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sábado, 7 de abril de 2012

Estados Unidos se preparam para invasão do Irã



Os EUA estão enviando um grupo de assalto anfíbio e dois mil fuzileiros navais para o Golfo Pérsico. Com mais um porta aviões na porta do Irã, os EUA ainda insistem que “é um envio regularmente programado”,

O “Grupo Iwo Jima de Prontidão Anfíbia” é composto do navio de assalto anfíbio USS Iwo Jima, navio anfíbio de transporte USS New York, e o navio USS Gunston Hall. Também é reforçado com um submarino atômico e um esquadrão de helicópteros da marinha.

O grupo, que é “uma força baseada no mar que pode ser adaptada a uma variedade de missões”, deixou o porto na terça-feira e está indo para o Golfo, a Marinha dos EUA diz.

Mais de 2.000 fuzileiros navais EUA estão a bordo do Iwo Jima, quando o grupo faz uma parada na Carolina do Norte.

Muitos dos marines são veteranos de combate terrestre no Iraque e no Afeganistão .

Os EUA já tem um grupo de anfíbios com uma unidade expedicionária da marinha na região do Golfo. O Makin Island Group Anfíbio Pronto foi implantado em janeiro, após ameaça do Irã em fechar o Estreito de Ormuz, uma rota crucial que permite a entrega de cerca de 20 por cento do petróleo mundial.

O Irã tem repetidamente reiterado esta ameaça durante os últimos seis, enquanto os EUA e seus parceiros da OTAN continuam a aumentar a sua presença naval na região.

Os EUA tem consciência de que o Irã tem recursos suficientes para minar o estreito dentro de um período relativamente curto de tempo. O General Michael Dempsey, presidente do Joint Chiefs of Staff EUA, disse anteriormente que os EUA devem estar preparados para reabrir o Estreito de Ormuz pela força.

Em março, os EUA enviaram mais quatro caça-minas para se juntar aos que já implantou por lá, trazendo o número total na região para oito.

Dois grupos de batalha da Força Aérea, liderados pelo USS Carl Vinson e USS Abraham Lincoln, estão patrulhando as águas em torno do estreito. Mais um navio atômico, o USS Enterprise, é esperado para se juntar a eles no próximo mês.

Embora muitos funcionários norte-americanos, incluindo o presidente Obama, ainda insistem em usar a diplomacia e sanções, eles admitem que “todas as opções estão sobre a mesa” para forçar o Irã a abandonar seu programa nuclear.

Enquanto isso, Israel – o mais próximo aliado dos EUA na região – considera um Irã nuclear como “uma ameaça existencial”, que precisa ser resolvida o mais rapido possível. Na semana passada, o ministro da Defesa de Israel Ehud Barak, falou de um prazo de três meses para o Irã a desistir de suas ambições nucleares ou enfrentar um ataque.



Por Sidney Miron com informações do RT

FONTE


EUA COMPRA 450 MILHÕES DE CARTUCHOS DE MUNIÇÃO "HOLLOW POINT" PONTO 40 PRA QUÊ?

Nas últimas semanas o Departamento de Segurança Interna dos USA encomendou recentemente 450 milhões de cartuchos de munição de ponta oca [hollow point] - Para quem não sabe - ""Hollow point"" é munição para parar a pessoa, sem chances de sobrevivência, abre um enorme buraco no corpo. A coisa é para exterminar! Eles estão se preparando para algo "BIG". (laura botelho) Os 450 milhões de cartuchos devem ser entregues em até cinco anos. A quantidade de munição supera a quantidade de pessoas que vivem nos EUA e muitos perguntam os motivos por trás de uma compra grande. Os Techsystems Alliant é a empresa fornecedora de munições para DHS e do ICE e, embora as agências alegam que esses projéteis devem ser utilizados para a prática de tiro ao alvo muitos acreditam que eles têm outra coisa em mente. FEMA?? Lei Marcial? Ou o que estão pretendendo fazer com toda essa munição? Nota Wikikpédia: Nos projéteis Hollow point (ponta oca) também conhecida como bala dundum, a cavidade na ponta ajuda a expansão do projétil quando o mesmo atinge o alvo, aumentando o seu diâmetro e, consequentemente, a transmissão de energia, a destruição dos tecidos e o sangramento. Seu uso e bastante difundido em caçadas e no meio policial. Pela Convenção de Genebra seu uso militar é totalmente proibido. http://pt.wikipedia.org/wiki/Hollow_point 450 milhões de projéteis para tiro ao alvo? Será que somos tolos em acreditar nisso? Meus amigos e leitores, estamos a tempos avisando que as coisas estão acontecendo num ritmo muito acelerado, não percam o foco de todos os assuntos que envolvem NWO, EUA, Israel, Irã etc. BIG EVENT á caminho, preparem-se, não teremos surpresas boas, infelizmente.

Fonte:http://celiosiqueira.blogspot.com.br/2012/04/eua-compra-450-milhoes-de-cartuchos-de.html

LHC bate novo recorde de energia


Era quase meia-noite, hora de Lisboa, na madrugada de quarta para quinta-feira, quando a equipa técnica de turno no Large Hadron Collider (LHC), o detector de partículas do Laboratório Europeu de Física de Partículas (CERN), perto de Genebra, na Suíça, declarou que os dois feixes de protões da máquina, cada um com uma energia de 4 TeV, se encontravam “estáveis”.

 
Isto significa que, a partir de agora e até ao final de 2012, a energia de colisão dos protões no LHC passa a ser de 8 TeV – mais 1 TeV do que em 2010 e 2011. Embora se trate de um “aumento modesto”, explica o CERN em comunicado, “corresponde a uma capacidade, talvez várias vezes superior, de detectar certas partículas hipotéticas” – partículas como o célebre bosão de Higgs, que, a existir, confere, segundo o chamado Modelo Padrão, a sua massa às outras partículas subatómicas.

No final de 2011, com cada um dos seus feixes a funcionar com 3,5 TeV de energia, os cientistas responsáveis pelas duas experiências que no LHC procuram o fugidio bosão de Higgs tinham anunciado resultados que, sem serem conclusivos, sugeriam que a tão procurada partícula tinha sido produzida no acelerador – e que até se poderia tratar de um bosão de Higgs “supersimétrico”. Se assim fosse, a descoberta corroboraria a Teoria da Supersimetria, que estende o Modelo Padrão e poderá permitir explicar, nomeadamente, a existência de matéria escura no Universo.

No início de 2012, o LHC parou seis semanas para permitir a manutenção técnica anual de rotina – e só hoje é que voltou a funcionar em velocidade de cruzeiro, por assim dizer. O acelerador vai permanecer activo até finais de 2012. A seguir, interromperá a sua actividade até finais de 2014, de forma a poder ser preparado para funcionar, no final desse período de dois anos, à potência de 13 TeV (6,5 TeV de energia para cada feixe de protões). O objectivo final é atingir uma energia de colisão de 14 TeV.

Fonte: http://www.publico.pt/Ci%C3%AAncias/lhc-bate-novo-recorde-de-energia-1540931

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Estudo mostra efeitos da redução de gelo e neve em animais e plantas

Quantidade de alguns seres vivos diminui, impactando cadeia alimentar.
Plantas de regiões frias também podem ficar mais vulneráveis.




Exemplar de foca-harpa, encontrada na costa do Canadá e parte da Groelândia. Derretimento do gelo afeta reprodução da espécie. (Foto: Joe Raedle/Getty Images/AFP) 

Animais e plantas sofrem ameaças do derretimento da cobertura de gelo nos polos e da redução da quantidade de neve. Um novo estudo, publicado na edição de abril da revista científica "BioScience", analisou pela primeira vez os impactos de longo prazo dessas mudanças nos organismos vivos.

