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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Ébola pode esconder-se no cérebro e voltar a atacar sobreviventes da doença !


O vírus Ebola (EBOV) causa uma das doenças infeciosas mais mortíferas conhecidas pela humanidade, e ainda não tem cura.

Os recentes surtos em África foram ligados à recorrência de infeção persistente (recrudescência) em doentes que já tinham sobrevivido à infeção anterior.

De acordo com recentes pesquisas inovadoras, a vírus pode persistir em certas áreas do cérebro, que é um órgão imuno-privilegiado, relata a Cosmos.

Até agora, o exato “esconderijo” do Ébola que permanece no corpo, bem como a patologia subjacente da doença recorrente, era desconhecido.

Publicado na Science Translational Medicine, o novo estudo descobriu que mesmo após tratamento com anticorpos monoclonais (mAbs), o EBOV pode permanecer latente no sistema ventricular — espaços preenchidos com fluido do cérebro — e reaparecer para causar doença fatal em rhesus macaques (primata).

“O nosso é o primeiro estudo a revelar o esconderijo da persistência do vírus Ébola no cérebro e a patologia que causa a subsequente doença fatal relacionada com o vírus no modelo do primata não humano”, realça o autor sénior Xiankun Zeng, do Instituto de Investigação Médica de Doenças Infeciosas do Exército dos Estados Unidos (USAMRIID).

Jun Liu, investigador da USAMRIID e co-autor do estudo, acrescenta que “o vírus Ébola que persiste no cérebro pode reativar e causar recaída da doença nos sobreviventes, causando potencialmente um novo surto”.

Segundo os autores do estudo, uma enfermeira britânica teve uma recaída e sofreu de meningoencefalite, nove meses depois de recuperar do vírus Ébola, enquanto que o surto EBOV de 2021 na Guiné ressurgiu de um sobrevivente persistentemente infetado do surto principal anterior, pelo menos cinco anos antes.

“Verificámos que cerca de 20% dos macacos que sobreviveram à exposição letal ao vírus Ébola depois do tratamento com anticorpos monoclonais ainda tinham infeção — especificamente no sistema ventricular cerebral, no qual o líquido céfalo-raquidiano é produzido, circulado e contido — mesmo quando o vírus Ébola foi removido de todos os outros órgãos”, diz Zeng.

Em particular, dois macacos que inicialmente recuperaram depois do tratamento com mAbs morreram com inflamação grave e infeção pelo vírus, no sistema ventricular.

Os investigadores já tinham demonstrado que o vírus se podia esconder e persistir em regiões específicas de órgãos imunitários — como a câmara vítrea dos olhos e os túbulos seminíferos dos testículos — apesar de ter sido removido de todos os outros órgãos.

Esforços globais de investigação levaram à aprovação regulamentar de duas vacinas para proteção contra infeções, e dois mAbs — Inmazeb e Ebanga — aprovados para tratamento em adultos e crianças pela US Food and Drug Administration, em 2020.

Estas vacinas fazem agora parte do padrão de cuidados para doentes infetados com EBOV, embora a nova investigação realce a necessidade de verificar regularmente os sobreviventes, para evitar a recorrência de infeções mortais.

“Felizmente, com estas vacinas aprovadas e anticorpos monoclonais, estamos numa posição muito melhor para conter os surtos“, sublinha Zeng.

“Contudo, o nosso estudo reforça a necessidade de acompanhamento a longo prazo dos sobreviventes da doença do vírus Ébola — incluindo mesmo os sobreviventes tratados por anticorpos — para prevenir o recrudescimento“, nota ainda.

“Isto servirá para reduzir o risco de reincidência da doença, ao mesmo tempo que ajudará a prevenir uma maior estigmatização dos doentes“, conclui.

https://zap.aeiou.pt/ebola-pode-esconder-se-no-cerebro-e-voltar-a-atacar-sobreviventes-da-doenca-463238

 

Descobertos mais detalhes sobre as enigmáticas auroras de raios X em Júpiter !


Uma equipa de investigadores descobriu a causa da emissão de raios X de alta energia nas auroras de Júpiter e por que é que a Ulysses ainda não as tinha detetado.

Um novo estudo publicado na Nature Astronomy debruçou-se sobre a emissão de raios X em comprimentos de onda de alta energia em Júpiter, nota o Science Alert.

A descoberta pode ajudar os cientistas a descobrir mais detalhes sobre as auroras mais poderosas no Sistema Solar e resolve um mistério antigo sobre porque é que a nave Ulysses não detetou estes raios nos anos em que esteve operacional, entre 1990 e 2009.

As auroras em Júpiter são brilhantes e permanentes em ambos os pólos do planeta, sendo apenas visíveis em comprimentos de onda ultravioleta. Também já foram observadas emissões de baixa energia — raios X suaves — nos observatórios Chandra e XMM-Newton.

Os cientistas acharam também que há emissões de raios X rígidos além daqueles que estes instrumentos conseguem identificar, decidindo assim recorrer ao satétile NuSTAR para as encontrarem.

“É bastante desafiante para um planeta gerar raios X no alcance que o NuSTAR deteta. Mas Júpiter tem um campo magnético enorme e gira muito rápido. Estas duas características significam que a magnetosfera do planeta age como um acelerador de partículas gigante, e isso possibilita estas emissões de alta energia“, revela o astrofísico Kaya Mori, da Universidade de Columbia.

As auroras de Júpiter são geradas com a colisão de partículas com o campo magnético do planeta, da mesma forma que são criadas as que ocorrem na Terra. No entanto, há algumas diferenças — em Júpiter, as auroras são permanentes porque as partículas que as causam não são solares, como no caso da Terra, mas sim da lua Io.

A Io está constantemente a expelir dióxido de enxofre, que é imediatamente despojado através de uma complexa interação gravitacional com o planeta, tornando-se ionizado e formando um toro de plasma à sua volta. As partículas deste toro são enviadas ao longo das linhas do campo magnético até aos pólos.

Este processo cria raios X suaves e descobriu-se agora que raios X rígidos também são emitidos, apesar de serem fracos. A forma como estes são gerados explica porque é que a Ulysses ainda não os tinha encontrado.

Quando os eletrões são acelerados no campo magnético, entram na atmosfera de Júpiter a alta velocidade e são abruptamente desacelerados e desviados. A sua energia cinética é convertida depois em radiação X, um processo conhecido como bremsstrahlung.

Os raios X suaves são formados por um processo distinto, e os dois criam um perfil de luz diferente. Com energias mais altas, os raios X bremsstrahlung são mais fracos, o que pode explicar porque é que nunca foram detetados.

Os especialistas defendem a realização de mais estudos sobre os raios X das auroras de Júpiter para se saber mais detalhes sobre estas emissões e as suas fontes.

https://zap.aeiou.pt/enigmaticas-auroras-raios-x-jupiter-462811

 

Astrónomos encontram o primeiro asteroide quádruplo de sempre !

Asteroide Elektra com as suas três luas em órbita

Os astrónomos descobriram uma terceira lua em órbita do asteroide principal (130) Elektra, tornando-o no primeiro quádruplo alguma vez encontrado.

Segundo a Science News, o asteroide gigante Elektra foi descoberto pela primeira vez a 17 de fevereiro de 1873, pelo astrónomo Christian Peters do Observatório Litchfield.

Tem um diâmetro de 199 quilómetros e uma massa estimada em 7×1018 quilogramas.

A sua primeira lua foi descoberta em 2003 por uma equipa de astrónomos liderada por William Merline, através do telescópio Keck II, no Observatório Mauna Kea.

Designado como S/2003 (130) 1 ou S1, tem um diâmetro de 6 km e orbita a 1.300 km do asteroide pai, com um período de 5,3 dias.  

A segunda lua da Elektra, S/2014 (130) 1 ou S2, foi descoberta a 6 de dezembro de 2014, por uma equipa de investigação liderada por Bin Yang, utilizando a instalação SPHERE no Very Large Telescope da ESO.

Tem um diâmetro de cerca de 2 km e orbita o Elektra uma vez a cada 1,2 dias, a uma distância de 500 km.

“Descobrimos um novo satélite, S/2014 (130) 2 ou S3, a orbitar o Elektra, fazendo dele o terceiro satélite deste sistema“, realçou Anthony Berdeu, do Instituto Nacional de Investigação Astronómica da Tailândia e da Universidade de Chulalongkorn.

Através de uma nova técnica de redução de dados e um algoritmo dedicado, os autores do estudo publicado em fevereiro analisaram dados de arquivo de 2014 do instrumento SPHERE/IFS e modelaram a auréola do asteroide.

“As duas luas já conhecidas em torno da Elektra giram muito perto do asteroide e o S2 está quase enterrado na sua auréola”, explicaram os investigadores.

“A descoberta de uma lua ainda mais fraca e mais próxima implica uma cuidadosa estimativa e remoção desta auréola“, acrescenta a equipa, sobre a lua S3, com um período orbital de 0,679 dias e um diâmetro de 1,6 km.

“Ela gira dentro da órbita de S2 com um eixo semi-maior de 344 km e um período orbital de 0,679 dias em torno da primária“, afirmaram os astrónomos.

“Subsistem muitas incertezas relativamente à órbita de S3“, de acordo com a equipa de investigação.

“São necessários mais dados sobre S2 e S3, e um estudo mais aprofundado para resolver o problema do movimento dos satélites da Elektra”, dizem os investigadores.

