios e observatórios em todo o
mundo.
O asteroide estava se movendo tão rápido que não tinha tempo
suficiente para tentar desviar, e a agência espacial europeia (ESA)
disse que, infelizmente, a chance de uma colisão estavaentando.
Para vários dias ocupados de janeiro este ano, os astrônomos
rastrearam o objeto em direção à Terra. Sua trajetória indicou que havia
um achance dele atingir o planeta em 2023, mas estranhamente mudou de
curso.
O asteroide estava a caminho da Terra, e astrônomos já haviam previsto enormes danos de sua colisão em 4 de julho de 2023.
De acordo com a Agência Espacial Europeia (ESA), o asteroide estava
se movendo tão rápido que fisicamente não tinha tempo para desviar.
Após sete dias de observações, a probabilidade de uma colisão com a
Terra aumentou. As primeiras observações foram seguidas por uma semana
dramática quando a Lua cobria um objeto perigoso, e ninguém sabe o que
aconteceu com ele.
Quando a Lua abriu a visão, o telescópio mostrou que a probabilidade
de impacto havia caido drasticamente. Foi confirmado que 2022 AE1 não
impactará a Terra e foi removido da lista de objetos perigosos da ESA.
Os astrônomos prevêem que o asteroide 2022 AE1 passará pela Terra a
uma distância de cerca de dez milhões de quilômetros, que é quase 20
vezes a distância até a Lua.
No entanto, o próprio fato de uma mudança tão aguçada na trajetória
de voo do asteroide permanece estranha. O que ou quem o influenciou
continua sendo um mistério.
O quatro cavaleiros do Apocalipse. Crédito: Wikipedia
Noites tranquilas após os últimos eventos na Ucrânia parecem muito
mais valiosas, mas quantas delas restam? As profecias têm uma
propriedade desagradável – elas se tornam realidade!
Releia o Apocalipse, pois o que está escrito ali começa a se tornar
realidade. A profecia de João não nomeia os três primeiros cavaleiros
pelo nome, mas é impossível cometer um erro – as associações são muito
claras, não podem ser interpretadas de outra forma. O Cavaleiro da
Guerra em um cavalo vermelho com uma espada enorme, Fome em um cavalo
preto com balanças para medir trigo e Morte em um cavalo pálido, seguido
pelo Inferno.
Espero que você se lembre da Profecia de João e não há necessidade de
citá-la novamente. Mas o primeiro cavaleiro levantou questões entre
muitos, porque seu cavalo é branco e o arco está em suas mãos.
“E olhei, e eis um cavalo branco; e
o que estava assentado sobre ele tinha um arco; e foi-lhe dada uma
coroa, e saiu vitorioso, e para vencer.”
A cor branca do cavalo é a cor das batas hospitalares e das máscaras
médicas, a cor da praga que percorreu toda a Terra durante dois anos. As
flechas nas mãos do Cavaleiro significam que a Peste está atingindo
seletivamente as pessoas na multidão. Aqueles que são atingidos por uma
flecha adoecem. E a coroa na cabeça… bem, você adivinhou.
A cor branca do cavalo corresponde à sua natureza médica de angústia.
Agora o Cavaleiro Vermelho chegou. Mas também há, nem sabemos, boas
ou más notícias: isso vai continuar por muito tempo. O Cavaleiro
Vermelho – abre apenas o segundo selo e há sete deles.
Não sabemos por quanto tempo o primeiro cavaleiro – a peste será
levada – as estatísticas ainda estão contando, não sabemos quanto
durarão o segundo e o terceiro cavaleiros. Mas sobre o quarto cavaleiro,
sabe-se que lhe foi dado o poder de “matar a quarta parte da terra”, 25% dos 8 bilhões de pessoas na Terra que são 2 bilhões, então as chances de sobrevivência estão do nosso lado.
Depois disso vem a remoção do Quinto Selo – estas são as almas dos
mártires. O sexto selo é um terremoto e após a abertura do sétimo selo,
como todos os teólogos reconhecem, a vida terrena de uma pessoa
terminará.
Mas a boa notícia é que a quebra dos selos é um processo longo, toda a
manifestação não é um procedimento rápido e pode até não estar dentro
da nossa idade. Mas para o que devemos nos preparar é a fome.
Olhe ao seu redor e veja, onde você pode conseguir comida se as lojas
fecharem? – se a resposta for “não sei” – não leia mais, é inútil para
você, fique na ignorância feliz.
