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quarta-feira, 10 de abril de 2013

A Europa enfrenta o perigo de guerras financeiras ?

De acordo com a exigência da Comissão Europeia, no Chipre foi decretado o regime de restrição do movimento de capitais dentro do país e fora dos seus limites, o que chocou o mundo financeiro internacional ainda mais do que o imposto sobre os depósitos bancários. É que o golpe atingiu logo “das vacas sagradas” da Europa moderna – a liberdade do mercado do capital e os ideais da integração europeia.
A agência internacional de notícias de negócios “Bloomberg” mostrou o aspecto que isso poderia ter no quadro de um só país: “Pela primeira vez na história da aliança monetária única, um país, que utiliza o euro, impõe restrições para o movimento do capital mesmo dentro desta aliança. É o mesmo que se a Califórnia proibisse aos seus cidadãos transferir o dinheiro para o Arizona”.
O presidente da companhia financeira Fulcrum Asset Management Gavyn Davies, antigo chefe do departamento da economia mundial do banco Goldman Sachs, aponta que no quadro da zona do euro, formalmente única, surgiram como que dois euros. Uns se encontram nas contas bancárias na Alemanha e dos outros países bem-sucedidos da União Europeia e não estão suscetíveis de quaisquer restrições. Outros estão praticamente “congelados” nos depósitos bancários no Chipre. As restrições para o deslocamento de capitais irão resultar, como é natural, no desmoronamento do mercado de trabalho europeu único. De acordo com Davis, “se as pessoas não podem dispor livremente dos seus capitais, não podem também mudar-se livremente para outros países para encontrar uma vaga de trabalho melhor. Desta maneira desaparece o mercado de trabalho único”.
Falando a propósito, há ainda um ano, o desmoronamento da moeda europeia em cédulas “mais iguais” e “menos iguais” podia ser provocado pela Grécia. Naquela ocasião os analistas financeiros aconselhavam livrar-se da série de cédulas, marcadas com as letras “YU”, - isto é, cédulas emitidas na Grécia. Um dos roteiros do default controlado da Grécia subentendia o “congelamento” da circulação de semelhantes cédulas. No entanto, o professor da Academia Financeira da Rússia Boris Rubtsov exortou, na sua palestra com a Voz da Rússia, a avaliar de uma forma mais comedida estas ações das autoridades financeiras da União Europeia.
Por um lado, a filiação à União Europeia impõe ao país certas obrigações. Por outro, vemos que a filiação à zona do euro permitiu à Grécia receber uma ajuda muito importante por parte dos outros membros da zona do euro.
De um modo geral, a sedução de resolver os problemas econômicos por meio de medidas de restrição existiu sempre. Por exemplo, na fase final da existência da União Soviética, existiam não somente talões de racionamento, mas também os chamados “cartões de visita do comprador” de uma determinada cidade, que permitiam não vender as mercadorias escassas a pessoas estranhas. Mas ninguém qualificava a econômica soviética de economia de mercado, - ao contrário da atual zona do euro, pois se tem a impressão que a transferência de recursos de um país para outro nos limites desta zona torna-se um processo cada vez mais complicado e arriscado. É sabido que foi precisamente o novo presidente do Eurogrupo Jeroen Dijsselbloem quem deu a entender qeu o plano de reestruturação dos bancos cipriotas pode servir de modelo para a salvação dos bancos “problemáticos” dos outros países da zona do euro.
A crise que passou da Grécia para o Chipre em resultado da aquisição em massa por bancos cipriotas das obrigações de dívida gregas, tornou novamente atual a questão da saída ou da retirada preventiva de um certo país “problemático” da zona do euro. O economista americano Paul Krugman, laureado do Prêmio Nobel, propõe aplicar esta opção precisamente ao Chipre: “Creio que a saída da zona do euro agora é decisão correta”, - foi assim que ele delineou a situação.
Seja como for, uma coisa está clara. Semelhantes métodos de solução de problemas por enquanto não prometem a estabilidade tanto na zona do euro, como no quadro do sistema financeiro mundial.

Fonte: http://portuguese.ruvr.ru/2013_04_09/a-europa-enfrenta-o-perigo-de-guerras-financeiras/

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