“Contudo, a descoberta do primeiro sistema quádruplo de asteroides abre ligeiramente o caminho para a compreensão dos mecanismos de formação destes satélites”, concluem.

https://zap.aeiou.pt/astronomos-encontram-o-primeiro-asteroide-quadruplo-de-sempre-462806

 

Bola de fogo avistada em quase toda a Península Ibérica a 54 mil quilómetros por hora !

Uma bola de fogo percorreu a 54 mil quilómetros por hora, na noite de segunda-feira, o céu sobre a região espanhola da Andaluzia e, devido à sua alta luminosidade, esteve visível em quase toda a Península Ibérica.

Uma bola de fogo foi avistada no céu sobre a região espanhola da Andaluzia, na noite de segunda-feira.

Segundo adiantou à Cadena Ser o astrónomo Jose Maria Madiedo, do projeto SMART do Instituto de Astrofísica da Andaluzia (IAA-CSIC), a bola de fogo foi causada por um meteorito, que terá entrado na atmosfera terrestre a cerca de 54 mil quilómetros por hora.

“Esta é uma velocidade enorme, a rocha tornou-se incandescente e converteu-se numa bola de fuego”, explicou o perito.

Segundo o astrónomo andaluz, a bola de fogo foi registada por volta das 22h (21h em Lisboa) de 14 de Fevereiro, com um brilho semelhante ao de Lua cheia.

Devido à sua alta luminosidade, esta pôde ser vista em quase toda a Península Ibérica, principalmente pelos habitantes de toda a região da Andaluzia, em Espanha.

A rocha vinda do espaço, ao colidir com a atmosfera a uma velocidade enorme, ficou incandescente, gerando assim uma bola de fogo, que teve início a cerca de 82 quilómetros acima da localidade de Las Escuelas, província de Jaén, na Andaluzia.

A partir deste ponto, avançou em direção a leste e extinguiu-se a cerca de 48 quilómetros acima da localidade de Larva, na mesma província.

“A rocha entrou na atmosfera terrestre na vertical, sobre Las Escuelas, em Baeza, onde se começou a ver a bola de fogo, que avançou para o sudeste da região, até que se começou a destruir, tendo-se desintegrado completamente“, explicou Jose Maria Madiedo. “Não restou nada da rocha, desapareceu acima da região de Larva”.

Os detetores do projeto SMART operam no âmbito da Rede Meteorológica e de Observação da Terra do Sudoeste da Europa (SWEMN), que visa monitorizar continuamente o céu, com o intuito de registar e estudar o impacto na atmosfera terrestre de rochas de diferentes objetos do Sistema Solar.

https://zap.aeiou.pt/bola-de-fogo-avistada-em-quase-toda-a-peninsula-iberica-a-54-mil-quilometros-por-hora-462903

 

 

O núcleo da Terra não é sólido - É superiónico !


O modelo clássico do interior do nosso planeta estipula que a Terra tem um núcleo externo líquido e um núcleo interno sólido, mas há cada vez mais indícios de que pode não ser bem assim.

A equipa de He Yu, do Instituto de Geoquímica da Academia Chinesa das Ciências (IGCAS), descobriu que o núcleo interno da Terra não é um sólido normal.

Segundo explica o Tech Explorist, é formado e cresce devido à solidificação do ferro líquido no limite interno do núcleo. Contudo, esse núcleo interno é menos denso do que o ferro puro, devido à presença de que alguns elementos leves.

A presença desses materiais faz com que o núcleo interno da Terra não seja um sólido normal: é composto por uma sub-rede de ferro sólido e elementos leves, que se comportam de modo semelhante a líquidos, formando o que é conhecido como “estado superiónico”, um estado intermédio entre o sólido e o líquido.

A equipa usou simulações computacionais de alta pressão e alta temperatura baseadas na teoria da mecânica quântica e descobriu que algumas ligas Fe-H, Fe-C e Fe-O se transformaram num estado superiónico nas condições do núcleo interno da Terra.

Nas ligas de ferro superiónicas, os elementos leves ficam desordenados e difundem-se como um líquido na rede cristalina, enquanto os átomos de ferro permanecem ordenados e vibram em torno da sua rede, formando a estrutura sólida de ferro.

Os coeficientes de difusão do carbono, hidrogénio e oxigénio (C, H e O) nas ligas de ferro superiónicas são os mesmos que no ferro líquido.

“É bastante anormal. A solidificação do ferro no limite do núcleo interno não altera a mobilidade desses elementos leves, e a convecção dos elementos leves é contínua no núcleo interno”, explicou Yu He.

No âmbito desta investigação, a equipa também calculou as velocidades sísmicas nas ligas de ferro superiónicas e identificou uma diminuição significativa na velocidade das ondas de cisalhamento.

“Os nossos resultados encaixam com as observações sismológicas. São os elementos semelhantes a líquidos que fazem o núcleo interno amolecer”, disse Shichuan Sun, coautor do artigo científico, recentemente publicado na Nature.

https://zap.aeiou.pt/nucleo-da-terra-nao-e-solido-462579

 

Descoberto o fator chave para encontrar vida extraterrestre !


O tamanho da lua de um planeta é a chave para as condições ideais para haver vida, sugere um novo estudo.

Caso seja verdade, esta descoberta pode não só ajudar a compreender melhor como é que a vida surgiu na Terra, como também encontrar vida noutros planetas.

Os resultados da investigação foram publicados, este mês, na revista científica Nature Communications.

O nosso planeta tem uma série de características únicas no nosso sistema solar: placas tectónicas ativas, um forte campo magnético que nos protege da radiação solar e uma lua relativamente grande em relação ao tamanho do planeta Terra.

Ora, os investigadores acreditam que a existência no nosso satélite natural — e o seu tamanho — são fundamentais para que haja vida na Terra.

“A presença da Lua controla a duração do dia e as marés oceânicas, o que afeta os ciclos biológicos da Terra”, dizem os autores, citado pelo El Confidencial.

“A Lua também estabiliza o eixo de rotação da Terra em pelo menos vários graus. Assim, pelo menos para a Terra, a Lua também contribui para o clima estável da Terra e potencialmente oferece um ambiente ideal para a vida se desenvolver e evoluir”, acrescentam os cientistas.

Mas, afinal, como é que se formou a nossa Lua? A teoria mais popular é que foi devido a um enorme impacto que fez com que material fosse lançado para fora da Terra. No entanto, quando os investigadores aplicaram este modelo a planetas considerados possíveis super-Terras, descobriram que não batia certo.

“Aqui propomos que um disco de formação lunar inicialmente rico em vapor não é capaz de formar uma lua grande em relação ao tamanho do planeta porque as luas crescentes, que são os blocos de construção de uma lua, sofrem forte arrastamento de gás e caem rapidamente em direção ao planeta”, lê-se no estudo.

É precisa uma lua grande, dizem os investigadores, para influenciar as placas tectónicas, marés ou mecânica orbital. Por isso, satélites desta dimensão não se podem formar à volta de planetas muito maiores do que a Terra.

Esta descoberta pode ser tido em conta pelos astrónomos do telescópio James Webb, que procuram não apenas exoplanetas, mas também exoluas que orbitam em torno deles.

“A procura por exoplanetas normalmente concentra-se em planetas com mais de seis massas terrestres”, disse o autor principal do estudo, Miki Nakajima. “Nós propomos que olhemos para planetas menores porque são provavelmente melhores candidatos para hospedar luas fracionárias grandes”.

https://zap.aeiou.pt/fator-chave-encontrar-vida-extraterrestre-462582

 

Pela primeira vez, uma anã branca foi apanhada a desfazer completamente um planeta !


Os buracos negros podem ser conhecidos pelas suas “tendências gulosas”, mas não são as únicas estrelas mortas capazes de causar destruição.

De acordo com a Science Alert, há anos que se têm vindo a colecionar provas de que as estrelas anãs brancas também têm uma propensão para devorar objetos — e acontece nos seus próprios planetas.

Pela primeira vez, os astrónomos conseguiram encontram esse fenómeno através da luz de raios X, à medida que o material do planeta cai no núcleo estelar.

“Finalmente vimos material a entrar na atmosfera da estrela“, diz o astrofísico Tim Cunningham, da Universidade de Warwick, no Reino Unido.

“É a primeira vez que conseguimos obter uma taxa de acreção que não depende de modelos detalhados da atmosfera da anã branca”, explica o especialista.

As anãs brancas, tal como as estrelas de neutrões e os buracos negros, são os núcleos de estrelas em colapso, que atingiram o fim da sua vida útil principal quando ficaram sem combustível para a fusão nuclear.

O que as diferencia é a massa. As anãs brancas são os núcleos de estrelas precursoras até oito vezes a massa do Sol, e as estrelas de neutrões e os buracos negros são de estrelas mais maciças.

Durante o fim da sua vida, uma estrela moribunda ejeta a maior parte do seu material para o exterior. No entanto, os exoplanetas foram avistados em órbita com anãs brancas. E, nos últimos anos, os astrónomos têm detetado sinais de que as anãs brancas podem também ter vindo a acumular (ou a formar) exoplanetas.

Nas atmosferas destas estrelas mortas, foram observados indícios de elementos realmente surpreendentes como ferro, cálcio, e magnésio.

São pesados o suficiente para desaparecerem, afundando-se no interior denso da anã branca. Essas estrelas são conhecidas como “poluídas”, e o estudo dos seus exoplanetas devorados, baseado na análise espectroscópica da luz das estrelas, é conhecido como necroplantologia.

“Anteriormente, as medições das taxas de acreção têm usado a espectroscopia e têm estado dependentes de modelos de anãs brancas”, explica Cunningham.

