A Coreia do Norte prometeu reforçar o poderio de seus armamentos
nucleares um dia depois de ter anunciado "estado de guerra" com a Coreia
do Sul, e indicou que nunca vai negociar sua dissuasão atômica em troca
de ajuda.
As tensões aumentaram consideravelmente desde que os Estados Unidos apertaram as sanções em resposta aos testes nucleares e com mísseis da Coreia do Norte, e desde que americanos e sul-coreanos realizaram exercícios militares na fronteira.
Em um encontro realizado neste domingo, o comitê central do Partido dos Trabalhadores, liderado por Kim Jong-Un, decidiu que a posse de armas nucleares "deve ser fixada por lei", indicou a agência de notícias oficial KCNA.
As forças armadas nucleares "devem ser expandidas e fortalecidas com qualidade e quantidade até que a desnuclearização do mundo seja alcançada", acrescentou.
Os membros também decidiram desenvolver um reator de água leve como parte de um plano de abastecimento energético ligado a sua indústria nuclear civil, indicou a KCNA.
O Norte revelou em 2010 a existência de uma instalação de enriquecimento de urânio e de um reator de água leve, supostamente para gerar energia.
Especialistas consideram que essas instalações poderiam ser facilmente reconfiguradas para produzir combustível para armas nucleares, com o fortalecimento do programa de armas de plutônio existente.
Em abril de 2009, o Norte abandonou formalmente as negociações entre seis partes relacionadas a uma oferta de ajuda econômica em troca de uma desnuclearização.
Neste domingo o país reiterou que suas armas atômicas não são moeda de troca.
"Elas são um tesouro de um país reunificado que nunca poderá ser trocado por bilhões de dólares," indicaram os membros do comitê central, de acordo com a KCNA.
O encontro teve como objetivo abordar o desenvolvimento econômico e nuclear, discutindo esforços para desenvolver a agricultura e a indústria leve e melhorar o nível de vida da população.
"A economia do país deve ser transformada em uma economia baseada no conhecimento e o comércio exterior deve ser feito de forma multilateral e diversificada, assim como os investimentos devem ser amplamente possibilitados," indicou a agência de notícias.
O comitê também defendeu esforços nos campos da ciência espacial, incluindo o lançamento de mais satélites avançados.
Pyongyang considera que seus lançamentos de mísseis de longo alcance têm por objetivo colocar satélites em órbita para projetos pacíficos. Os Estados Unidos e outras nações indicam que o verdadeiro objetivo é testar a tecnologia de mísseis balísticos daquele país.
Fonte: http://noticias.terra.com.br/mundo/asia/coreia-do-norte-promete-reforcar-poderio-nuclear,39c8b907071cd310VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html
As tensões aumentaram consideravelmente desde que os Estados Unidos apertaram as sanções em resposta aos testes nucleares e com mísseis da Coreia do Norte, e desde que americanos e sul-coreanos realizaram exercícios militares na fronteira.
Em um encontro realizado neste domingo, o comitê central do Partido dos Trabalhadores, liderado por Kim Jong-Un, decidiu que a posse de armas nucleares "deve ser fixada por lei", indicou a agência de notícias oficial KCNA.
As forças armadas nucleares "devem ser expandidas e fortalecidas com qualidade e quantidade até que a desnuclearização do mundo seja alcançada", acrescentou.
Os membros também decidiram desenvolver um reator de água leve como parte de um plano de abastecimento energético ligado a sua indústria nuclear civil, indicou a KCNA.
O Norte revelou em 2010 a existência de uma instalação de enriquecimento de urânio e de um reator de água leve, supostamente para gerar energia.
Especialistas consideram que essas instalações poderiam ser facilmente reconfiguradas para produzir combustível para armas nucleares, com o fortalecimento do programa de armas de plutônio existente.
Em abril de 2009, o Norte abandonou formalmente as negociações entre seis partes relacionadas a uma oferta de ajuda econômica em troca de uma desnuclearização.
Neste domingo o país reiterou que suas armas atômicas não são moeda de troca.
"Elas são um tesouro de um país reunificado que nunca poderá ser trocado por bilhões de dólares," indicaram os membros do comitê central, de acordo com a KCNA.
O encontro teve como objetivo abordar o desenvolvimento econômico e nuclear, discutindo esforços para desenvolver a agricultura e a indústria leve e melhorar o nível de vida da população.
"A economia do país deve ser transformada em uma economia baseada no conhecimento e o comércio exterior deve ser feito de forma multilateral e diversificada, assim como os investimentos devem ser amplamente possibilitados," indicou a agência de notícias.
O comitê também defendeu esforços nos campos da ciência espacial, incluindo o lançamento de mais satélites avançados.
Pyongyang considera que seus lançamentos de mísseis de longo alcance têm por objetivo colocar satélites em órbita para projetos pacíficos. Os Estados Unidos e outras nações indicam que o verdadeiro objetivo é testar a tecnologia de mísseis balísticos daquele país.
Fonte: http://noticias.terra.com.br/mundo/asia/coreia-do-norte-promete-reforcar-poderio-nuclear,39c8b907071cd310VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html
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