A quantidade de micróbios que vivem abaixo da camada de gelo, por exemplo, diminui com o derretimento, segundo a pesquisa. Isto impacta toda a cadeia alimentar que se inicia no microorganismo.

Assim, o número de microalgas que se alimentam dos micróbios também cai, levando à redução dos crils. Eles, por sua vez, são fonte de alimento para pássaros e mamíferos marinhos.

Já a alteração na quantidade de neve pode impactar a disponibilidade de terra para determinadas espécies de plantas. Além disso, a camada de neve que cobre o solo pode funcionar como um isolante térmico, que preserva as raízes dos vegetais. Menos neve poderia levar a raízes mais sucetíveis a doenças.

Os cientistas que conduziram o estudo fazer parte de um grupo de pesquisa interdisciplinar chamado Rede de Pesquisa Ecológica de Longo Termo.

Em 24 horas, 2,7 mil refugiados sírios chegaram à Turquia, diz TV

País mantém portas abertas para os sírios.
Turquia já recebeu cerca de 21 mil refugiados.


A entrada de refugiados sírios na Turquia se intensificou nas últimas 24 horas com a chegada de pelo menos 2,7 mil pessoas através da fronteira, segundo dados da emissora turca "NTV".

Por outra parte, a agência de notícias "Anadolu" informou que o ministro das Relações Exteriores turco, Ahmet Davutoglu, entrou em contato durante a madrugada com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, para comunicar que o número de refugiados sírios alcançava 2,5 mil.

Segundo Davutoglu, no lado sírio da fronteira estão sendo produzidas intensas operações com helicópteros militares, acrescentou a Anadolu.

A Direção de Catástrofes e Situações de Emergência turca (AFAD, na sigla em inglês) informara ontem da chegada de 1,6 mil refugiados em 48 horas, com o que ascendeu a 21 mil o número de sírios amparados atualmente em acampamentos na Turquia, mas a tendência parece ter se intensificado nas últimas horas.

A NTV relata que os refugiados chegam - carregados de sacolas e malas - em tratores, motocicletas ou micro-ônibus.

Desde que o fluxo de refugiados começou, em maio do ano passado, a Turquia segue uma política de portas abertas e aceita a entrada, sem formalidades e em qualquer ponto da fronteira, de todos os sírios que desejam sair de seu país.

Os recém-chegados são recolhidos habitualmente por caminhonetes militares ou ambulâncias e transferidos a algum dos sete acampamentos estabelecidos na província fronteiriça de Hatay, no sul do país.

Mais de oito mil refugiados sírios foram transferidos ontem a uma recém-construída cidade de casas pré-fabricadas na vizinha província de Kilis, e há outra preparada para um número ainda maior na província de Gaziantep, ao nordeste de Hatay.

Fonte:g1.globo.com

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Aquecimento global: a gravidade terrestre está mudando!

Aquecimento global: a gravidade terrestre está mudando!Novo estudo apresentado pela NASA mostra que a gravidade mudou devido ao degelo terrestre.
(Fonte da imagem: Reprodução/Daily Mail)

Um novo estudo, divulgado pela NASA, concluiu que a temperatura da Terra subiu 0,75 ºC desde 1900, causando uma mudança no campo gravitacional terrestre devido ao derretimento de geleiras. A missão GRACE, que enviou dois satélites ao espaço para realizar medições detalhadas sobre a gravidade do planeta, apresentou novas imagens que confirmam essa informação.

De acordo com uma notícia publicada pelo jornal britânico Daily Mail, o estudo — chamado Met Office — reuniu dados coletados em estações meteorológicas localizadas na Rússia, Canadá e África, além de medir a temperatura dos mares, apresentando informações mais completas e precisas que as dos registros anteriores.
(Fonte da imagem: Reprodução/Daily Mail)

Segundo os pesquisadores, os registros indicam que os anos mais quentes foram os de 2005 e 2010, e as 10 temperaturas mais altas ocorreram durante os últimos 14 anos. O estudo deve ser disponibilizado em breve, fazendo públicas todas as informações, evitando que ocorram escândalos como o Climategate, no qual os cientistas foram acusados de forjar dados sobre o aquecimento global.

Os satélites da missão GRACE realizaram levantamentos sobre o derretimento de glaciares da Groenlândia, mostrando com bastante precisão que estes sofreram uma enorme perda de massa entre 2002 e 2011, correspondendo a um aumento no nível dos mares de 0,7 milímetro por ano. Tal aumento, mesmo que discreto, faz com que o campo gravitacional da Terra sofra alterações, que podem ter consequências no futuro.


Fonte:tecmundo.com.br

Motor suíço irá à Lua com 0,1 litro de combustível





motor econômico

Que tal enviar uma sonda espacial da Terra à Lua gastando um décimo de litro de combustível?
É o que prometem engenheiros da Escola Politécnica de Lausanne, na Suíça.

Eles apresentaram o primeiro protótipo de um motor-foguete ultracompacto cujo objetivo declarado é "reduzir drasticamente o custo da exploração espacial".

O motor inteiro, incluindo combustível e controle eletrônico, pesa 200 gramas e foi projetado especificamente para impulsionar satélites e sondas espaciais de pequeno porte.

O motor é a primeira peça de umsatélite-gari para limpar o lixo espacial, cuja construção foi proposta há cerca de um mês.

Ele também será usado em uma constelação de nanossatélites que a Alemanha está construindo para gravar sinais de rádio de frequência ultrabaixa no lado oculto da Lua.

Liberdade para os satélites

Com a miniaturização dos equipamentos, os nanossatélites caíram no gosto dos cientistas porque seu custo de fabricação e de lançamento é muito mais baixo do que um satélite convencional.

Seu grande inconveniente é justamente a falta de propulsão, o que limita sua capacidade de coleta de dados científicos de elevada precisão.

"Até agora, os nanossatélites ficam travados em suas órbitas. Nosso objetivo é torná-los livres," disse Herbert Shea, coordenador do projeto.

Motor iônico

Em vez de um combustível inflamável, o novo minimotor espacial usa um líquido iônico, um composto químico chamado EMI-BF4, que funciona tanto como solvente quanto como eletrólito.

Ele é composto de moléculas eletricamente carregadas, ou íons - como o sal de cozinha, com a diferença que o combustível do foguete é líquido a temperatura ambiente.

Para que o motor funcione e empurre o satélite, os íons são arrancados do líquido e ejetados por um campo elétrico.

Esse é o princípio básico do motor iônico: o combustível não é queimado, ele é expelido.

A saída do motor iônico também não é feita por aquele bocal tradicional dos motores foguetes: são mais de 1.000 furos por centímetro quadrado em uma placa de silício.

Funcionamento do motor iônico

Primeiramente o combustível é levado por capilaridade até um reservatório na extremidade dos microbocais.

Lá os íons são extraídos por um eletrodo mantido a uma tensão de 1.000 volts, acelerados, e finalmente emitidos da traseira do satélite, produzindo o empuxo.

A polaridade do campo elétrico é revertida a cada segundo, permitindo que tanto os íons negativos quanto os positivos sejam ejetados.

Ao contrário de um motor foguete comum, que queima o combustível, o motor iônico acelera lentamente, mas continua acelerando por muito mais tempo - sua aceleração é de um décimo de milímetro por segundo ao quadrado, o que significa que ele faz de 0 a 100 km/h em 77 horas.

Tirando a limpo

Os testes mostraram que, depois de seis meses de funcionamento, a velocidade do micromotor iônico passou de 24.000 km/h - típica de um objeto em órbita da Terra - para 42.000 km/h.

"Nós calculamos que, para alcançar a órbita lunar, um nanossatélite de 1 quilograma impulsionado por nosso motor vai levar seis meses e consumir 100 mililitros de combustível," explicou Muriel Richard, membro da equipe de desenvolvimento.