“Estes são modelos numéricos que calculam a rapidez com que um elemento se afunda da atmosfera para dentro da estrela, e que avisam quanto está a cair na atmosfera como uma taxa de acreção. Pode-se então calcular quanto de um elemento se encontrava no corpo de origem, seja um planeta, uma lua ou um asteroide“, sustenta o astrofísico.

Este novo estudo, publicado na Nature no dia 9, é diferente. Em vez de detetar elementos na atmosfera da anã branca, a equipa de investigação detetou luz de alta energia emitida quando o material do exoplaneta colidiu com a estrela.

Quando um objeto compacto, como uma anã branca ou um buraco negro acreta outro objeto, não é um evento limpo.

Em primeiro lugar, o corpo em órbita é perturbado — ou seja, as tensões gravitacionais, à medida que se aproxima demasiado da estrela morta destroem o objeto. Depois, este fluxo de material orbita a estrela, a partir de um disco para um evento de acreção prolongado.

Quando o material do exoplaneta morto bate na estrela a uma velocidade suficientemente elevada, gera um choque de plasma aquecido a temperaturas entre cerca de 100.000 a 1 milhão de graus Celsius. Instala-se então na superfície da anã branca e arrefece, emitindo raios X à medida que o faz.

A equipa de investigadores utilizou o Observatório de Raio X de Chandra, utilizado para detetar raios X de buracos negros e estrelas de neutrões, para estudar uma anã branca poluída chamada G 29-38, localizada a 57 anos-luz de distância.

Pensa-se que é relativamente jovem, tendo caído há apenas 600 milhões de anos. Estudos anteriores também sugerem que a anã branca está rodeada por um disco de detritos, e tem elementos pesados na sua atmosfera.

Os investigadores conseguiram isolar G 29-38 de outras fontes de raios X no céu, e encontraram o sinal de raios X gerado pela acreção.

O resultado confirma finalmente que as anãs brancas são, de facto, objetos bastante violentos, e dá aos astrónomos uma nova ferramenta para sondar estas interações fascinantes.

“O que é realmente emocionante neste resultado é que estamos a trabalhar num comprimento de onda diferente, os raios X, e isso permite-nos sondar um tipo de física completamente diferente“, realça Cunningham.

“Esta deteção fornece a primeira prova de que as anãs brancas estão atualmente a acumular os restos de antigos sistemas planetários”, acrescenta.

“A sondagem fornece uma nova técnica, através da qual podemos estudar estes sistemas, oferecendo um vislumbre do destino provável dos milhares de sistemas exoplanetários conhecidos, incluindo o nosso próprio sistema Solar“, conclui.

https://zap.aeiou.pt/esta-e-a-primeira-vez-que-uma-ana-branca-desfaz-completamente-um-planeta-462328

 

Animais extintos da Idade do Gelo descobertos em Inglaterra: “Uma ocorrência rara” !


Arqueólogos encontraram ossos de um mamute, rinoceronte, lobo, hiena, cavalo, rena, lebre da montanha, raposa vermelha e outros pequenos mamíferos.

Segundo a Smithsonian, arqueólogos descobriram restos de vários animais antigos em Devon, Inglaterra, durante a construção de uma nova cidade chamada Sherford.

A equipa descobriu uma presa, um dente molar e outros ossos de um mamute, um crânio incompleto e um maxilar inferior de um rinoceronte, um esqueleto de lobo praticamente completo e restos parciais de hiena, cavalo, rena, lebre da montanha e raposa vermelha.

Segundo um comunicado da Sherford.org, entidade responsável pelo projeto de construção da nova comunidade, foram também encontrados vários ossos de pequenos mamíferos.

“Encontrar esta variedade de artefactos após tanto tempo é uma ocorrência rara e especial”, diz Rob Bourn, arqueólogo principal do projeto e diretor-geral da Orion Heritage, na declaração. “Igualmente rara é a presença de animais individuais completos ou semi-completos”.

Os arqueólogos acreditam que os animais viveram entre 30.000 e 60.000 anos atrás, durante a última Idade do Gelo.

Nessa altura, as camadas de gelo cobriam grande parte do norte de Inglaterra, diz Victoria Herridge, perita em elefantes fósseis no Museu de História Natural (NHM) em Londres, que não esteve envolvida na descoberta, numa declaração do museu.

“Devon teria então sido um lugar frio e seco, mesmo no Verão”, referiu a especialista. “Contudo, era também um enorme prado aberto, capaz de suportar vastos rebanhos de animais tolerantes ao frio como o mamute, o rinoceronte e as renas, bem como os grandes carnívoros como hienas e lobos que os atormentavam“.

Não se sabe se todos os fósseis vieram do mesmo período de tempo ou se existiram em alturas diferentes, durante um período de tempo mais longo.

Uma das teorias é que alguns dos animais caíram num poço e morreram, seguidos de carnívoros necrófagos que também morreram, segundo Sherford.

É também possível que os animais tenham morrido noutro local e tenham sido arrastados para aquele onde foram encontrados, ao longo do tempo.

Herridge diz que novas descobertas como esta podem ajudar os cientistas a compreender como era o mundo do passado.

“Isto é conhecimento vital”, sublinha Herridge. “Os cientistas ainda estão a desvendar o papel que o clima e os humanos desempenharam na extinção do mamute e do rinoceronte — e o que podemos aprender com isso para proteger as espécies ameaçadas por ambos hoje”.

Os fósseis em Sherford podem ser a descoberta mais significativa deste género, desde que a caverna Joint Mitnor foi encontrada em Devon, em 1938, diz Danielle Schreve, professora de ciências quaternárias na Royal Holloway University of London, que ajudou a supervisionar o trabalho de recuperação.

Mais de 4.000 ossos de animais, incluindo hienas, bisontes e elefantes, foram encontrados na caverna Joint Mitnor desde os anos 60, segundo a BBC News.

Em 2015, a caverna foi roubada, e os ladrões roubaram um dente de elefante fossilizado de 100.000 anos e outros ossos antigos.

O Consórcio Sherford, que é responsável pelo desenvolvimento da cidade, preservará o espaço subterrâneo onde os restos foram encontrados, e não construirão em cima dele. No entanto, a caverna não será aberta ao público.

Os ossos estão agora a ser objeto de análise académica, de acordo com a declaração de Sherford. Espera-se que sejam devolvidos a Devon e vão para um museu, a poucos quilómetros de onde foram descobertos.

https://zap.aeiou.pt/animais-extintos-da-idade-do-gelo-descobertos-em-inglaterra-uma-ocorrencia-rara-462072

 

Kumano Pluton, gigantesca rocha sob o Japão, está a canalizar os sismos da região !


Uma equipa de cientistas criou a primeira visualização em 3D de uma gigantesca rocha enterrada abaixo da costa do sul do Japão. A Kumano Pluton pode estar a agir como um para-raios, desviando a energia tectónica para pontos onde aconteceram vários dos maiores terramotos da região.

A investigação, liderada pela Universidade do Texas, permitiu à equipa obter uma visão de toda a formação subterrânea e do seu efeito sobre a tectónica da região.

Segundo o comunicado da universidade, esta é a primeira vez que os cientistas conseguem identificar a “extensão completa” da Kumano Pluton, detetada inicialmente em 2006. Tal foi possível através da utilização do supercomputador LoneStar5 no Texas Advanced Computing Center, que reuniu 20 anos de dados sísmicos num único modelo 3D de alta definição.

O modelo mostra a região à volta da zona de subducção de Nankai, onde está localizada a rocha, com a crosta terrestre a dobrar-se sob o peso da Kumano Pluton. Numa outra descoberta inesperada, a rocha foi vista a desviar águas subterrâneas para o interior da Terra.

Os investigadores pensam que a interferência da rocha na zona de subducção mais ampla está a influenciar as forças tectónicas que causam os terramotos.

Adrien Arnulf, autor principal do estudo e assistente no Instituto de Geofísica da Universidade do Texas, descreveu a descoberta como um “abrir de olhos” e disse que poderia ajudar os cientistas a criar imagens 3D de outras manchas sísmicas voláteis sob a superfície da Terra.

Zonas como o nordeste do Japão, Nova Zelândia e Cascadia, no noroeste do Pacífico dos Estados Unidos, têm outras zonas de subducção, tendo sido atingidas por fortes sismos no passado.

Para já, este estudo fornece importantes informações para um projeto financiado pelo Governo japonês, que visa descobrir se outro grande terramoto está a ser “cozinhado” na zona de subducção de Nankai.

https://zap.aeiou.pt/kumano-pluton-canalizar-terramotos-japao-461641

 

Geólogos descobrem “super montanhas” esquecidas, três vezes maiores que os Himalaias !


A destruição destas antigas “super montanhas” pode ter alimentado os maiores booms de evolução do planeta Terra.

Segundo a Space.com, na história do nosso planeta apenas existiram duas cadeias montanhosas gigantes, tão altas como os Himalaias, com milhares de quilómetros, que se erguiam para fora da Terra, dividindo os antigos super continentes em dois. Os geólogos chamam-lhes as “super montanhas”.

“Não há nada como estas duas super montanhas hoje em dia“, disse Ziyi Zhu, estudante de pós-doutoramento na Universidade Nacional Australiana (ANU) em Camberra e autor principal do novo estudo sobre as formações rochosas, publicado na revista Earth and Planetary Science Letters.

“Não é apenas a sua altura — se conseguirmos imaginar os 2.400 quilómetros de comprimento dos Himalaias três ou quatro vezes, ficamos com uma ideia da escala”, acrescentou o estudante.

Estas montanhas pré-históricas foram mais do que uma visão surpreendente. De acordo com novas pesquisas de Zhu e outros investigadores, a formação e destruição destas duas “super montanhas” também podem ter alimentado dois dos maiores booms da evolução da história do nosso planeta.  