A profecia diz que o Cavaleiro da Fome segura uma balança nas mãos e uma voz diz:
…E olhei, e eis um cavalo preto e o que sobre ele estava assentado tinha uma balança em sua mão. E ouvi uma voz no meio dos quatro animais, que dizia: Uma medida de trigo por um dinheiro (denário), e três medidas de cevada por um dinheiro (denário); e não danifiques o azeite e o vinho.
Um denário é o custo do dia do trabalhador. O denário era pago por um
dia de trabalho não qualificado. Isso significa que o preço do trigo
aumentará, de modo que, para comprar um quilo, você terá que trabalhar o
dia todo.
O que significa “não danifiques o azeite e o vinho”? Como
sabemos, o azeite e o vinho podem tornar-se artigos de luxo. Ou seja, a
fome atingirá apenas os pobres; os ricos “bebendo vinho” não sentirão
fome, os que comem trigo e pão passarão fome.
E, no final, daremos um bom conselho: nenhuma reserva o salvará da
fome. É necessário criar não estoques, mas meios de produção para que,
quando você não tiver mais nada, saiba que em um pequeno pedaço de terra
você pode plantar batatas, pode andar de bicicleta velha e ir atra’s
daqueles patos no lago próximo, e então no rio você pode pegar sargos –
em geral, pelo menos vamos aguentar. Livre de gordura, mas vivos.
Dmitry Rogozin, chefe da agência espacial russa Roscomos, não é estranho às declarações bizarras. E agora ele está de volta.
Após a invasão da Ucrânia pela Rússia, Rogozin reiterou que apontar
novas sanções contra o programa espacial da Rússia pode ter algumas
consequências desastrosas para seus adversários.
De fato, Rogozin chegou ao ponto de nivelar o que parece ser uma ameaça direta aos Estados Unidos.
Rogozin escreveu em um discurso genuinamente no Twitter na quinta-feira.
“Se você bloquear a cooperação conosco, quem salvará a ISS da desorbitação descontrolada e da sua queda nos Estados Unidos.”
Ele também parecia ameaçar vários outros países, apenas para garantir.
Ele escreveu:
“Há também a opção de entregar uma
estrutura de 500 toneladas para a Índia e a China. Você quer ameaçá-los
com tal perspectiva? A ISS não sobrevoa a Rússia, então todos os riscos
são seus. Você está pronto para eles?”
Na quinta-feira, Biden impôs mais uma nova onda de sanções contra o
país, com o objetivo de isolá-lo economicamente do resto do mundo – e
minar ativamente o programa espacial do país.
Rogozin escreveu:
“Como você notou, nós, no entanto,
continuamos a fazer nossa própria espaçonave. E vamos construí-las
expandindo a produção dos componentes e dispositivos necessários em
casa.
Você quer proibir todos os países de lançarem suas naves espaciais nos foguetes russos mais confiáveis do mundo?”
Rogozin também reclamou que as sanções iriam destruir a competição
espacial, acrescentando que Biden estava atrapalhando a cooperação entre
a Rússia e os EUA quando se trata de treinar astronautas…
Hoje não é o mesmo que ontem para alguns em Washington D.C. Para
aqueles que receberam informações confidenciais sobre Fenômenos Aéreos
Não Identificados (UAP/OVNIs), a vida não continua normalmente.
Em uma entrevista recente com o UFO Garage, quando perguntado sobre possíveis eventos iminentes, o ex-diretor da AATIP, Lue Elizondo, declarou:
“Este é um tema altamente em
evolução no momento. Estamos aprendendo coisas todos os dias. Eu acho
que as pessoas ficariam chocadas e algumas ficariam bastante surpresas
com algumas das coisas que estão acontecendo.
Você está se concentrando nos três vídeos que iniciaram a conversa, e há muito mais, e está chamando a atenção de algumas pessoas muito seniores.”
Esses vídeos provavelmente estão sendo vistos por políticos, Pentágono e funcionários da inteligência.
Depois de décadas de sigilo, o manto finalmente está se levantando em tais círculos.
Ao falar com fontes, é nosso entendimento que reuniões e vídeos confidenciais de OVNIs alteraram a vida dos envolvidos.
Não se engane, os OVNIs são agora uma prioridade chave entre os tomadores de decisão.
Dentro do Departamento de Defesa (DoD), existem salas de bate-papo confidenciais inteiras dedicadas aos OVNIs.
E ao contrário de muitos espectadores que pareciam desapontados com a
avaliação preliminar não confidencial da Força-Tarefa OVNI, os
políticos que viram e foram informados sobre sua versão confidencial
estão entusiasmados, e alguns até convocaram audiências públicas.