Depois de ter levantado suspeitas e recebido críticas quando da apresentação do projeto do satélite-gari, o CleanSpace, os engenheiros suíços agora afirmam que pretendem finalizar o protótipo do seu limpador de lixo espacial em um ano.

O protótipo será testado com o nanossatélite SwissCube, que já está fora de operação, mas ainda em órbita.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Aviões não tripulados podem usar motores nucleares para circular por meses sem parar

Forças Armadas querem usar reator nuclear para fazer veículo voar por muito tempo sem precisar ser reabastecido.


(Fonte da imagem: Reprodução/Dvice)


Já imaginou como seria voar em um avião que não precisasse fazer nenhum tipo de parada? Em um mundo ideal, as escalas para que o piloto possa descansar ou substituir a tripulação já fatigada não existiriam e o tempo de voo até o destino final seria menor do que o que acontece hoje em dia. Embora pareça algo fantasioso, essa realidade pode estar mais próxima do que muita gente imagina.

O exército dos Estados Unidos está desenvolvendo um conceito de aeronave militar não tripulada capaz de percorrer distâncias enormes sem nenhuma pausa. Para isso, a solução encontrada foi substituir o combustível por um pequeno reator nuclear, o que viabilizaria as longas viagens ininterruptas.

A novidade está sendo feita em uma parceria das Forças Armadas norte-americanas com a Sandia National Labs e deve usar hélio refrigerado para manter a temperatura do motor em um nível estável. Isso significa que teríamos um equipamento mais resistente e duradouro, pois manteria o metal longe de seu ponto de fusão. Por maior que seja a energia liberada, o gás conseguiria evitar qualquer problema.

No entanto, viabilizar esse tipo de projeto não é tão simples. Por usar material radioativo como combustível, a existência de um veículo assim envolve várias questões políticas, principalmente em um momento em que Ocidente e Oriente vivem travando discussões sobre esse tipo de coisa.

Se um avião norte-americano cair em solo iraniano, por exemplo, o incidente nuclear pode se transformar no pretexto para um conflito, já que as suspeitas de sabotagem e ataque proposital inevitavelmente aparecerão.


Fonte:tecmundo.com.br

2030 iniciará o fim da humanidade, segundo cientistas da década de 70

Com análises de cinco fatores vitais da existência humana, cientistas definiram os rumos da população por muitas décadas. E até agora eles acertaram bastante.
(Fonte da imagem: Reprodução/Smithsonian)

Esqueça o que estão falando sobre 2012: o declínio da humanidade vai ocorrer em 2030. Pelo menos é o que afirmaram alguns cientistas do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts, Estados Unidos), em 1972. Isso mesmo, foi naquele ano que “The Limits of Growth” (“Os Limites do Crescimento”) foi publicado, mostrando uma série de previsões para o futuro da Terra.

Eles examinaram cinco variáveis muito importantes para definir o que aconteceria nos 60 anos que se seguiriam: população mundial, níveis de industrialização, poluição, produção mundial de alimentos e esgotamento de recursos. E depois de vários cálculos, chegaram à conclusão de que a decadência começaria em 2030, devido principalmente à falta de recursos para toda a população.
Entendendo o gráfico

Como você pode ver no gráfico postado acima, até agora as previsões têm sido bastante acertadas. Para que você entenda melhor o que significa a imagem: a parte mais opaca significa a tendência histórica entre 1900 e 1970 (período analisado); a coluna cinza mostra duas situações (pontilhada e cheia, sendo previsão e realidade, respectivamente) e depois disso aparecem as previsões para o futuro, que mostram o declínio em 2030.

Isso não significa que a população mundial será dizimada. A verdade é que devido à escassez de produtos essenciais para a sobrevivência, muitos devem acabar perecendo. É possível que por várias gerações esta seja a tendência. As previsões do MIT não mostram se algum dia a quantidade de seres humanos vai voltar a crescer.

Fonte:tecmundo.com.br

terça-feira, 3 de abril de 2012

Raios são guiados por pulsos de laser

Em cima, o raio artificial disparado de forma normal, com o laser desligado. Embaixo, o direcionamento preciso do raio pelo laser de pulsos. [Imagem: Forestier et al./AIP] 


Guiando um raio

Enquanto raios laser são parte do nosso dia-a-dia, raios guiados por laser são algo bem diferente.

André Mysyrowicz e seus colegas do instituto ENSTA, na França, estão há anostentando encontrar formas de guiar os raios durante as tempestades, evitando que eles atinjam áreas sensíveis.

Agora eles conseguiram, pelo menos em uma condição experimental.

Hoje já existem lasers capazes de gerar pulsos com durações muito pequenas, mas que atingem potências na faixa dos terawatts - trilhões de watts.

Esses pulsos são tão intensos que arrancam moléculas do ar, criando canais de ar ionizado ao longo da rota de disparo do laser.

Essas rotas focalizam a luz do laser em zonas de altíssima intensidade, chamadas filamentos, que mantêm o ar ionizado algum tempo depois que o pulso de laser passou.
Esse é o caminho aberto para que o raio passe.

Aproveitamento da energia dos raios

 O experimento foi feito entre dois enormes eletrodos, que produzem um arco voltaico, simulando um raio, a uma distância de 50 metros um do outro.

Em condições normais, o arco apresenta o mesmo desenho caótico da rota dos raios.

Mas, quando o laser foi ligado, o raio artificial seguiu perfeitamente a trajetória retilínea criada por ele, atingindo o eletrodo sempre na posição prevista.

A ideia, quando tornada prática, é disparar o laser nas nuvens carregadas, antes que elas descarreguem-se em raios disparados aleatoriamente. Assim, os raios poderão ser guiados para áreas seguras.

Contudo, embora os cientistas falem muito em evitar danos às estruturas civis, há sempre um olho na possibilidade de aproveitamento da energia dos raios, embora ainda não exista tecnologia para armazenar tanta potência, despejada de forma tão rápida.

Fonte:inovacaotecnologica.com.br

Arquivos inexplicados da NASA: estamos sozinhos no Universo?

Programa de TV analisa documentos da agência espacial norte-americana sobre a existência de OVNIs.

(Fonte da imagem: Reprodução/Science Channel)

Desde que a NASA começou a explorar o espaço na década de 60, temos visto imagens incríveis do Universo e especulado sobre a existência de vida em outros planetas. O fato de astronautas de missões como a Apollo, Gemini e Skylab terem avistado e registrado com suas câmeras inúmeros objetos e luzes não identificados — os OVNIs —, só reforça essa ideia.

Com o objetivo de esclarecer o que as imagens mostram — e aguçar a nossa curiosidade —, o Science Channel produziu uma série de programas intitulada “Are We Alone?” (Estamos sozinhos?, em uma tradução livre), na qual analisa todo esse material e lança a questão: será que essas informações realmente são suficientes para provar a existência de vida extraterrestre?

Algumas explicações possíveis

Através de comentários de cientistas de renome e relatos de astronautas, o programa analisa vários episódios interessantes, como o vivido pelo piloto Jim McDivitt, da missão Gemini IV.

Durante um dos voos, McDivitt afirmou ter visto o que ele descreveu como uma espécie de “lata de cerveja com um longo lápis preso a ela”. O piloto nunca pôde identificar o que viu nem provar que se tratava de um OVNI e, apesar de ter feito várias fotos, a NASA classificou o objeto como uma peça da própria nave. McDivitt se recusa a aceitar essa explicação e nega que as fotos que a agência devolveu sejam as mesmas tiradas por ele.

Outro episódio, desta vez vivido pela tripulação da Columbia, descreve a visualização de vários objetos circulares de grande tamanho, que se aproximaram e voaram ao redor de um cabo que se rompeu enquanto os astronautas tentavam lançar um satélite.

As imagens foram registradas pelas câmeras da missão, mas neste caso, parece que os objetos não passavam de partículas em suspensão que, ao ficaram desfocadas pela câmera, davam a impressão de ser objetos muito maiores.