O primeiro aparecimento de células complexas há cerca de 2 mil milhões de anos atrás, e a explosão de vida marinha há 541 milhões de anos atrás.

É provável que, à medida que estas enormes cadeias montanhosas foram sofrendo erosão, tenham deitado enormes quantidades de nutrientes ao mar, acelerando a produção de energia e a evolução da super-carga, escreveram os investigadores.

As montanhas erguem-se quando as placas tectónicas da Terra, sempre em movimento, esmagam duas massas de terra juntas, empurrando as rochas superficiais para grandes alturas.

As montanhas podem crescer durante centenas de milhões de anos ou mais, mas mesmo as cordilheiras mais altas nascem com uma data de expiração, à medida que a erosão do vento, água e outras forças abafam as formações.

Os cientistas podem reconstituir a história das montanhas da Terra, estudando os minerais que essas montanhas deixaram para trás na crosta do planeta.

O zircão, por exemplo, forma-se sob alta pressão nas profundezas das cadeias montanhosas, e pode sobreviver nas rochas muito depois de as suas montanhas-mãe terem desaparecido. A composição elementar de cada grão de zircónio pode revelar as condições na crosta, quando e onde esses cristais se formaram.

No novo estudo, os investigadores examinaram um zircão com baixas quantidades de lutécio — um elemento raro da Terra que só se forma na base de altas montanhas.

Os dados revelaram dois “picos” de formação extensiva de “super montanhas” na história da Terra — um há cerca de 2 mil milhões a 1,8 mil milhões de anos, e o segundo há 650 milhões a 500 milhões de anos.

Estudos anteriores tinham sugerido a existência desse segundo pico — conhecido como “super montanha” Trans Gondwanan, porque atravessou o vasto super continente de Gondwana (um único continente gigante que continha a África moderna, América do Sul, Austrália, Antártida, Índia e Península Arábica). 

Contudo, a anterior formação, chamada “super montanha” Nuna, depois de um anterior super continente, nunca tinha sido detetada.

A distribuição de cristais de zircão mostrou que ambas as “super montanhas” eram enormes — provavelmente com mais de 8.000 quilómetros de comprimento, ou cerca do dobro da distância da Florida à Califórnia.

À medida que ambas as montanhas se foram desgastando, deitaram enormes quantidades de nutrientes como ferro e fósforo ao mar.

Estes nutrientes poderiam ter acelerado significativamente os ciclos biológicos no oceano, fazendo com que a evolução fosse mais complexa.

Para além deste derrame de nutrientes, as montanhas em erosão podem também ter libertado oxigénio para a atmosfera, tornando a Terra ainda mais hospitaleira para a vida complexa.

A formação da “super montanha” Nuna, por exemplo, coincide com o aparecimento das primeiras células eucarióticas da Terra, que contém um núcleo que evoluiu para plantas, animais e fungos.

Entretanto, a “super montanha” Trans Gondwanan teria estado a sofrer erosão, enquanto aconteceu mais um boom de evolução no mar.

“A super montanha Trans Gondwanan coincide com o aparecimento dos primeiros grandes animais há 575 milhões de anos e com a explosão Cambriana 45 milhões de anos mais tarde, quando a maioria dos grupos animais apareceu no registo fóssil”, sublinhou Zhu.

A equipa de investigadores também confirmou estudos anteriores que constataram que a formação das montanhas parou na Terra há cerca de 1,7 mil milhões a 750 milhões de anos.

Os geólogos referem-se a este período como o “aborrecido bilião”, porque a vida nos mares da Terra parece ter parado de evoluir, ou pelo menos evoluiu lentamente.

Alguns cientistas supõem que a falta de nova formação montanhosa pode ter impedido novos nutrientes de vazar para os oceanos durante este período, deixando criaturas marinhas esfomeadas e impedindo a sua evolução.

Embora seja necessária mais investigação para estabelecer uma ligação entre as “super montanhas” e a evolução na Terra, este estudo parece confirmar que os maiores booms de evolução do nosso planeta ocorreram na sombra de algumas montanhas verdadeiramente colossais.

https://zap.aeiou.pt/geologos-descobrem-super-montanhas-esquecidas-tres-vezes-maiores-que-os-himalaias-461397

 

Mais uma acha para o Fogo da Terceira Guerra Mundial: Navio de guerra dos EUA provoca a China em Taiwan - Míssil russo atinge embarcação japonesa !


Cresce a tensão mundial no seguimento da invasão da Rússia à Ucrânia. Um míssil russo atingiu um navio de carga japonês ao largo da costa ucraniana. Enquanto isso, um navio de guerra dos EUA entrou no mar de Taiwan, território que a China reclama como seu.

Numa altura em que o mundo receia o deflagrar de uma terceira guerra mundial, há sinais preocupantes de que a situação na Ucrânia pode descambar, nomeadamente alastrando até Taiwan.

Quando se teme que a China pode aproveitar a acção russa para invadir Taiwan, um navio de guerra norte-americano entrou no estreito da ilha numa acção que pode ser vista como uma ameaça pelos chineses.

O francês Le Figaro repara que o USS Ralph Johnson atravessou pela segunda vez, neste ano, o “sensível estreito de Taiwan” que a China reclama como seu território. Este estreito separa a ilha da China continental.

A marinha norte-americana já confirmou que o navio de guerra fez uma “passagem de rotina” por “águas internacionais e de acordo com a lei internacional”.

O ministro da Defesa de Taiwan também fez questão de confirmar a presença do navio, salientando que “supervisionou totalmente as suas actividades” e notando que as acções decorreram “perto das nossas águas e do nosso ar”.

A China vê as navegações estrangeiras no estreito como um atentado à sua soberania, mas a posição dos EUA e de outros países é que esta zona é aberta a todos por se tratarem de águas internacionais.

Não é a primeira vez que os norte-americanos passam pelo estreito, mas o incidente toma proporções mais graves à luz da tensão na Ucrânia e dos receios de que a China possa tomar uma posição de força contra Taiwan.

Míssil russo atingiu navio japonês e feriu filipino

Entretanto, um míssil russo atingiu o navio japonês ‘Namura Queen’ e feriu, num ombro, um dos 20 filipinos que compõem a tripulação, disse a empresa proprietária da embarcação à agência Kyodo.

O marinheiro não corre perigo de vida.

O navio atingido tem bandeira do Panamá e é propriedade de uma empresa de logística da cidade de Ehime, no oeste do Japão.

A embarcação consegue navegar sem problemas e está no mar Negro, a caminho da Turquia, para avaliar os danos sofridos.

As autoridades ucranianas asseguram que o míssil foi disparado pelas forças russas que, desde quinta-feira, começaram a invasão da Ucrânia.

A Rússia anunciou que tinha visado as “infraestruturas militares ucranianas com armas de longo alcance de alta precisão utilizando mísseis de cruzeiro navais e aéreos”.
Ucrânia acusa Rússia de atingir navio moldavo

A Ucrânia também acusou a Rússia de ter bombardeado um navio-tanque químico com a bandeira da Moldávia perto do porto de Odessa, no Mar Negro.

O ataque terá ocorrido na sexta-feira contra o Millennial Spirit que transportava 600 toneladas de diesel, como avança a agência Reuters.

A agência naval da Moldávia informou que a tripulação do navio era russa e que dois elementos ficaram “gravemente feridos”, como reporta a mesma agência.

Antes destes dois navios comerciais já tinha sido atingido um navio de carga turco, também ao largo de Odessa.

https://zap.aeiou.pt/missil-russo-navio-guerra-eua-taiwan-464691

 

Sites russos em baixo após Anonymous declarar guerra informática !


Vários sites estatais russos continuam em baixo, mais 24 horas depois de uma declaração de guerra informática por parte do grupo de hackers Anonymous, que condenam a invasão da Rússia à Ucrânia.

“O coletivo ‘Anonymous’ está oficialmente em guerra informática contra a Rússia”, pode ler-se na página oficial na rede social Twitter deste grupo de hackers, em reação ao o início da invasão da Rússia à Ucrânia, na madrugada de quinta-feira, noticia a agência LUSA.

Desde então, o coletivo tem atualizado o resultado dos ataques, divulgando logo na quinta-feira à tarde que vários sites do governo da Rússia estavam inoperacionais.

Depois, revelaram a invasão ao site de “propaganda” da emissora estatal russa RT e, mais tarde, especificaram que o site no Ministério da Defesa russo estava em baixo.

Ao início da noite de sexta-feira, o Anonymous reportou que tinha invadido a base de dados do Ministério da Defesa da Rússia e que este site estava inoperacional.  

De resto, a emissora estatal russa RT revelou na sexta-feira ter sido alvo de “ataques massivos”.

Em comunicado, a RT apontou que os ataques às suas plataformas tiveram origem em cerca de 100 milhões de dispositivos, a maioria com base nos Estados Unidos, assegurando que estava a resolver os problemas.

Na sexta-feira, o site da emissora estatal parecia estar a funcionar normalmente, segundo noticiou a agência AP.

Este grupo de hackers, associado a iniciativas ativistas, tem denunciado a invasão russa e apelado à união pela Ucrânia.

A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocaram pelo menos mais de 120 mortos, incluindo civis, e centenas de feridos, em território ucraniano, segundo Kiev.

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a “operação militar especial” na Ucrânia visa “desmilitarizar e desnazificar” o seu vizinho e que era a única maneira de o país se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário, dependendo de seus “resultados” e “relevância”.