Como uma fonte do DoD disse ao Liberation Times:
“O relatório não classificado tem 9 páginas, há 64 páginas adicionais no relatório confidencial da UAPTF
e dentro dessas páginas críticas estão os dados que fazem com que o
governo leve os OVNIs a sério e avance com medidas estratégicas para
estudá-los.”
O que quer que estivesse nesses relatórios confidenciais compeliu as
principais luzes políticas no Congresso a apostar seu poderoso capital
político na investigação de OVNIs.
E os políticos querem ver resultados rapidamente e não ficam parados enquanto burocratas sufocam e ofuscam o progresso.
É esse ponto de atrito – Congresso versus burocratas não eleitos
(principalmente dentro do DoD), que agora ameaça transbordar, e haverá
apenas um vencedor – o Congresso.
As tensões estão fervendo?
Caso em questão, a senadora Kirsten Gillibrand
– que na semana passada questionou o indicado a Inspetor Geral (IG) do
DoD sobre a avaliação em andamento do IG que determinará até que ponto o
DoD tomou ações em relação aos OVNIs.
A irritação demonstrada por Gillibrand mostra uma mudança de tom e
sugere frustrações contínuas naqueles dentro do DoD, não querendo
refletir a intenção da linguagem dentro da Lei de Autorização de Defesa
Nacional de 2022 (NDAA).
E há uma arma fumegante que confirma as frustrações que os políticos podem ter.
A porta-voz do DoD, Susan Gough, falou recentemente com o Liberation Times, afirmando:
“Atualmente, estamos coordenando
as orientações de implementação em todo o departamento e com parceiros
interagências para garantir que o AOIMSG atenda à intenção do
Congresso.”
Gough acrescentou:
“Estamos fazendo a transição da
missão da antiga Força-Tarefa OVNI para a AOIMSG. Embora sob uma
resolução contínua, o exame e a análise das incursões de OVNIs no Espaço
Aéreo de Uso Especial continuam nos níveis do ano fiscal de 2021.”
Em outras palavras, desde que o NDAA foi assinado pelo presidente
Biden no ano passado, nada parece ter mudado: a questão urgente das
incursões de OVNIs ainda está sendo investigada nos níveis de 2021.
Isso é alarmante, especialmente quando Elizondo afirma que os incidentes com OVNIs estão ocorrendo o tempo todo.
O tempo acabou para os ofuscadores?
Já se passaram quase três meses, e o DoD ainda está coordenando a
implementação das orientações para garantir que a intenção do Congresso
seja atendida.
Isso não é um bom presságio para o Departamento de Defesa e o
Escritório do Subsecretário de Defesa para Inteligência e Segurança
(OUSD (I&S)), onde o Escritório OVNI atualmente reside.
A primeira reunião informativa confidencial para as comissões do Congresso deve ocorrer no próximo mês.
Se as investigações continuarem nos níveis de 2021, como sugere
Gough, os alarmes estão soando em Washington D.C. e os principais
tomadores de decisão podem estar tomando medidas para acelerar o
progresso.
Os senadores ainda podem estar se perguntando como um escritório de
supervisão como o OUSD(I&S) é capaz de corresponder à intenção do
Congresso, dados seus recursos limitados e incapacidade de contratar.
Como o ex-vice-secretário adjunto de Defesa para Inteligência dos EUA, Christopher Mellon, afirmou anteriormente:
“Como ex-funcionário da OSD, estou
chocado que o DepSecDef atribui a função OVNI a uma equipe de
supervisão sem financiamento OVNI, autoridade de linha, contratação,
comando ou capacidades técnicas. De fato, a incapacidade do USDI de se
envolver efetivamente na questão dos OVNIs é o motivo pelo qual tão
pouco mudou ou foi realizado desde 2004.”
Espere mudança em breve
Então, o Congresso está prestes a tomar grandes medidas? Ou tal ação já ocorreu?
Falando com Jimmy Church
na semana passada, Lue Elizondo afirmou que os chefes mais racionais
dentro do OUSD (I&S) estão prevalecendo e começando a perceber que
precisam levar os OVNIs a sério, trabalhando com o Diretor de
Inteligência Nacional (DNI) e outros serviços militares.
Elizondo também afirmou que o artigo no Debriefde Christopher Mellon criticando a Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) foi lido por muitas pessoas importantes.
