Filmes e obras literárias já exploraram em muitas histórias essa possibilidade: um belo dia, as máquinas que o ser humano criou ficarão tão desenvolvidas que ameaçarão sua existência. Cientistas americanos, da Universidade de Louisville (Kentucky), resolveram pensar nisso como uma possível realidade: desenvolveram o conceito de uma “prisão virtual”, que limitaria a expansão da Inteligência Artificial.
Segundo os pesquisadores, é preciso inventar um método tecnológico que restrinja, digamos, o “livre arbítrio” dos computadores. Em uma visão apocalíptica, em que as máquinas teriam uma capacidade inimaginável nos dias de hoje, tal método deve ser à prova de ameaças, subornos e persuasão por parte de tais computadores.
Este poder imenso dos computadores do futuro seria aplicado através de softwares que dominariam as funções do computador (componentes de hardware, principalmente) de uma maneira que nem os programadores e engenheiros da computação podem acompanhar.
Existem maneiras de impedir, desde hoje, que a inteligência artificial tenha acesso a determinadas funções de hardware. Seria uma forma de “prisão” para esta inteligência e uma forma de impedir que ela tome decisões por si mesma e contra a vontade do usuário (por exemplo, mandando mensagens em código Morse manipulando o sistema de resfriamento). Mas isso são apenas hipóteses.
A forma mais garantida de frear a inteligência, conforme explicam os pesquisadores, seria simplesmente retirar o acesso à internet do computador em questão. Cortadas as comunicações com o mundo fora da máquina, a inteligência artificial não teria muito como agir. [LiveScience]
Fonte: http://hypescience.com/prisoes-virtuais-para-os-computadores-nao-destruirem-a-humanidade/
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