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), União Europeia (UE) e Conselho de Segurança da ONU, tendo sido aprovadas sanções em massa contra a Rússia.

https://zap.aeiou.pt/sites-russos-em-baixo-apos-anonymous-declarar-guerra-informatica-464694

 

“Isto não é um meme”: Ucrânia compara Putin a Hitler no Twitter !

Cartoon em que se vê Adolf Hitler a acariciar a cara de Vladimir Putin

A Internet também tem um papel fundamental numa altura em que 2022 é catastroficamente abraçado por uma guerra. No Twitter, a conta oficial do Estado ucraniano publica memes que ridicularizam a Rússia e até um cartoon no qual se vê Adolf Hitler a acariciar o rosto de Vladimir Putin.

A Ucrânia levou a guerra para o Twitter. Seria de esperar que uma conta oficial de um Estado publicasse informação informal, mas não é a abordagem adotada por Kiev.

Segundo o Observador, além de fotografias do país e factos históricos, a conta oficial da Ucrânia no Twitter publica memes e piadas – mesmo em contexto de guerra.

Duas horas após a invasão russa, nesta quinta-feira, a conta partilhou um cartoon em que se vê Adolf Hitler a acariciar o rosto do Presidente da Rússia, Vladimir Putin.

A publicação veio com um aviso claro: não se trata de um meme, mas sim da realidade ucraniana e a de todo mundo.  

Mais tarde, por volta das 13h22, lançou um desafio aos seguidores: “Marquem a Rússia e digam-lhes o que pensam sobre eles“, lê-se na publicação.

No perfil, a Ucrânia salienta ainda que as redes sociais do Ocidente não devem ficar indiferentes ao conflito e, por isso, não devem autorizar a permanência da Rússia “para promover a sua imagem enquanto mata brutalmente o povo ucraniano“.

“Não há lugar para um agressor como a Rússia em plataformas de media ocidentais”, lê-se numa das publicações desta quinta-feira.

As publicações com críticas à Rússia não são uma novidade para quem já seguia a conta da Ucrânia no Twitter. O perfil na rede social é conhecido por publicar vários memes, muitos deles sobre a tensão com o país de Putin, apelidado de “vizinho mau“.

Uma publicação datada de dezembro insinua que o verdadeiro medo do Presidente russo não é a Ucrânia, mas os direitos humanos, a imprensa livre e as eleições justas.

Num outro tweet, afirma que viver perto da Rússia é uma “dor de cabeça“.

Ao final do primeiro dia da invasão, o presidente da Ucrânia anunciou que morreram 137 pessoas e 316 ficaram feridas. Só em Odessa, sul do país, 22 pessoas morreram na sequência de um bombardeio de uma unidade militar.

De acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, só nesta quinta-feira mais de 100 mil pessoas saíram, ou tentaram sair, da Ucrânia, para fugir da zona de guerra.

Noutra contabilidade, mais de 1.700 pessoas foram detidas na Rússia, por terem participado em protestos contra o conflito. Houve protestos em 53 cidades russas.

https://zap.aeiou.pt/ucrania-compara-putin-a-hitler-no-twitter-464521

 

França: Putin pode chegar à Moldávia e à Geórgia !


Chefe da diplomacia gaulesa considera que a segurança do presidente da Ucrânia é central, neste momento.

As condenações à invasão russa à Ucrânia multiplicam-se. As movimentações militares ordenadas por Vladimir Putin arrancaram nesta quinta-feira e, só no primeiro dia, morreram 137 pessoas, de acordo com Volodymyr Zelensky.

O próprio presidente da Ucrânia deverá zelar pela sua segurança, no meio de todas as ofensivas do país vizinho, alertou o chefe da diplomacia de França.

“Acho que a segurança do presidente ucraniano é central. Estamos em condições de o ajudar, se necessário. Estou muito impressionado com a sua frieza e estou muito impressionado com a coragem do povo ucraniano”, declarou Jean-Yves Le Drian, em entrevista à rádio France Inter.

O chefe da diplomacia gaulesa considera que Vladimir Putin, presidente da Rússia, é um “cínico e ditador” que decidiu tirar a Ucrânia do mapa actual: “A guerra é total. O presidente Putin escolheu a guerra, escolheu uma ofensiva maciça”.

Decidiu retirar a Ucrânia do mapa de Estados e realiza as suas ofensivas de forma regular, mecânica, com grande vigor. Hoje é no leste, no sul e na capital, onde a ameaça é reforçada”, analisou Le Drian.

O responsável acha que o caso Donbass “foi apenas um pretexto. O que Putin queria era a submissão da Ucrânia. É uma situação que pode mudar a História”, afirmou.

E, avisa o ministro francês, estas movimentações militares poderão não restringir-se ao território ucraniano: Putin pode chegar à Moldávia e à Geórgia porque o objectivo do líder da Rússia é “semear guerras”.

“Putin reinventa a história, está à deriva. Vimos há alguns anos uma espécie de tripla deriva autoritária: uma deriva interna, externa e uma deriva em interferência de termos. Estamos a fazer de tudo para deter Putin. Ele vai acabar isolado neste mundo”, comentou.

Por isso, há preocupação: “Estamos preocupados com o futuro. Sempre que há uma intervenção deste tipo, Vladimir Putin tenta assustar, intimidar, mas ele sabe muito bem que a aliança atlântica é uma aliança nuclear.”

Em relação a uma eventual intervenção militar, Jean-Yves Le Drian disse que, para já, o foco é “apoiar a resistência ucraniana”.

https://zap.aeiou.pt/franca-putin-pode-chegar-a-moldavia-e-a-georgia-464502

 

Guerra de Putin pode ser “rápida, brutal e extraordinariamente destrutiva” e Taiwan pode ser a Donetsk da China !


Apesar da ameaça que pairava, o ataque da Rússia à Ucrânia deixou a Europa em choque. Desde a Segunda Guerra Mundial que o Velho Continente não vivia um conflito assim e “a guerra de Putin”, como já é chamada, pode ser “rápida, brutal e extraordinariamente destrutiva”, levando ao “colapso da arquitectura de segurança da Europa pós-Guerra Fria”.

Nesta altura, a estratégia russa quanto à Ucrânia é um pouco um mistério. Mas a teoria dos especialistas militares é que Putin pretende fazer “uma ocupação delimitada” da Ucrânia, para que seja “desmilitarizada e não seja uma base de ataque à Rússia”, como aponta o coronel português Carlos Matos Gomes em declarações à TSF.

Essa ideia já foi veiculada pelos media oficiais russos que falam na “desmilitarização” e na “desnazificação” da Ucrânia.

O especialista britânico Jonathan Marcus da Universidade de Exeter, no Reino Unido, acredita que Putin pretende “derrotar os militares ucranianos e impor um governo disposto a fazer o que Moscovo quer“, conforme uma análise para a BBC.

Marcus refere que a Rússia começou “ataques iniciais contra aeródromos, centros de logística e provavelmente centros de defesa e comando aéreos”, seguidos de “avanços terrestres na Ucrânia a partir do norte, da Crimeia no sul e dos enclaves separatistas orientais em Dombass”.

O objetivo pode ser “isolar a capital ucraniana Kiev e cortar e destruir as forças ucranianas no leste do país”, aponta ainda, frisando que os “ataques contra aeroportos na Ucrânia podem ser, em parte, um esforço para deter e impedir quaisquer outros carregamentos de armas ocidentais para o país”.

Marcus também lembra que “o combate mecanizado moderno é rápido, brutal e extraordinariamente destrutivo“, considerando que é isso que pode acontecer na Ucrânia e reparando que “a Europa não vê lutas assim desde 1945”.

O especialista britânico também alerta que há receios de que os russos possam estar a aproveitar o facto de os holofotes do mundo estarem concentrados na Ucrânia para terminarem “outros negócios inacabados”, por exemplo numa área separatista da Moldávia.

França: Putin pode chegar à Moldávia e à Geórgia

Alemanha ajudou Putin a ganhar tempo

Para o coronel Carlos Matos Gomes, Putin estará interessado em enfraquecer a Ucrânia militarmente para “depois parar e exigir negociações” para “estabelecer um acordo entre os EUA e a Rússia que obrigue a que a Ucrânia seja uma zona neutral“, conforme declarações à TSF.

O que é certo é que este conflito é uma novidade na Europa e precipita “o que muitos temem poder ser o colapso da arquitectura de segurança da Europa pós-Guerra Fria”, conforme destaca uma análise do site Politico.

Pelo meio, os líderes mundiais continuam a tentar chamar a Rússia para o diálogo, como é o caso do Chanceler alemão Olaf Scholz que aponta o dedo a Putin, acusando-o de “trazer sofrimento e destruição para os seus vizinhos” e de “colocar em risco a vida de inúmeras pessoas inocentes” na “nação irmã”.

“Não há justificativa para isto – é a guerra de Putin“, atira ainda Scholz numa publicação no Twitter. “Peço-lhe que páre o ataque imediatamente”, escreve ainda o Chanceler.

Uma posição dura de Scholz que contrasta com a postura habitual de “paninhos quentes” com que a Alemanha vem lidando com as “trapalhices” de Putin.

Aliás, a Alemanha ajudou Putin a ganhar tempo para esta invasão, nomeadamente protelando a suspensão do gasoduto Nord Stream 2 e mantendo o diálogo com os russos, dando-lhes o benefício da dúvida, quando já mais ninguém o fazia.

Mas as culpas podem estender-se ao todo da Comunidade internacional e da NATO que pouco fizeram quando Putin anexou a Crimeia, território ucraniano, e que parecem bastante de mãos atadas novamente.