Elizondo agradeceu ao administrador da NASA, Bill Nelson, e à Diretora de Inteligência Nacional, Avril Haines, por seus trabalhos, por se tornarem vocais em público e por defenderem a causa.
Lue não parece preocupado com a aparente inação dentro do OUSD
(I&S) – o que sugere que grandes esforços estão ocorrendo nos
bastidores para remediar a situação.
Agora temos o Congresso junto com altos funcionários públicos (como Avril Haines) se posicionando.
Tudo isso sugere que os grandes bloqueadores da transparência da USAF e OUSD(I&S) estão sendo encurralados.
Agora, algo tem que ocorrer.
As eleições intermediárias estão chegando em novembro deste ano, dias
após o lançamento de uma versão não classificada de um novo relatório
OVNI.
E os principais políticos querem resultados e justificativas antes dos eleitores irem às urnas.
Esses políticos e outros como Haines têm um bastão maior para
empunhar do que os ofuscadores do DoD e podem até impactar os orçamentos
militares.
Espere mudanças muito em breve. As coisas estão se movendo muito rápido.
O Telescópio Espacial James Webb
da NASA (de sigla em inglês, JWST) ainda nem iniciou oficialmente as
operações científicas, mas os astrônomos já estão ansiosos para procurar
civilizações alienígenas usando o observatório super caro.
O telescópio é poderoso o suficiente para visualizar diretamente
exoplanetas individuais orbitando estrelas distantes, uma perspectiva
tentadora que alguns dizem que poderia nos levar a descobrir de uma vez
por todas se estamos sozinhos no universo – ou não.
Em um artigo ainda não revisado por pares descoberto pelo Universe Today,
uma equipe de astrônomos da NASA e outras instituições sugeriram que o
JWST poderia ser usado para detectar planetas com traços detectáveis
de clorofluorcarbonetos (CFCs) em sua atmosfera.
O raciocínio deles: gases de efeito estufa como os CFCs podem ser
sinais de civilizações extraterrestres, já que os mesmos gases levaram a
humanidade a abrir um buraco na camada de ozônio da Terra, em um claro
marcador de uma civilização industrializada. Em suma, os alienígenas que
poluíram sua atmosfera podem fornecer um sinal de vida extraterrestre.
A equipe até identificou um bom primeiro alvo para procurar CFCs: TRAPPIST-1,
um sistema composto por vários planetas do tamanho da Terra orbitando
uma estrela anã vermelha a meros 40 anos-luz de distância.
O artigo informa:
“Os CFCs são um exemplo notável de
uma assinatura tecnológica na Terra, e a detecção de CFCs em um planeta
como TRAPPIST-1e seria difícil de explicar através de quaisquer
características biológicas ou geológicas que conhecemos hoje.”
O TRAPPIST-1 é relativamente fraco, o que significa que os
espectrômetros infravermelhos do JWST não seriam dominados por ele. De
fato, nosso próprio Sol seria muito brilhante se um telescópio como o
JWST tentasse a mesma coisa, mas do ponto de vista TRAPPIST-1.
Mas isso pode mudar em breve à medida que desenvolvermos tecnologias ainda mais capazes.
A equipe concluiu:
“Nas próximas décadas, haverá pelo
menos duas assinaturas tecnológicas passivas da Terra, emissões de
rádio e poluição atmosférica, que seriam detectáveis por nossa própria
tecnologia ao redor da estrela mais próxima.”
Muitos pesquisadores de OVNIs estão relutantes em abordar a teoria de que “alienígenas estão comendo nossas almas”. O fato é, porém, que há muito mais do que alguns relatos desse tipo registrados.
Na verdade, é justo e correto dizer que há um número incrível de
casos desse tipo. O problema, no entanto, é que, para muitos na
ovnilogia, o assunto é tão preocupante e perturbador que eles decidem
ignorá-lo completamente.
Antes de chegarmos ao ângulo de “comer”, vamos primeiro argumentar
que existe de fato uma conexão entre a questão da abdução alienígena e a
alma humana. Você pode se surpreender com a escala de tais encontros.
Um dos primeiros – e mais intrigantes – casos registrados veio de um
homem chamado Paul Inglesby. Apenas um ano antes da Segunda Guerra
Mundial estourar em 1939, Inglesby – que morreu em 2010 – teve um caso
gravíssimo de malária. Tão grave foi que por um tempo Inglesby pairou
perigosamente naquele misterioso domínio entre a vida e a morte. Foi
nesse estado de limbo que Inglesby teve um sonho assustador.