Sem explicação

Seriam problemas de percepção, ilusão de óptica ou sugestão? Embora o programa tente encontrar uma explicação para todos os objetos avistados durante as missões espaciais, nem todos eles puderam ser esclarecidos, e muitos cientistas acreditam na existência de vida extraterrestre.

De acordo com esses cientistas, estamos começando a descobrir a existência de planetas comcondições semelhantes às da Terra, o que abre a possibilidade de que exista vida inteligente lá fora. E você, acredita que estamos sozinhos no Universo ou que realmente pode existir vida em outros planetas?

Fonte:tecmundo.com.br

segunda-feira, 2 de abril de 2012

As 5 razões porque os governos não revelam a verdade sobre os OVNIs, de acordo com Staton Friedman

Em palestras para pessoas de mais de 600 universidades, Friedman tem anunciado que as naves alienígenas têm estado por aqui por décadas, e que os governos têm tentado manter este fato em segredo.

Stanton Friedman, um físico que já trabalhou para a Westinghouse e a General Electric, tem dedicado muito de sua vida adulta tentando decifrar os mistérios dos OVNIs.

Ele deduziu que existam 5 razões para os governos acobertarem aquilo que ele chama de “Watergate Cósmico“:

1. Os agentes dos governos querem descobrir como que as naves que caíram funcionam.

2. Nenhum desses governos quer que um governo inimigo sabia o que já foi descoberto.

3. Se alguma personalidade importante e confiável, digamos a rainha da Inglaterra ou o papa, revelarem a respeito dos OVNIs, a sociedade ficaria abalada nós ‘terráqueos’ pensaríamos em nós mesmos como um só povo, ao invés de diferentes nações.

4. O quarto problema seria a respeito da perspectiva cristã fundamentalista, de que os alienígenas sejam o “trabalho do demônio“, como disseram o fundador do 700 Club, Pat Robertson, e o falecido Reverendo Jerry Falwell. Os dois disseram que a Terra possui a única vida inteligente no universo.

5. Uma confirmação pública levaria ao caos econômico mundial.

Friedman lembra que a imposição de segredos é forma de vida dos governos. Ele prega que, sem dúvida, milhares e milhares de avistamentos têm sido confirmados e mantidos em segredo pelo governo dos EUA.

Ele diz que só pode supor o porquê dos alienígenas estarem investigando o nosso planeta, mas que há inúmeras razões para isso, dentre as quais vão desde pesquisa científica, até mineração de metais precisos, já que a Terra é um planeta muito denso. Ou ainda, diz ele, “talvez eles estejam avaliando o nosso comportamento“.

Fonte:http://www.register-herald.com

Asteroide passou perto da Terra no domingo! E era verdade

Neste primeiro de abril, um asteroide passou a menos de 200 mil km da Terra, mas o fato não assusta os astrônomos.


 
(Fonte da imagem: Reprodução/NASA)


No dia primeiro de abril (ontem), algumas notícias começaram a circular sobre a aproximação de um asteroide que poderia passar muito perto da Terra. Como no dia, muitos sites publicam matérias inverossímeis (e até o Tecmundo embarca nessa), nem todos acreditavam que as informações da NASA poderiam ser reais. Mas eram...

O site do programa Near Earth Object, da NASA, publicou alguns dados concretos sobre o 2012 EG 5 (nome atribuído ao asteroide). Segundo a Agência Espacial Norte-Americana, a distância entre a Terra e o asteroide foi de 0,6 LD – ou seja, 60% da distância entre o planeta e a Lua (mas não exatamente entre os dois corpos). Como você pode ver nesta página, o diâmetro dele varia entre 36 e 81 metros.

Todos os dias, diversos asteroides passam pela Terra, mas são raros os que atingem distâncias inferiores à da Lua. Apesar de tudo, desta vez não há motivos para preocupações. Mesmo passando nas proximidades da Terra, ele não aparece na lista de corpos que oferecem ou ofereceram risco de impacto.



Fonte:tecmundo.com.br

sexta-feira, 30 de março de 2012

Planetas podem ser expulsos da Via Láctea a 48 milhões de km/h

Buraco negro no centro da nossa galáxia poderia disparar planetas a uma velocidade incrível, forçando-os a, quem sabe, chegar ao fim do universo observável.

Concepção artística de um planeta ejetado pelo buraco negro da Via Láctea (Fonte da imagem: David A. Aguilar (CfA))

Em 2005, astrônomos encontraram evidências de uma estrela que estava saindo da Via Láctea a uma velocidade de 2,4 milhões de km/h. A estrela era a parte que sobrou de um sistema de estrelas duplas que chegou perto demais do buraco negro que habita o centro de nossa galáxia. Agora, cientistas passam a estimar o que aconteceria com possíveis planetas que orbitassem estrelas como essas.

De acordo com Avi Loeb, cientista do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, esses planetas viajariam a uma velocidade de 40 milhões de km/h, tornando-se um dos objetos mais rápidos do universo, ao lado dos fótons e das partículas de raios cósmicos. “Em termos de objetos sólidos e grandes, eles seriam os mais rápidos, podendo cruzar o diâmetro da Terra em apenas 10 segundos”, disse Loeb para o site Live Science.

As simulações criadas pelos cientistas indicaram que muitos desses mundos poderiam também ser disparados para fora da galáxia juntamente com a estrela que orbita. Porém, há também o risco de esses planetas saírem de sua órbita e viajarem sozinhos a uma velocidade absurda espaço afora, que corresponderia a certa fração da velocidade da luz.

Normalmente, os planetas ejetados nessas condições viajariam a cerca de 11,3 a 16,1 milhões de km/h. Mas dependendo das condições, essa velocidade poderia ser aumentada para 48,3 milhões de km/h. Loeb chega a fazer piada, comparando a ação com uma máquina de pinball cósmica.

O cientista também complementa: “Se existisse uma civilização dentro desse planeta, eles teriam uma viagem muito empolgante. Ela começaria no centro de uma das regiões mais densas da galáxia e atravessaria toda a Via Láctea, podendo vê-la de diversas posições diferentes antes de passar pelos seus limites. Assim que o planeta abandonar o grupo local de galáxias, ele passaria a ser acelerado pela expansão cósmica. Dessa forma, 10 bilhões de anos depois, esse planeta teria saído do centro da nossa galáxia e chegado até os limites do universo observável”.

Asteroide de 40 metros passará pertinho da Terra em 2013

O asteroide DA14 já passou a 27 mil quilômetros da Terra no mês passado. Em 2013, ele voltará a ser notícia, passando ainda mais perto.

Em destaque, imagem do asteroide capturada por astrônomos (Fonte da imagem: ESA)

Apesar do alarde que esse tipo de evento costuma provocar na internet, a passagem do asteroide DA14 a 27 mil quilômetros de distância da Terra, em fevereiro de 2012, foi muito tranquila. Porém, em 2013 o evento vai se repetir, mas com um diferencial: a “pedra” de 40 metros de comprimento estará 5 mil quilômetros mais próxima.

De acordo com o astrônomo Phil Plait, do blog Bad Astronomy, em 15 de fevereiro de 2013 o asteroide DA14 passará a uma distância de 22 mil quilômetros do nosso planeta. E não precisa se preocupar, pois não há o menor risco de colisão com a Terra.

Os mais curiosos, que quiserem ver a “cara” do DA14, podem se deleitar com o GIF animado produzido pela Agência Espacial Europeia (ESA), mostrando a trajetória do asteroide pelo céu. As imagens foram capturadas pelo observatório astronômico de La Sagra, no sul da Espanha, o mesmo responsável pela descoberta do DA14.