Os “EUA recusaram-se a acreditar que Putin era tão perigoso como acabou por ser”, escreve o Politico, notando que o “Reino Unido andou mais interessado em atrair a riqueza de oligarcas do que em perguntar de onde é que vinha”.

Mas “nenhum país fez mais para minimizar e perdoar as transgressões da Rússia do que a Alemanha”, destaca a publicação, lembrando que “os alemães gostam de fazer negócios com a Rússia” e que são um bom “match” em termos económicos.

De resto, a opinião pública alemã é bastante pró-russa e há quem acuse a NATO por esta guerra, por se ter “expandido” para o Leste da Europa e por ter ameaçado a Rússia com o prenúncio da entrada na Ucrânia, como realça ainda o Politico.
Biden passa “batata quente” à Europa e à NATO

Entretanto, o presidente dos EUA, Joe Biden, já anunciou que não vai enviar tropas norte-americanas para a Ucrânia.

“Biden está tão determinado a evitar a possibilidade de um encontro militar entre EUA e Rússia que retirou da Ucrânia dezenas de soldados americanos que treinavam os combatentes daquele país”, destaca ainda o Politico.

Assim, a resposta dos EUA deve limitar-se a “palavras de condenação”, a “sanções económicas” e a “esforços para reunir aliados dos EUA para enfrentar Moscovo”, aponta ainda o site.

Biden já repetiu, por várias vezes, que os EUA não têm a “intenção de lutar contra a Rússia”. “Ninguém quer arriscar uma guerra nuclear com a Rússia por causa da Ucrânia”, nota ao Politico uma fonte do Pentágono.

De resto, os EUA não têm grandes razões para intervir, pois a Ucrânia não é um parceiro comercial, nem alberga bases norte-americanas. Além disso, a invasão russa do país não coloca uma ameaça de segurança imediata aos EUA.

Por outras palavras, Biden passa a batata quente aos líderes europeus e à NATO.

Contudo, nesta guerra que ninguém quer, os EUA podem ser forçados a intervir se morrerem norte-americanos no território ucraniano, se os ataques russos atingirem algum país vizinho da NATO ou ainda se a Rússia avançar com ciberataques aos seus interesses.
Taiwan, “a Donetsk da China”?

No meio disto tudo, surge a China numa situação delicada. O presidente chinês Xi Jinping ainda não declarou oficialmente qualquer apoio ao amigo Putin.

Ao longo dos anos, a China sempre defendeu a supremacia da soberania nacional, até à luz da sua realidade territorial quando tem regiões dissidentes como o Tibete e Hong Kong.

Mas há ainda a questão de Taiwan que a China reclama como território seu, contra as reivindicações do Governo do país da ilha.

Após a invasão da Ucrânia por parte da Rússia, a Força Aérea de Taiwan alertou para a violação do seu espaço aéreo por parte de nove aeronaves chinesas. Mas esse tipo de incidente tem sido recorrente ao longo dos últimos anos.

Contudo, há receios de que a China possa sentir algum ímpeto de invasão a Taiwan, seguindo o exemplo russo e a aparente apatia da comunidade internacional – em especial a declarada não intervenção dos EUA na Ucrânia.

Quanto a Taiwan, os norte-americanos têm sempre mantido alguma ambiguidade, mas têm vendido armas e equipamento militar à ilha.

O Politico repara que o regime de Xi Jinping já está a aproveitar a situação na Ucrânia para falar de Taiwan como “a Donetsk da China”, apelando à comunidade internacional que apoie o país perante tentativas de independência ou de separação da ilha que considera ser território chinês.

Um dia depois de Putin ter reconhecido as regiões separatistas ucranianas, o porta-voz do Ministro dos Negócios Estrangeiros da China, Wang Wenbin, tratou de sublinhar aos jornalistas que “há apenas uma China no mundo” e que “Taiwan é uma parte inseparável do território chinês”.

Wang Wenbin não comentou directamente a questão na Ucrânia, mas defendeu que “as preocupações legítimas de segurança de qualquer país devem ser respeitadas, e os propósitos e princípios da Carta da ONU devem ser defendidos conjuntamente”.

Um discurso que é muito idêntico ao do ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, que, citado pela agência de notícias russa RIA Novosti, aponta que os “amigos ocidentais não respeitam a lei internacional” e “tentam destruí-la”.

A Rússia “estará sempre pronta para o diálogo” que nos “devolva à justiça e aos princípios da Carta da ONU”, vinca também Lavrov.

https://zap.aeiou.pt/guerra-putin-europa-464397

 

O problema nas sanções à Rússia: Se afectam a economia russa, afectam as economias ocidentais !


Especialistas não acreditam que os países do Ocidente vão deixar de importar energia da Rússia, ou anunciar sanções aos maiores bancos russos.

A partir do momento em que Vladimir Putin reconheceu a soberania das autoproclamadas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, na Ucrânia, as reacções e as sanções multiplicaram-se.

A Comissão Europeia deverá condicionar as relações económicas entre a União Europeia e as duas regiões separatistas, prevendo também o congelamento de bens de dois bancos privados russos.

Os Estados Unidos da América repetem as sanções a dois bancos russos, alargando as sanções às “elites russas e respectivas famílias”.

Na Alemanha, o chanceler Olaf Scholz anunciou que vai interromper o processo de certificação do gasoduto Nord Stream 2, para distribuição de gás natural russo à Alemanha. Mas o impacto real de decisões como esta é reduzido.

Os analistas da X-Trade Brokers, a XTB, sublinham esta ideia e indicam que o impacto é limitado e que várias sanções anunciadas, até agora, “são apenas simbólicas“.

“É uma lista de sanções longa mas a maioria dessas sanções não terá um impacto material sobre a economia russa”, indicam os especialistas da XTB.

Sobre a suspensão do processo do Nord Stream 2, “não se pode excluir que a suspensão seja levantada mais cedo ou mais tarde”.

E as sanções aos dois bancos russos não envolvem os maiores bancos da Rússia: Sberbank e VTB Bank.

As sanções teriam de ser outras, para travar realmente Putin. Mas há um problema: “Quaisquer medidas que resultam num maior impacto na economia russa também significariam um impacto negativo nas economias ocidentais”.

As sanções mais fortes seriam outras duas: deixar de importar energia proveniente da Rússia – e esta seria “o maior golpe para a economia russa” – sanções aos dois bancos russos já mencionados.

No entanto, os países do Ocidente também seriam muito afectados. A suspensão na importação de energia “não está sequer a ser considerada”; aliás, o maior receio é que pode ser Putin a anunciar essa suspensão, o que aumentaria muito os preços da energia na Europa. E as sanções aos maiores bancos iriam também interferir nos investimentos ocidentais na Rússia.

https://zap.aeiou.pt/sancoes-russia-economia-ocidente-464192

 

“Vamos ter outra pandemia”, acredita Bill Gates !


A covid-19 continua muito presente no nosso dia-a-dia, mas Bill Gates, co-fundador da Microsoft, acredita que uma outra pandemia estará para breve.

Apesar de reconhecer que o risco de desenvolver covid-19 grave diminuiu “drasticamente”, Bill Gates acredita que o surgimento de outra pandemia já é quase certo.

Em declarações à CNBC, o milionário referiu que resultará de um patógeno diferente do da família do coronavírus e ressalvou que os avanços na tecnologia médica devem ajudar a combatê-la mais eficientemente – isto se forem feitos investimentos neste momento.

“Vamos ter outra pandemia. Será um agente patogénico diferente da próxima vez”, vaticinou, durante a Conferência Anual de Segurança de Munique, na Alemanha. E, dissem o fundador da Microsoft em setembro, não estamos preparados para ela.

“O custo de estarmos preparados para a próxima pandemia não é assim tão grande. Não é como as alterações climáticas. Se formos racionais, sim, na próxima vez apanhamo-la cedo”, acrescentou, citado pelo Futurism.  

Embora pareça assustador pensar numa nova pandemia quando a covid-19 ainda continua a dar dores de cabeça um pouco por todo o mundo, o curso da história humana corrobora as afirmações de Gates: as doenças vão e vêm, adaptando variantes ao longo do tempo.

Dois anos após o início da pandemia de covid-19, Bill Gates sublinhou que os piores efeitos relacionados com a doença desapareceram à medida que grandes faixas da população ganharam algum nível de imunidade, assim como a sua gravidade, que também diminuiu com a variante Ómicron.

“O risco de desenvolver doença grave, que está principalmente associado a ser-se idoso e ter obesidade ou diabetes, é agora drasticamente reduzido por causa da exposição à infeção”, explicou.

No entanto, prosseguiu, em muitos casos isso deve-se ao próprio vírus, fazendo, por vezes, “um trabalho melhor em chegar à população mundial do que as vacinas”.

O responsável disse ainda que já é “tarde demais” para atingir a meta da Organização Mundial da Saúde (OMS) de vacinar 70% da população global até meados de 2022. Atualmente, 61,9% da população recebeu pelo menos uma dose da vacina.

https://zap.aeiou.pt/vamos-ter-outra-pandemia-bill-gates-463671

 

Alterações Climáticas - “Hank the Tank”: Urso gigantesco e faminto está a devastar uma cidade da Califórnia !


Desde julho, um urso gigantesco tem invadido casas em South Lake Tahoe, uma cidade na Califórnia, Estados Unidos. Com mais de 220 quilos, o imponente animal tem assustado a comunidade.

Segundo o HuffPost, só nos espaço de sete meses, o urso causou grandes danos a 33 propriedades e com o seu “imenso tamanho e força” entrou em 28 casas, derrubando tudo o que lhe aparecia à frente.

