Um avião militar sem tripulantes, movido a energia solar, quebrou o seu
recorde de duração de voo espacial e passou mais de 719 dias a orbitar a
Terra.
O avião espacial X-37B pertence à Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) e
esta é a sua quinta missão — o Orbital Test Vehicle 5 (OTV-5). No
entanto, os resultados das suas missões permanecem confidenciais.
Na segunda-feira, o avião quebrou o recorde estabelecido pela missão
anterior, o OTV-4, que permaneceu no ar por 717 dias, 20 horas e 42
minutos. O OTV-5 bateu esse às 10 horas e 43 minutos, no dia 26 de
agosto. Hoje, o avião está quase no final do dia 719.
Embora a USAF não evite falar sobre o avião espacial, usa termos muito
gerais. Mas é de conhecimento público que a USAF tem, pelo menos duas
aeronaves movidas a energia solar construídas pela Boeing.
A última missão foi lançada a 7 de setembro de 2017 pelo foguete Falcon 9
da SpaceX e ainda está ativa. Não está claro quando termina a sua
missão, mas o avião está preparado com rodas para aterrar na pista.
De acordo com a USAF, os objetivos primários do X-37B são pesquisar
tecnologias de veículos espaciais reutilizáveis para o futuro dos EUA no
espaço e, conduzir experiências que se possam trazer para a Terra para
as examinar.
Segundo a Space, as tecnologias testadas no programa incluem: orientação
avançada, navegação e controle, sistemas de proteção térmica, aviônica,
estruturas e vedações de alta temperatura, isolamento reutilizável
conforme, sistemas eletromecânicos de voos leves, sistemas avançados de
propulsão, materiais avançados, voo orbital autônomo, reentrada e
aterragem.
No passado, o mistério em torno desta missão levou à especulação de que
os militares podiam estar a testar um EM Drive no espaço — um hipotético
sistema de propulsão sem combustível que foi estudado pela NASA e que a
China alega já estar a testar.
Outras especulações sugeriam que a USAF podia estar a usar o X-37B para
pesquisa de armas ou operações de vigilância da órbita. Contudo em 2010 a
Força Aérea negou que o programa envolvesse qualquer “capacidade
ofensiva”.
“O programa apoia a redução de riscos tecnológicos, a experiência e o
desenvolvimento de conceitos operacionais”, disse um porta-voz na
altura.
Independentemente da missão do avião, este foi projetado para um tempo
de órbita de apenas 270 dias. O facto de ter sido capaz de mais do que
duplicar o tempo é uma conquista para as aeronaves movidas a energia
solar.
Fonte: http://ufosonline.blogspot.com/
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