Estudo mostra que Einstein estava certo sobre a expansão do Universo

Um estudo publicado nesta sexta-feira ressalta os acertos dos cálculos do físico alemão na hora de explicar a expansão do Universo. A conclusão surge de uma pesquisa feita por uma equipe de físicos da Universidade de Portsmouth (sul da Inglaterra) e do Instituto Max Planck de Física Extraterrestre da Alemanha, cujos resultados foram anunciados nesta sexta-feira em um encontro nacional de astronomia na Universidade de Manchester (Inglaterra).

Assim, a expansão do Universo poderia ser explicada mediante a teoria de Einstein e a constante cosmológica, uma combinação que representa a resposta "mais simples" para este fenômeno, segundo os especialistas.

Os pesquisadores se centraram no período compreendido entre 5 bilhões e 6 bilhões de anos, quando o Universo tinha quase a metade da idade de agora, e realizaram medições com uma precisão "extraordinária".

A Teoria da Relatividade de Einstein prediz a velocidade pela qual galáxias muito afastadas entre si se expandem e se distanciam entre si, e a velocidade com a qual o Universo deve estar crescendo na atualidade.

Estes resultados são, segundo a pesquisadora Rita Tojeiro, "a melhor medição da distância intergaláctica já feita, o que significa que os cosmólogos estão mais perto que no passado de compreender por que a expansão do Universo está se acelerando".

Neste processo parece ter um grande protagonismo a energia do vazio, relacionada com o período inicial da expansão, e segundo alguns astrofísicos também com a aceleração da expansão do Universo.

Na opinião de Rita, o melhor da Teoria Geral da Relatividade de Einstein é que ela pode ser comprovada e que os dados obtidos neste estudo "são totalmente consistentes" com a noção de que esta energia do vazio é a responsável pelo efeito de expansão.

Segundo os especialistas, esta confirmação ajudará os cientistas a compreender melhor o que é que causa este misterioso processo e por que ele acontece.

Eles também esperam avançar na pesquisa da matéria escura, aquela que não emite suficiente radiação eletromagnética para ser detectada com os meios técnicos atuais, mas cuja existência pode ser deduzida a partir dos efeitos gravitacionais que causa na matéria visível, tais como as estrelas e as galáxias.

Os físicos calculam que a matéria escura representa cerca de 20% do Universo, e o estudo publicado nesta sexta parece apoiar sua existência.

"Os resultados não mostram nenhuma evidência de que a energia escura seja simplesmente uma ilusão fruto de nosso pobre entendimento das leis da gravidade", acrescentou Rita.

Uma melhor compreensão da matéria escura ajudaria a entender por sua vez de que são feitos os buracos negros.



Fonte:uol.com.br

quinta-feira, 29 de março de 2012

A Lua é filha da Terra?

Redação do Site Inovação Tecnológica - 29/03/2012


As descobertas podem lançar pelo espaço a teoria mais aceita atualmente sobre a formação da Lua. [Imagem: Cosmic Collisions Space Show/Rose Center for Earth and Space/AMNH]
Formação da Lua

Uma nova análise química de rochas lunares mostrou que nosso satélite é muito mais parecido com a Terra do que os cientistas acreditavam.

A teoria mais aceita atualmente afirma que a Lua teria sido gerada quando um planeta hipotético do tamanho de Marte - conhecido como Théia, ou Téia - teria saído de sua órbita e entrado em rota de colisão com a Terra.

O impacto arrancou as camadas externas de Téia e da Terra, deixando enormes quantidades de detritos em órbita da nova Terra-híbrida. Esse material eventualmente coalesceu sob sua própria gravidade e formou a Lua.

Composição da Lua

Para que esse modelo seja consistente, cerca de 40% da composição da Lua deveria ter vindo de Téia.

Contudo, ao comparar a abundância relativa dos isótopos titânio-47 e titânio-50 em rochas lunares, Junjun Zhang e seus colegas da Universidade de Chicago descobriram que a proporção dos dois isótopos é exatamente a mesma da Terra - cerca de 4 partes por milhão.

Já se sabia que a composição isotópica do oxigênio na Lua também é similar à da Terra, mas o oxigênio se vaporiza muito facilmente durante uma colisão, e essa semelhança pode ser resultado de uma troca posterior.

Ocorre que o titânio não vaporiza tão facilmente. Segundo Zhang, seria virtualmente impossível que a Lua e a Terra tivessem atingido a mesma composição.

Análises de meteoritos, por outro lado, vistos como restos de eventuais corpos planetários errantes pelo Sistema Solar, confirmam que a composição de Téia seria muito diferente da composição da Terra.

Novas teorias para a formação da Lua

Mas os cientistas afirmam que ainda não é hora de descartar a hipótese do choque Téia-Terra para explicar a origem da Lua, porque o choque pode ter desencadeado processos sobre os quais ainda não se tem conhecimento.

A principal razão, contudo, é que a única teoria alternativa para a formação da Lua propõe uma Terra girando extremamente rápido, a ponto de atirar material de sua própria crosta para o espaço - mas ninguém tem uma ideia sobre o que teria diminuído posteriormente a velocidade do nosso planeta.

Enquanto isso, as sondas gêmeas STEREO estão procurando sinais de meteoritos com composição similar à da Lua e da Terra, com o objetivo de dar novas ideias sobre a formação da Lua.

Outra novidade recente, que pode ajudar neste estudo, é a descoberta de dois planetas na mesma órbita, o que poderia sugerir uma composição mais similar entre Téia e Terra se ambos fossem gêmeos orbitais.


Explosão de laser mostra como magnetismo surgiu no Universo

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/03/2012

A explosão revelou a formação de campos magnéticos e correntes elétricas ao redor da onda de choque - o fenômeno ocorreu em uma janela de 1 microssegundo após o disparo. [Imagem: Oxford University]

Origem do magnetismo

Há campos magnéticos por todo o espaço galáctico e intergaláctico.

O que é intrigante é imaginar como é que eles foram criados originalmente, e como se tornaram tão fortes.

Agora, uma equipe internacional de cientistas usou um laser para criar campos magnéticos semelhantes àqueles que se imagina serem necessários para a formação das primeiras galáxias, na infância doUniverso.

Os resultados são um primeiro elemento importante na tentativa de solucionar o enigma de como o Universo gerou seu próprio magnetismo.

"Nosso experimento recriou o que estava acontecendo no início do Universo e mostrou como os campos magnéticos galácticos apareceram," afirmou o Dr. Gianluca Gregori, da Universidade de Oxford, no Reino Unido.

"Isso abre a perspectiva emocionante de sermos capazes de explorar a física do cosmos, que remonta a bilhões de anos, em um laboratório de laser aqui na Terra," completou.

Explosão a laser

A equipe, liderada por físicos da Universidade de Oxford, no Reino Unido, usaram um laser de alta potência para explodir uma haste de carbono, semelhante a uma ponta de lápis, imersa em gás hélio.

A explosão foi projetada para imitar o caldeirão de plasma do qual foram formadas as primeiras galáxias - o plasma é um gás ionizado contendo elétrons livres e íons positivos.

O disparo revelou a formação de campos magnéticos e correntes elétricas ao redor da onda de choque - o fenômeno ocorreu em uma janela de 1 microssegundo após a explosão.

Os astrofísicos pegaram estes resultados e os ampliaram em 22 ordens de grandeza (x * 1022) para descobrir que a medição é compatível com as chamadas "sementes magnéticas", previstas pelas teorias de formação de galáxias.


quarta-feira, 28 de março de 2012

Pele eletrônica ativa monitora e controla a saúde

Redação do Site Inovação Tecnológica - 27/03/2012

Os circuitos da eletrônica epidérmica são aplicados diretamente sobre a pele, como as tatuagens usadas pelas crianças. [Imagem: Rogers Research Group]
Tatuagem eletrônica

Em Agosto do ano passado, a equipe do Dr. John Rogers, um pioneiro no campo da eletrônica flexível, apresentou uma "pele eletrônica" para monitorar a saúde.