O “imenso tamanho e força” do urso facilitam-lhe a passagem tanto pelas portas da frente como pelas portas da garagem, lê-se num comunicado do Departamento de Pesca e Vida Selvagem da Califórnia.

O organismo anunciou que está atualmente em curso um “esforço especial de armadilhagem” para capturar o animal, apelidado de “Hank the Tank“.  

De acordo com as autoridades, a maior dificuldade reside no facto de o urso estar habituado à presença humana e à alimentação, estando “severamente habituado à comida”. Como não tem medo de se aventurar nas cidades em busca de uma boa refeição, vai causando estragos por onde passa.

Até agora, contudo, não foram comunicados quaisquer incidentes com seres humanos, embora as autoridades tenham recebido quase 150 telefonemas de residentes preocupados com a presença do urso em South Lake Tahoe.

Nem os tasers, nem as sirenes têm sido eficazes na luta para parar o urso gigante. A situação também preocupa as associações de proteção animal, que receiam que as autoridades decidam abater o animal por carecerem de uma outra solução.

Ainda assim, os funcionários locais acreditam que a morte de Hank só seria considerada como um último recurso.

A maioria dos incidentes aconteceu durante a primavera e verão, altura em que o urso se encontrava em hiperfagia, um estado de alimentação constante que prepara os ursos para a hibernação. Hank the Tank acordou este mês e, com ele, a confusão.

Este caso está longe de ser isolado. Na América do Norte, são cada vez mais registadas incursões deste tipo de animais.

Uma das razões apontadas é a mudança climática: as sucessivas secas têm um forte impacto nas fontes alimentares dos ursos, que os leva a fazer pequenas visitas para se alimentarem. Neste caso específico, a fome justifica os meios.

https://zap.aeiou.pt/hank-the-tank-urso-gigantesco-e-faminto-463806

 

Donald Trump lança Truth Social, a sua rede social !


Um ano depois de ter sido banido do Twitter, do Facebook e do YouTube, o ex-Presidente norte-americano Donald Trump lança esta segunda-feira a Truth Social, a rede social que promete ser “livre e aberta”.

O antigo Presidente dos Estados Unidos está de volta às redes sociais, depois de ter sido banido de várias plataformas no ano passado, na sequência do ataque ao Capitólio.

A rede social de Donald Trump, denominada Truth Social, foi anunciada em outubro pela empresa Trump Media & Technology Group (TMTG) e tem como objetivo ser um forte adversário dos gigantes Twitter, Facebook e YouTube.

A principal missão é “encorajar um debate global aberto, livre e honesto, sem discriminar ideologias políticas”.

“Vamos começar a disponibilizar a aplicação na loja da Apple esta semana“, revelou Devin Nunes, chefe do TMTG, em entrevista à Fox News, citada pelo The Guardian. “Acho que até final de março estaremos totalmente operacionais, pelo menos nos Estados Unidos.”
 
Para já, tanto o site como a aplicação só estão acessíveis a partir de servidores registados no país e só pode ser descarregada por utilizadores de iPhones. A empresa ainda não fez qualquer referência à hipótese de estar a ser preparada uma versão Android.

Trump acusa o Twitter e o Facebook de censura e as empresas justificam-se com a obrigação dos utilizadores de cumprirem as condições legais que aceitam quando criam uma conta nos respetivos serviços.

Também a rede social de Trump dispõe de Condições de Utilização, que determinam que a empresa se reserva no direito de “acionar os mecanismos legais apropriados contra quem (…) violar a lei ou as presentes condições, incluindo a denúncia do utilizador em causa às forças de segurança”, e de “recusar, restringir o acesso, limitar a disponibilização ou cortar o acesso a um utilizador”.

“Como utilizador do site, você aceita que não nos pode denegrir, a nós e/ou ao nosso site, nem nos pode prejudicar de qualquer outra forma”, lê-se ainda. Quem não concordar com as condições, “será expressamente proibido de usar o site”.

https://zap.aeiou.pt/truth-social-donald-trump-463708

 

Sondagem: Lula da Silva mantém liderança na corrida presidencial !


O ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva continua a liderar a corrida presidencial com 42,2% das intenções de voto, enquanto o atual governante do Brasil, Jair Bolsonaro, tem 28%, segundo uma sondagem divulgada esta segunda-feira.

O levantamento encomendado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) ao escritório MDA sobre as eleições presidenciais do Brasil, marcadas para outubro, coincide com todas as sondagens publicadas nos últimos meses, que atribuem, em média, a Lula da Silva o apoio de mais de 40% do eleitorado e colocam Bolsonaro com menos de 30%.

“Os resultados mostram que, em relação às eleições deste ano, Lula da Silva e Jair Bolsonaro são os dois principais nomes à Presidência da República, com grande margem sobre os demais possíveis candidatos”, destacou-se na sondagem.

No entanto, o mesmo levantamento destacou uma leve melhoria na atuação do atual Presidente, cuja intenção de voto cresceu de 25,6% em dezembro passado para 28% neste momento.

A sondagem do MDA mostrou em terceiro e quarto lugar na preferência dos brasileiros o ex-governador Ciro Gomes (6,7%) e o ex-juiz Sergio Moro (6,4%), seguidos por cinco possíveis candidatos que não ultrapassem 2% das intenções de voto.

Segundo o MDA, no caso de uma segunda volta, Lula da Silva venceria qualquer um dos outros candidatos e, se disputasse com Bolsonaro, venceria com 53,2% contra 35,3% dos votos que o atual Presidente obteria.

A sondagem analisou os níveis de rejeição dos dois principais candidatos. No caso de Bolsonaro, pelo menos 55,4% disseram que não votariam nele, enquanto 40,5% dos entrevistados disseram que não votariam no ex-presidente Lula da Silva.

O levantamento também mediu a imagem do Governo Bolsonaro, cuja gestão foi considerada positiva por 25,9% dos entrevistados, regular por 30,4% e má por 42,7%.

Em relação ao desempenho pessoal do Presidente brasileiro, 33,9% dos entrevistados declararam aprovar, contra 61,4% que declaram desaprovar. Já 4,7% afirmaram não saber ou não responderam.

Segundo o MDA, a sondagem tem uma margem de erro de 2,2 pontos percentuais, um nível de confiança de 95,6% e foi realizada presencialmente entre os dias 16 e 19 de fevereiro, período em que foram entrevistados 2.002 eleitores de todas as regiões do país.

https://zap.aeiou.pt/sondagem-lula-da-silva-mantem-lideranca-463779

 

Em janeiro, foram abatidas cinco vezes mais árvores na Amazónia do que no mesmo período do ano passado !


Desflorestação tem aumentado de ritmo e grau após a chegada de Bolsonaro à presidência, apontam ambientalistas.

Apesar de a preocupação em torno da preservação da Amazónia ter acalmado face a 2019, quando a cobertura mediática internacional dava diariamente atenção aos fogos e à desflorestação do território, a floresta continua a sofrer quebras face ao sucessivo abate de árvores que ali se regista. De facto, e de acordo com as últimas imagens de satélite disponibilizadas, o número de árvores cortadas na parte brasileira da Amazónia em janeiro deste ano é cinco vezes maior que o do ano passado.

Como seria de esperar, esta estimativa já motivou críticas por parte das associações ambientalistas e partidos políticos que representam a oposição de Jair Bolsonaro.

“O governo, na realidade, criou uma oportunidade de ouro para os que querem destruir as florestas ilegalmente ou apropriar-se de propriedades públicas. Há uma deliberada falta de inspeções ambientais e muitos por trás desta onda de desflorestação ilegal também estão à espera que o congresso brasileiro aprove uma lei que recompensará a exploração das terras, uma prática que está relacionada com pelo menos um terço da desflorestação da Amazónia”, explicou Cristiane Mazzetti, porta-voz da Greenpeace Brasil.

Tal como é fácil de antecipar, a destruição da Amazónia tem consequências graves na vida e preservação de muitas espécies, que têm naquele ecossistema único a sua casa. Outra das consequências apontadas à desflorestação tem que ver com as emissões de carbono, quando, outrora, o chamado pulmão do mundo funcionava precisamente como sequestradora.

Tal como lembra o site Gizmodo, há anos que a floresta Amazónica está em perigo, seja por ações dos madeireiros, de fogos florestais ou pela criação de gado, entre outras ameaças. Desde 2015 que grandes porções da território foram destruídos, ainda que a velocidade e o nível dessa destruição tenha aumentado desde 2019, quando Jair Bolsonaro assumiu a presidência do Brasil, de acordo com dados divulgados pela Green Peace.

Só no ano de 2020, a Amazónia perdeu três milhões de hectares de área. Em 2021, os ambientalistas respiraram de alívio com os sinais de que Jair Bolsonaro iria implementar medidas para evitar a desflorestação após anunciar a dobro das verbas destinadas a este objetivo e com especial destaque para a Amazónia. No entanto, o governante mudou de ideias e reduziu em 20% o orçamento, após o anúncio. É, por isso, pouco provável que em 2022 a bordagem seja diferente e que se assista a uma inversão na tendência de desflorestação.

https://zap.aeiou.pt/em-janeiro-foram-abatidas-cinco-vezes-mais-arvores-na-amazonia-do-que-no-mesmo-periodo-do-ano-passado-463462

 

Hong Kong a braços com a pior vaga de covid-19 - Hospitais estão no limite e há doentes na rua !


Hong Kong está a atravessar a pior vaga desde o início da pandemia de covid-19. A política de “tolerância zero” está a pressionar os hospitais, que já atingiram 90% da capacidade, tendo alguns começado a tratar os pacientes no exterior.

