Discute-se muito doutrinariamente quem são as bestas do
Apocalipse. E, embora haja divergências doutrinárias, a verdade é que
algumas dessas bestas já estariam agindo em nosso tempo. Conta-se que em
dado momento
histórico apareceu um ser se autoproclamando o Anticristo. Logo que
assumiu o poder, era conhecido como Miojo do Quinto. Mas, depois de
assumir o poder não se conformando de haver alguém antes ou mais
poderoso, excluiu o Quinto de sua origem e passou a ser conhecido apenas
como Miojo.
Como não permitia ninguém acima dele, mandou que retirassem do palácio todos os crucifixos. Mas logo alguma companheira de “copo e de leito” alertou que Jesus havia sido crucificado entre dois ladrões. Pensou, ainda bem que eu não estava lá, mas gostou da ideia e levou para o leito duas prostitutas analfabetas, e, como Jesus havia prometido o céu para o bom ladrão, não quis ficar por baixo. Deu ás duas não apenas um mas dois cartórios pelos serviços prestados.
Soube também que Jesus havia expulsado do templo os seus vendilhões com um chicote. Contam suas amigas que Miojo só ficava duro quando estava colérico, e assim pegou um chicote e expulsou do palácio os jovens aprendizes engraxates que, ao invés de estarem nas ruas, estavam “engraxando hoje para brilhar amanhã”; ainda colérico, expulsou todos os projetos sociais como os aprendizes de jardinagem que antes exploravam crianças nas ruas e, então, cuidavam dos jardins do palácio; em sua insanidade colérica acabou com o projeto de reciclagem de lixo, que transformava lixo em recursos e pessoas excluídas em cidadãos, e com o de lavagem dos carros, que servia para lavar a consciência dos amorfos e negligentes socialmente.
Como não gosta de criança, acabou com a creche e com o Conselho da Criança. Assim transformou projetos sociais inclusivos em programas de escolhas e licitações, mais escolhas que licitações, de empresas que geravam lucros capitalistas excludentes.
O MP, não gostando do rumo dessa sanha, exigiu explicações, mas a sindicância foi parar nas mãos ou, melhor, na cadeira de um relator que, achando muita semelhança entre o conteúdo do processo e o resultado de sua digestão, nunca mais saiu de cima dos autos. Conta-se ainda que o patrocinador dessa causa, concidentemente havia indicado o relator e aceito o patrocínio do Miojo. Assim tudo ficou como dantes no quartel de Abrantes. Alguns doutrinadores mais estudiosos dessas causas identificaram um movimento denominado MTB (Marginais Tomaram o Brasil), como diferentemente do MST, que pretende distribuir as riquezas entre aqueles que não as possuem, desejam a concentração dos bens nas mãos daqueles que melhor manipulam o capital para uma maior concentração nas mãos de poucos.
Fonte: http://www.jb.com.br/sociedade-aberta/noticias/2013/04/25/as-bestas-do-apocalipse/
Como não permitia ninguém acima dele, mandou que retirassem do palácio todos os crucifixos. Mas logo alguma companheira de “copo e de leito” alertou que Jesus havia sido crucificado entre dois ladrões. Pensou, ainda bem que eu não estava lá, mas gostou da ideia e levou para o leito duas prostitutas analfabetas, e, como Jesus havia prometido o céu para o bom ladrão, não quis ficar por baixo. Deu ás duas não apenas um mas dois cartórios pelos serviços prestados.
Soube também que Jesus havia expulsado do templo os seus vendilhões com um chicote. Contam suas amigas que Miojo só ficava duro quando estava colérico, e assim pegou um chicote e expulsou do palácio os jovens aprendizes engraxates que, ao invés de estarem nas ruas, estavam “engraxando hoje para brilhar amanhã”; ainda colérico, expulsou todos os projetos sociais como os aprendizes de jardinagem que antes exploravam crianças nas ruas e, então, cuidavam dos jardins do palácio; em sua insanidade colérica acabou com o projeto de reciclagem de lixo, que transformava lixo em recursos e pessoas excluídas em cidadãos, e com o de lavagem dos carros, que servia para lavar a consciência dos amorfos e negligentes socialmente.
Como não gosta de criança, acabou com a creche e com o Conselho da Criança. Assim transformou projetos sociais inclusivos em programas de escolhas e licitações, mais escolhas que licitações, de empresas que geravam lucros capitalistas excludentes.
O MP, não gostando do rumo dessa sanha, exigiu explicações, mas a sindicância foi parar nas mãos ou, melhor, na cadeira de um relator que, achando muita semelhança entre o conteúdo do processo e o resultado de sua digestão, nunca mais saiu de cima dos autos. Conta-se ainda que o patrocinador dessa causa, concidentemente havia indicado o relator e aceito o patrocínio do Miojo. Assim tudo ficou como dantes no quartel de Abrantes. Alguns doutrinadores mais estudiosos dessas causas identificaram um movimento denominado MTB (Marginais Tomaram o Brasil), como diferentemente do MST, que pretende distribuir as riquezas entre aqueles que não as possuem, desejam a concentração dos bens nas mãos daqueles que melhor manipulam o capital para uma maior concentração nas mãos de poucos.
Fonte: http://www.jb.com.br/sociedade-aberta/noticias/2013/04/25/as-bestas-do-apocalipse/
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