Agora essa tatuagem eletrônica ficou ainda melhor: além de ler dados do paciente, o circuito eletrônico flexível também pode atuar sobre o corpo humano.

Como passou a ser ativa, os pesquisadores rebatizaram a tatuagem eletrônica de eletrônica epidérmica.

Ela permite o controle de próteses robotizadas e a estimulação muscular, em tarefas de reabilitação e fisioterapia, podendo até mesmo evitar a perda muscular de pacientes que ficam muito tempo deitados.

Eletrônica epidérmica

Os circuitos da eletrônica epidérmica, ou eletrônica epidermal, são aplicados diretamente sobre a pele, como as tatuagens usadas pelas crianças, usando água e descolando-se de um plástico de suporte.


Os circuitos eletrônicos da tatuagem eletrônica ativa são totalmente deformáveis, não perdendo a funcionalidade. [Imagem: J. Rogers/University of Illinois]

Um spray especial protege o circuito da água, permitindo que a pessoa faça suas atividades normalmente.

Com a espessura de um fio de cabelo humano, cada circuito é fino o bastante para que a pessoa não sinta o equipamento sobre a pele.

Se for necessário ficar com a pele eletrônica por muito tempo, ela pode ser coberta por uma tatuagem decorativa reversível.

Transmissão sem fios

A grande vantagem da eletrônica epidérmica é a eliminação da fiação que normalmente liga o paciente aos aparelhos durante exames como eletroencefalograma, eletrocardiograma e eletromiograma.

"A tecnologia pode ser usada para monitorar as atividades do cérebro, coração ou músculos de forma completamente não-invasiva, enquanto o paciente está em casa," disse o Dr. Rogers.

Segundo ele, o próximo melhoramento será incorporar comunicação WiFi aos circuitos flexíveis, permitindo que os resultados das leituras sejam transmitidos automaticamente para o médico.


Fonte:inovacaotecnologica.com.br

Planetas nas zonas habitáveis são calculados em bilhões

Com informações do ESO - 28/03/2012

Esta concepção artística retrata o entardecer visto da super-Terra Gliese 667 Cc. A estrela mais brilhante no céu é a anã vermelha Gliese 667 Cc, que é parte de um sistema triplo de estrelas. As outras duas estrelas mais distantes, Gliese 667 A e B, aparecem no céu à direita. Astrônomos estimaram que existem dezenas de bilhões de planetas rochosos orbitando anãs vermelhas de baixa luminosidade somente na Via Láctea.[Imagem: ESO/L. Calçada]


Muitos mundos

Que há mais planetas do que estrelas na Via Láctea você já sabia.

O que os astrônomos agora verificaram é que os planetas rochosos não muito maiores que a Terra são também comuns nas zonas habitáveis em torno das estrelas vermelhas de baixa luminosidade - o levantamento anterior não era sensível a essa classe de exoplanetas.

A equipe internacional estimou que existem dezenas de bilhões desses planetas - geralmente chamados de super-Terras - só na nossa galáxia, a Via Láctea, e provavelmente cerca de uma centena na vizinhança imediata do Sol.

Esta é a primeira medição direta da frequência de super-Terras em torno de anãs vermelhas, as quais constituem cerca de 80% de todas as estrelas da Via Láctea.

Esta primeira estimativa direta do número de planetas leves em torno das estrelas anãs vermelhas foi realizada com a ajuda do espectrógrafo HARPS instalado no telescópio de 3,6 metros que se encontra do Observatório do ESO, em La Silla, no Chile.


Anãs vermelhas


A equipe do HARPS está à procura de exoplanetas que orbitam os tipos de estrelas mais comuns da Via Láctea, as anãs vermelhas - também conhecidas como anãs do tipo M, o que corresponde ao mais frio dos sete tipos espectrais pertencentes a um esquema simples de classificação das estrelas segundo a sua temperatura e a aparência do seu espectro.


Essas estrelas apresentam fraca luminosidade e são pequenas quando comparadas com o Sol. No entanto, são muito comuns e vivem durante muito tempo, correspondendo por isso a 80% de todas as estrelas da Via Láctea.


"As nossas novas observações obtidas com o HARPS indicam que cerca de 40% de todas as estrelas anãs vermelhas possuem uma super-Terra que orbita na zona habitável, isto é, onde água líquida pode existir na superfície do planeta," diz Xavier Bonfils, líder da equipe.


"Como as anãs vermelhas são muito comuns - existem cerca de 160 bilhões de estrelas deste tipo na Via Láctea - chegamos ao resultado surpreendente de que existirão dezenas de bilhões destes planetas só na nossa galáxia," completou Bonfils.


Super-Terras e gigantes gasosos


A equipe HARPS analisou uma amostra cuidadosamente selecionada de 102 estrelas anãs vermelhas, que podem ser observadas no céu austral, durante um período de seis anos.


Foram encontradas nove super-Terras (planetas com massas compreendidas entre uma e dez vezes a massa terrestre), incluindo duas no interior das zonas habitáveis das estrelas Gliese 581 e Gliese 667 C.


Combinando todos os dados, incluindo observações de estrelas sem planetas, e observando a fração de planetas existentes que poderiam ser descobertos, a equipe conseguiu descobrir quão comuns são os diferentes tipos de planetas em torno de anãs vermelhas.


O resultado é que a frequência de ocorrência de super-Terras na zona habitável é de 41%, estendendo-se entre 28% e 95%.


Por outro lado, planetas de maior massa, semelhantes a Júpiter e Saturno - os chamados gigantes gasosos -, raramente são encontrados em torno de anãs vermelhas. Prevê-se que estes planetas gigantes (com massas compreendidas entre 100 e 1.000 vezes a massa terrestre) apareçam em menos de 12% deste tipo de estrelas.

Esta é a parte principal do instrumento HARPS, durante sua fase de montagem. [Imagem: HARPS/Unige]


Muitos vizinhos


Como existem muitas estrelas anãs vermelhas próximo do Sol, esta nova estimativa significa que existem provavelmente cerca de cem exoplanetas do tipo super-Terra nas zonas habitáveis de estrelas na vizinhança solar, a distâncias menores que 30 anos-luz.


"A zona habitável em torno de uma anã vermelha, onde a temperatura é favorável à existência de água líquida na superfície do planeta, encontra-se muito mais próxima da estrela do que a Terra do Sol," diz Stéphane Udry, membro da equipe. "Mas sabe-se que as anãs vermelhas estão sujeitas a erupções estelares, o que faria com que o planeta fosse banhado por radiação ultravioleta e raios-X, tornando assim a vida mais improvável."


Um dos planetas descobertos no rastreio HARPS de anãs vermelhas é o Gliese 667 Cc. Este é o segundo planeta descoberto neste sistema estelar triplo e parece estar próximo do centro da zona habitável.


Embora este planeta seja mais de quatro vezes mais pesado do que a Terra, é o "irmão gêmeo" mais parecido com a Terra encontrado até agora e possui quase com certeza as condições necessárias à existência de água líquida à sua superfície.


É a segunda super-Terra descoberta no interior da zona habitável de uma anã vermelha durante este rastreio HARPS, depois de Gliese 581d, anunciado em 2007 e confirmado em 2009.


"Agora que sabemos que existem muitas super-Terras em órbita de anãs vermelhas próximas de nós, precisamos identificar mais delas utilizando tanto o HARPS como futuros instrumentos. Espera-se que alguns destes planetas passem em frente das suas estrelas hospedeiras à medida que as orbitam - o que nos dará uma excelente oportunidade de estudar a atmosfera do planeta e procurar sinais de vida," conclui Xavier Delfosse, outro membro da equipe.


Instrumento HARPS


O instrumento HARPS (High Accuracy Radial velocity Planetary Search) mede a velocidade radial das estrelas com uma precisão extraordinária.


