Reator encontra-se danificado e com menor refrigeração do que antes do acidente.
Algumas áreas são acessíveis por pessoas com roupas isolantes. (Fonte da imagem: Reprodução/Reuters)
Passado pouco mais de um ano do acidente nuclear de Fukushima (que só piorou a situação do Japão na época, que já sofria com terremotos e tsunami), a usina ainda tem potencial para matar. É essa a conclusão do último relatório de vistoria realizado no local, que ainda não está totalmente reformado.
De acordo com a Al Jazeera, o segundo reator de Fukushima, ainda bastante danificado, apresenta um potencial radioativo “altamente fatal”. Uma máquina equipada com câmera, termômetro e um dosímetro, entrou em todos os cantos do complexo para para avaliar a quantidade de radiação na atmosfera.
Para trabalhar lá, os empregados precisarão de roupas especiais – e alguns galpões só poderão ser acessados por alguns minutos, até que a exposição seja considerada danosa mesmo com a vestimenta isolante. O processo de recuperação total do local deve levar algumas décadas.
Outro aspecto do reator é seu resfriamento, justamente o ponto danificado pelo terremoto de 2011. De acordo com o relatório, a capacidade de armazenamento de água atualmente é bem menos do que o original, o que traria consequências ainda piores em acidentes futuros.
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