Anos depois, ele lembrou como tudo aconteceu: era um tempo
indeterminado no futuro da Terra e naves semelhantes a OVNIs estavam
voando pelos céus cheios de fogo e fumaça de nosso planeta radioativo em
ruínas e lançando mísseis nucleares em nossas principais cidades. –
matando bilhões e causando destruição em todo o planeta. Porém, os OVNIs
não eram pilotados por extraterrestres, mas por entidades demoníacas
cujo objetivo era sugar as almas daqueles mortos no inferno de fogo, que
estava rapidamente dominando a Terra e quase tudo nela.
Para Inglesby, foi literalmente um alerta. A malária desapareceu,
Inglesby saiu de seu estado inconsciente, e passou o resto de sua vida
perseguindo uma carreira na igreja e alertando as pessoas para evitar a
questão dos OVNIs – temendo que isso levasse as pessoas a serem
enredadas por monstros demoníacos malévolos, todos os quais Inglesby
descreveu em seu livro de 1978, “UFOs and the Christian” (“Os OVNIs e o Cristão”, em tradução livre).
A perturbadora história de Paul Inglesby remonta à década de 1930, e
foi na década de 1950 que ele começou a falar sobre seu sonho de
pesadelo – depois que percebeu que o que havia visto em 1938 eram
imagens de explosões nucleares e “nuvens de cogumelo” do tipo que era muito familiar na década de 1950.
É importante notar, porém, que a questão de uma conexão entre OVNIs,
alienígenas e a alma humana realmente não veio à tona em nenhum grau
significativo até o final da década de 1980 – algo que nos leva de volta
à questão do best-seller de Whitley Strieber de 1987, “Comunhão“.
Quando a notícia do livro planejado de Strieber foi divulgada, a
maioria dos ovniólogos presumiu que o livro, em termos de conteúdo e
teorias, seria bastante parecido com o “The Interrupted Journey” (“A Jornada Interrompida“, em tradução livre) of 1966, de John Fuller, e com o livro “Missing Time” (“Periodo de Tempo Perdido“, em tradução livre), de Budd Hopkins, de 1981.
Ambos os livros aderiram à teoria agora familiar de que os
alienígenas estão roubando nosso DNA para salvar suas espécies em
declínio. Bem, eles certamente estão roubando algo, mas não é o nosso
DNA. As revelações de Strieber foram, em muitos aspectos, muito
distantes dos escritos de Hopkins e Fuller, e é por isso que o livro
criou uma tempestade de fogo naqueles locais onde os ovniólogos
frequentam.
Em “Comunhão”, Strieber deixou bem claro que seus próprios
encontros com os visitantes – e os outros com quem ele havia falado –
revelaram uma conexão surpreendente entre abduções alienígenas e a alma
humana; até mesmo uma conexão de mudança de paradigma. Em seu livro,
Strieber falou sobre como os abduzidos sentiram suas almas sendo “arrastadas” de seus corpos durante as abduções. O próprio Strieber foi informado por seus abdutores que eles “reciclam”
almas humanas. Isso soa bastante reconfortante, pois sugere que a
reencarnação pode ser uma realidade – algo que nos garantirá mais vidas
após esta.
Mas, toda a verdade estava sendo contata a Strieber pelos seus
captores? Ou foi uma tentativa da parte deles de empurrar as coisas para
um caminho diferente e mais atraente?
Certamente, Strieber admitiu algo notável que sugere que ele
reconheceu que nem tudo era bom e positivo. Strieber disse que, quanto
mais ele se aprofundava no assunto de seus encontros, e enquanto tentava
entender o que estava acontecendo, era incapaz de banir de sua mente as
teorias de Charles Fort. Para quem não sabe, Fort era um escritor
aclamado sobre todos os tipos de fenômenos paranormais. Fort sugeriu
sombriamente que, nas próprias palavras de Strieber em seu livro de
1988, “Transformação“, nós, a raça humana, somos “animais aqui para o abate e incapazes de ver os significados maiores e mais terríveis que nos cercam”.
Quanto às opiniões de Charles Fort, elas podem ser lidas em seu título clássico de 1919, “The Book of the Damned” (“O Livro dos Condenados“, em tradução livre).
Fort escreveu:
“Acho que somos propriedade. Devo
dizer que pertencemos a algo: Que uma vez, esta terra era a Terra de
Ninguém, que outros mundos exploraram e colonizaram aqui, e lutaram
entre si pela posse, mas que agora é propriedade de algo: Esse algo
possui esta terra – todos os outros foram expulsos.”