Um planeta que se encontre em órbita de uma estrela faz com que esta se desloque para cá e para lá relativamente a um observador distante na Terra.


Devido ao efeito Doppler, esta variação na velocidade radial induz um desvio no espectro da estrela na direção dos maiores comprimentos de onda quando a estrela se afasta (chamado desvio para o vermelho) e na direção dos menores comprimentos de onda quando esta se aproxima (desvio para o azul).


Este minúsculo desvio do espectro da estrela pode ser medido por um espectrógrafo de alta precisão como o HARPS e utilizado para inferir a presença de um planeta.

Fonte:inovacaotecnologica.com.br

Recorde mundial de campo magnético supera 100 teslas

Redação do Site Inovação Tecnológica - 27/03/2012

Barreira dos 100 teslas

Pesquisadores do Laboratório Nacional Los Alamos, nos Estados Unidos, romperam a barreira dos 100 teslas, quebrando o recorde de campo magnético mais forte já produzido pelo homem.

Para se ter uma ideia da intensidade desse campo magnético, o nível de 100 teslas equivale a 2 milhões de vezes a intensidade do campo magnético natural da Terra.

A combinação de seis experimentos diferentes gerou um campo de 100,75 teslas.

"Esta é a nossa viagem à Lua. Estivemos trabalhando nisto nos últimos 15 anos," comemora Chuck Mielke, coordenador da equipe.


Os sete conjuntos de bobinas, pesando mais de 8 toneladas, foram alimentadas por este gigantesco motogerador de 1.200 megajoules. [Imagem: LANL]

Recorde de campo magnético


A equipe usou uma combinação de 7 conjuntos de bobinas, pesando mais de 8 toneladas, alimentadas por um gigantesco motogerador de 1.200 megajoules.

Já foram produzidos campos magnéticos mais fortes, mas a energia envolvida é tão grande que as bobinas literalmente se pulverizam no experimento.

O recorde anterior de campo magnético, gerado de forma não-destrutiva, era de 91,4 teslas.

O objetivo deste projeto é gerar campos magnéticos de forma não destrutiva e a replicação do experimento em uma base regular, o que é essencial para o uso prático dos magnetos em experimentos de laboratório.

Questões científicas

A capacidade de criar pulsos de campos magnéticos extremamente fortes de modo não-destrutivo dá aos pesquisadores uma ferramenta inédita para o estudo de uma série de questões científicas.

As aplicações vão desde o estudo do comportamento dos materiais sob a influência do magnetismo, até o comportamento quântico de transições de fase em sólidos.

Aí se incluem pesquisas sobre a supercondutividade, cristalografia, determinação da estrutura eletrônicas e dos materiais e até um tipo especial de microscopia em nanoescala.

Fonte:inovacaotecnologica.com.br

Radiação em Fukushima ainda está em níveis fatais

Reator encontra-se danificado e com menor refrigeração do que antes do acidente.
Algumas áreas são acessíveis por pessoas com roupas isolantes. (Fonte da imagem: Reprodução/Reuters)
Passado pouco mais de um ano do acidente nuclear de Fukushima (que só piorou a situação do Japão na época, que já sofria com terremotos e tsunami), a usina ainda tem potencial para matar. É essa a conclusão do último relatório de vistoria realizado no local, que ainda não está totalmente reformado.

De acordo com a Al Jazeera, o segundo reator de Fukushima, ainda bastante danificado, apresenta um potencial radioativo “altamente fatal”. Uma máquina equipada com câmera, termômetro e um dosímetro, entrou em todos os cantos do complexo para para avaliar a quantidade de radiação na atmosfera.

Para trabalhar lá, os empregados precisarão de roupas especiais – e alguns galpões só poderão ser acessados por alguns minutos, até que a exposição seja considerada danosa mesmo com a vestimenta isolante. O processo de recuperação total do local deve levar algumas décadas.

Outro aspecto do reator é seu resfriamento, justamente o ponto danificado pelo terremoto de 2011. De acordo com o relatório, a capacidade de armazenamento de água atualmente é bem menos do que o original, o que traria consequências ainda piores em acidentes futuros.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Divulgadas imagens de um tornado solar do tamanho de cinco Terras

NASA capturou as imagens do grande evento ano passado.

Tornado gigantesco gravado pela NASA (Fonte da imagem: Reprodução/Institute of Mathematics and Physics)

Em setembro de 2011, uma câmera do Observatório Dinâmico Solar da NASA registrou um evento de grandes proporções na superfície do Sol: um tornado de fogo com tamanho relativo a cinco vezes o nosso planeta que marcou um surto de erupções na estrela.

Os trechos desse evento foram captados pela NASA por fazerem parte de um programa que pretende acompanhar durante cinco anos as atividades do Sol, com intuito de compreender melhor o funcionamento da estrela e prever como estaria o “tempo” no nosso sistema solar. Assim, seria possível prevenir astronautas e até mesmo satélites quanto às condições do espaço.

Um dos melhores exemplos de como as erupções e a radiação solar também podem nos atingir aconteceu este ano, quando a NASA anunciou que um grande evento na superfície do Sol poderia causar impacto em alguns dispositivos elétricos em nosso planeta.

Fonte:tecmundo.com.br

Antimagneto: Invisibilidade magnética prática e simples

23/03/2012

Cientistas criaram uma camuflagem magnética extremamente simples, e que foge da linha tradicional das pesquisas na área, que vinha se baseando exclusivamente nos metamateriais.

O dispositivo, que fica totalmente invisível a um campo magnético, foi fabricado com materiais comprados no comércio, o que aponta para aplicações práticas a curto prazo.


Além dos metamateriais
A ciência dos dispositivos de camuflagem, ou mantos da invisibilidade nasceu como uma curiosidade teórica há poucos anos, mas migrou rapidamente para os laboratórios, e vem atiçando a curiosidade do público e dos cientistas.

No ano passado, Alvaro Sanchez e seus colegas da Universidade Autônoma de Barcelona publicaram um artigo no qual demonstravam toda a teoria necessária para construir a camuflagem magnética, ou antimagneto, como eles chamavam o aparato.

Com suas equações embaixo do braço, os teóricos espanhóis contataram experimentalistas da Academia Eslovaca de Ciências, especialistas em medições muito precisas de campos magnéticos.

Fedor Gomory e seus colegas demoraram apenas alguns poucos meses para demonstrar o antimagneto na prática e confirmar as teorias do grupo espanhol.

O resultado é um desvio inesperado na área, mostrando que os metamateriais não são essenciais para criar invisibilidades.

Antimagneto

O manto da invisibilidade magnética, ou camuflagem magnética, consiste de um cilindro composto de duas camadas concêntricas.

A camada interna é um material supercondutor, que repele o campo magnético, enquanto a camada exterior é composta de um material ferromagnético - uma liga de ferro, níquel e cromo -, que atrai o campo magnético.

A camada supercondutora do cilindro impede que o campo magnético alcance o interior da camuflagem, mas distorce as linhas do campo ao seu redor.

A camada ferromagnética interna produz o efeito oposto: ela atrai as linhas do campo magnético, compensando a distorção criada pelo supercondutor, mas sem permitir que o campo magnético entre no interior do cilindro.


A camada ferromagnética do cilindro atrai as linhas do campo magnético (esquerda), enquanto a camada supercondutora os repele (direita). [Imagem: J. Prat-Camps/C. Navau/A. Sanchez]

O efeito global é um espaço interno do cilindro sem nenhum campo magnético, e absolutamente nenhuma distorção no campo magnético externo.

Em outras palavras, não é possível detectar nem o cilindro e nem o objeto que for colocado em seu interior.

Aplicações médicas

Como o dispositivo foi fabricado com materiais disponíveis no comércio - o experimento inteiro custou US$1.300,00 -, e como ele opera em campos magnéticos relativamente fortes, os cientistas afirmam que ele poderá ser prontamente usado na prática.

Vale lembrar que, como usa um supercondutor, o dispositivo precisa de nitrogênio líquido para funcionar - mas equipamentos de imageamento médico também precisam.

Os cientistas citam como possibilidade de aplicação prática, por exemplo, um dispositivo que torne marca-passos e outros implantes médicos invisíveis aos campos magnéticos, permitindo que pacientes portadores desses implantes possam usufruir dos exames mais modernos, como a ressonância magnética.

Por outro lado, é fácil também imaginar aparatos não tão bem intencionados, como um antimagneto para esconder armas dos detectores magnéticos dos aeroportos. Mas, além de ainda ser impensável esconder um dispositivo criogênico com as dimensões necessárias, os aeroportos contam com outros mecanismos de checagem, como máquinas de raios X.

Cancelar o magnetismo

Os cientistas estão perfeitamente familiarizados com o processo de "criar" magnetismo - 99% da energia consumida no mundo usa geradores baseados no magnetismo, o fenômeno está presente em todos os motores elétricos e é a base de todo o armazenamento digital de dados.

Mas cancelar o magnetismo tem-se mostrado um desafio tanto científico quanto tecnológico.

Esta nova camuflagem magnética abre o caminho para que isso possa ser feito de maneira muito flexível, incluindo outras aplicações na tecnologia da informação, como a blindagem de dados armazenados magneticamente.

Por que existe desequilíbrio entre matéria e antimatéria

Há algumas semanas, resultados científicos obtidos pelo Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (Cern) e por uma experiência que utilizou um reator nuclear chinês conquistaram manchetes, ao menos no mundo da Física de partículas.

No Cern, em Genebra, átomos de antimatéria foram estudados pela primeira vez, por algumas dezenas de cientistas que trabalham no projeto Alpha. Na China, o reator da baía de Daya, na província de Guangdong, perto de Hong Kong, foi usado para confirmar que os neutrinos podem em breve assumir posição central em nossa compreensão de como o universo surgiu. Os dois resultados envolvem um dos maiores problemas não resolvidos na física fundamental: por que resta matéria no universo?

Ainda bem que resta matéria, porque por matéria designamos partículas como os elétrons e prótons, que formam átomos, pessoas, planetas e estrelas. Mas a situação é precária. Para cada partícula de matéria no universo existem cerca de um bilhão de partículas de luz. Em outras palavras, o universo é feito quase inteiramente de luz.

As partículas de matéria, em vasta inferioridade numérica, parecem ser um minúsculo resíduo deixado da espetacular queima de fogos que ocorreu no segundo posterior ao Big Bang. Aquele momento fugaz viu a produção de quantidades praticamente iguais de matéria e antimatéria, combinadas em um plasma quente. À medida que o universo se expandia e resfriava, os antielétrons começaram a se fundir com os elétrons e os antiprótons a se fundir com prótons, convertendo-os em partículas de luz.

Dessa forma, matéria e antimatéria se cancelavam mutuamente, deixando para trás um universo repleto de luz --excetuado aquele ínfimo resíduo.

A mensagem é clara: algo deve ter interferido para impedir que matéria e antimatéria se cancelassem de modo perfeito, e sem isso não estaríamos aqui para refletir sobre nosso notável universo.

RACIOCÍNIO MATEMÁTICO

A existência da antimatéria foi prevista em 1928 pelo físico britânico Paul Dirac, que mais tarde ganhou um Nobel. O feito de raciocínio puramente matemático de Dirac foi comprovado quatro anos mais tarde quando Carl Anderson descobriu o antielétron, em seu laboratório na Califórnia. De acordo com as equações de Dirac, a antimatéria devia se comportar exatamente como a matéria comum, com a exceção de que portaria a carga elétrica oposta.

A "simetria" entre matéria e antimatéria é a razão para que tenham sido criadas em volume igual no nascimento do universo e para que se tenham cancelado mutuamente de maneira quase completa.

Hoje, experiências de Física de partículas e hospitais (ao usarem tomografia por emissão de pósitrons) de todo o mundo produzem partículas de antimatéria rotineiramente e, na maioria dos casos, elas se comportam exatamente como Dirac previu. Assim, o que impede a perfeita simetria entre matéria e antimatéria?

As partículas de matéria e antimatéria foram observadas, em raras ocasiões, agindo de maneira diferente uma da outra, em experiências de laboratório. Os quarks e antiquarks (partículas usadas para construir o núcleo do átomo), especialmente, às vezes se desviam da simetria perfeita.

Em 1973, em outro feito de raciocínio matemático, os físicos japoneses Makoto Kobayashi e Toshihide Maskawa concluíram que a única maneira de enquadrar os resultados anormais era supor que deveriam existir pelo menos seis tipos de quark na natureza.

Na época, apenas quatro tipos haviam sido observados; deve ter sido muito satisfatório para eles quando os tipos restantes foram enfim observados, em 1977 e 1995. Assim, ainda que cada átomo do universo seja formado por apenas dois tipos de quark, ao que parece os quatro tipos restantes desempenham papel central na quebra da simetria entre matéria e antimatéria.

Uma reviravolta fascinante revelou que as diferenças entre os quarks e antiquarks não bastariam para explicar o volume de matéria existente no universo. A mensagem é clara: ainda não compreendemos plenamente as sutis diferenças entre matéria e antimatéria.

ESFORÇO

A experiência Alpha, do Cern, é mais um esforço com o objetivo de descobrir essas sutis diferenças, mas o que torna o projeto Alpha especial é a singularidade do teste que ele pode executar. O Cern produz anti-hidrogênio desde 1995, mas apenas agora esses átomos podem ser desacelerados, aprisionados (usando ímãs) e estudados por sondas de micro-ondas.

A expectativa teórica é de que o hidrogênio e o anti-hidrogênio absorvam e emitam luz (micro-ondas são uma forma de luz) exatamente da mesma maneira. Os resultados até o momento confirmam a premissa, mas o projeto apenas começou e a experiência planeja realizar mensuração precisa; a descoberta de qualquer desvio entre o hidrogênio e o anti-hidrogênio seria nada menos que sensacional.

Até o momento, as experiências de Física de partículas se concentraram primordialmente nas diferenças entre os quarks e os antiquarks. Os mais recentes esforços quanto a isso foram liderados por cientistas que trabalham no projeto Beauty do Large Hadron Collider, no Cern, mas quarks não são a única possibilidade.

Os neutrinos também têm parceiros de antimatéria. Foram menos bem estudados, basicamente porque detectá-los é muito mais difícil; só nos últimos anos a situação começou a mudar.

A experiência com o reator da baía de Daya, na China, envolve contar o número de antineutrinos emanados de um reator nuclear; o resultado, publicado em 8 de março, fez uma contribuição decisiva ao demonstrar, sem sombra de dúvida, que os neutrinos também podem contribuir para o debate sobre matéria e antimatéria.



Fonte:uol.com.br

sábado, 24 de março de 2012

Asteroide Vesta pode ser um planeta



Cientistas defendem a ideia de reclassificar o asteroide e nomeá-lo planeta.

O asteroide Vesta, de 330 quilômetros de diâmetro e considerado o segundo maior de todo o sistema solar, pode se transformar em um planeta. Pelo menos essa é a ideia defendida por alguns cientistas que esperam que a União Astronômica Internacional possa reclassificá-lo.

As chances de que isso aconteça são remotas, mas alguns especialistas fazem questão de defender essa hipótese. Vesta conta com uma série de características tipicamente associadas a corpos terrestres como a Terra. A sua topografia, por exemplo, é mais parecida com a de um planeta rochoso do que com a de um asteroide.

Atualmente, Vesta conta com uma sonda espacial da Terra, programada para continuar em sua órbita até o próximo mês de julho. Depois disso, a sonda parte para Ceres, maior asteroide do Sistema Solar.

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