Os hospitais de Hong Kong atingiram 90% da capacidade e as instalações de quarentena estão no limite. Para aliviar a pressão sobre o sistema de saúde, as autoridades indicaram que iam adotar uma abordagem diferente das políticas de hospitalização e isolamento e permitir que alguns pacientes tivessem alta mais cedo.

A mudança surge depois de relatos de pacientes a serem tratados em camas no exterior de um hospital no bairro da classe trabalhadora da cidade de Sham Shui Po.

Hong Kong relatou, esta quinta-feira, 6.116 novos casos de covid-19, sendo que qualquer pessoa infetada na cidade deve ser internada num hospital ou admitida numa instalação de isolamento comunitário, à semelhança da política de “tolerância zero” da China.

De acordo com a nova abordagem, os contagiados que apresentem sintomas ligeiros nos hospitais e instalações geridas pelo Governo serão autorizados a sair após sete dias se apresentarem um teste negativo no último dia e não partilharem casa com pessoas de grupos de risco – idosos, grávidas ou pessoas imunodeprimidas.

Os que não preencherem estes critérios devem completar o período total de isolamento de 14 dias ou esperar até que apresentem um teste negativo, segundo os funcionários de saúde.

As autoridades comunicaram ainda 24 mortes durante a última semana.

“Nos últimos dias, houve muitos casos de emergência em que tivemos de acomodar doentes em tendas”, disse Chuang Shuk-kwan, a chefe da Secção de Doenças Transmissíveis de Hong Kong, durante uma conferência de imprensa.

“Com estas situações, o nosso pessoal médico está muito descontente. Estamos preocupados com os cuidados dos nossos pacientes”, apontou.

A Autoridade Hospitalar da cidade apelou à assistência dos profissionais de saúde, pedindo aos médicos dos hospitais privados para ajudarem a tratar dos pacientes nas instalações de quarentena.

Os hospitais públicos estão numa “situação de crise”, segundo Sara Ho, da Autoridade Hospitalar. “Se um grande número de pacientes está à espera ao ar livre e se isto continuar, por muito que os nossos médicos trabalhem 24 horas por dia, não há maneira de resolver este problema contando com os nossos esforços”, prosseguiu.

As autoridades apelaram também às pessoas que se abstenham de sair ou participar em reuniões privadas, dizendo que todos os esforços ajudam à medida que a cidade procura aliviar a pressão nos hospitais.

Recentemente, alguns meios de comunicação, que citaram fontes não identificadas, avançaram os planos do Governo de testar até um milhão de pessoas por dia a partir de março. Mas Dong-Yan Jin, virologista da Universidade de Hong Kong, disse que seria “ridículo” realizar testes em massa.

“Testes universais ou para encerrar uma parte particular de Hong Kong, toda a Hong Kong – todo este disparate ridículo”, comentou, em declarações à Sky News. “Não é válido nesta altura. É apenas um completo desperdício de recursos.”

De acordo com o especialista, os hospitais estão sobrecarregados porque até os doentes assintomáticos procuram tratamento. Além disso, os rigorosos critérios de alta médica exigem que os pacientes sejam mantidos nas instalações durante demasiado tempo.

O Presidente chinês, Xi Jinping, ordenou o Governo central a fornecer recursos a Hong Kong para estabilizar o surto, incluindo testes rápidos de antigénios, conhecimentos médicos e mantimentos.

A China tem evitado grandes surtos do vírus através da sua política rigorosa de “tolerância zero”, que envolve a quarentena de viajantes, confinamentos totais, rastreio extenso de contactos e testes em massa a milhões de pessoas.

A líder de Hong Kong, Carrie Lam, manteve a mesma estratégia apesar da maior densidade populacional da cidade, rendimentos mais elevados e a economia, que está mais virada para os serviços do que a China continental.

Na semana passada, todo o bairro na baía Discovery foi ordenado a fazer testes depois de as autoridades terem encontrado vestígios do vírus nos esgotos.

https://zap.aeiou.pt/hong-kong-a-bracos-com-pior-vaga-covid-463328

 

“Cena de guerra”: Chuvas matam 117 pessoas em Petrópolis e há novas ameaças de temporal !

Exemplo dos danos causados em Petrópolis.

O rasto de destruição deixado pelas chuvas torrenciais em Petrópolis pode agravar, prevendo-se novas ameaças de temporal para os próximos dias.

Pelo menos 117 pessoas morreram nas inundações e deslizamentos de terra na cidade brasileira de Petrópolis, anunciou hoje a Proteção Civil, dois dias após se terem registado naquela localidade turística do Brasil as piores chuvas dos últimos 90 anos.

As autoridades locais avisaram que o número de mortes ainda pode aumentar acentuadamente, visto que há mais 116 pessoas desaparecidas. Há ainda milhares de pessoas desalojadas.

O número de mortos é ainda provisório e tem vindo a aumentar consecutivamente desde as chuvas torrenciais que transformaram as pitorescas ruas do centro da cidade em rios de lama, inundaram casas e arrastaram dezenas de carros.

O governador do estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, disse, numa conferência de imprensa, que foi “a pior chuva desde 1932”.

Os bombeiros trabalharam toda a noite na cidade, de 300.000 habitantes, que foi atingida pelas fortes chuvas, mas tiveram de parar durante algumas horas por causa da instabilidade do solo, que está alagado.

“A Prefeitura de Petrópolis está com todas as equipas mobilizadas para o atendimento às ocorrências. As pessoas estão acolhidas nos pontos de apoio que funcionam em escolas da cidade”, informou o governo municipal, citado pela BBC Brasil.

“As imagens são muito fortes e, provavelmente, vamos amanhecer com imagens tão ou mais fortes. É realmente uma tragédia grande. […] O que nós vimos é uma cena muito triste, cena praticamente de guerra”, disse o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, na noite de terça-feira à Globonews.

Só na terça-feira, em apenas três horas, choveu um volume maior do que o esperado para todo o mês de fevereiro.

“Foram 240 milímetros em coisa de duas horas, foi uma chuva altamente extraordinária”, disse Cláudio Castro. “Mas uniu-se uma tragédia histórica com um défice que realmente existe e causou este estrago todo, que sirva de lição para que, desta vez, ajamos de forma diferente, não se resolvem 40, 30, 20 anos num ano”.

As autoridades temem que a chuva não dê tréguas à região. A previsão meteorológica indica mais chuva para Petrópolis nesta sexta-feira e, possivelmente, nos próximos dias.

O portal UOL escreve que Petrópolis sabia de 15 mil imóveis em risco na área da tragédia desde 2017, mas que pouco foi feito na cidade para corrigir a situação.

O levantamento encomendado pelo município identificou 15.240 casas com risco alto ou muito alto de destruição por consequência de chuvas no distrito da cidade mais castigado pelo temporal.

O plano tem um alto nível de detalhe, especificando os recursos que teriam de ser investidos em cada área, em ações como relocalização de moradores, saneamento básico e infraestrutura, escreve o portal brasileiro.

“Até é possível fazer obras de contenção ali naquela região, mas teria que ser algo monumental para evitar o que aconteceu. A cidade precisa de mudanças estruturais de habitação e controle urbano”, sentencia o engenheiro Luís Carlos Dias de Oliveira, da Theopratique, a empresa que realizou o levantamento.

https://zap.aeiou.pt/chuvas-matam-petropolis-temporal-463331

 

Tempestades no norte da Europa causam ‘apagão’ e deixam mortos em vários países !


Mortes aconteceram na Polónia, apesar de o mau tempo se ter feito sentir na República Checa, Holanda, Alemanha e Reino Unido.

Pelo menos três pessoas morreram devido às fortes tempestades que estão a atingir o norte da Europa, que também provocaram o corte de energia em milhares de casas e perturbações no trânsito rodoviário e ferroviário, informaram hoje as autoridades.

Na Polónia, ventos de até 125 quilómetros por hora danificaram seriamente cerca de 500 casas, arrancaram telhados, derrubaram centenas de árvores e deixaram 324 mil casas sem eletricidade. Dois trabalhadores morreram e outros dois ficaram feridos quando a tempestade derrubou um guindaste num estaleiro de obras em Cracóvia, no sul da Polónia. Outro homem morreu quando uma árvore caiu sobre o seu carro no oeste do país.

A República Checa também foi afetada pelas tempestades e cerca de 300.000 casas ficaram sem energia. A queda de árvores provocou bloqueios em ferrovias e estradas, causando grandes transtornos ao trânsito. Três crianças foram hospitalizadas após sofrerem ferimentos num acidente rodoviário no sudoeste do país. Os ventos mais fortes, com rajadas de 181 quilómetros por hora, foram registados em Snezka, a mais alta montanha checa, ao norte do país.

Na Holanda, atingida por rajadas de 100 quilómetros por hora, um polícia ficou ferido após o telhado de um edifício comercial desprender-se em Duiven, perto de Arnhem, informou a televisão pública holandesa NOS. Os bombeiros socorreram duas pessoas que ficaram feridas após o carro em que viajavam ser atingido por uma árvore na cidade de Maasluis, no sul do país. O aeroporto Schiphol, em Amesterdão, relatou atrasos de até 45 minutos em voos, enquanto alguns serviços de comboio foram cancelados.  

Na Alemanha, as escolas foram encerradas em vários Estados federais e a polícia alertou as pessoas para não permanecerem em parques e florestas, nomeadamente em Berlim e Hamburgo. Nenhum comboio de longa distância circulou na manhã de hoje na parte norte da Alemanha, incluindo Hamburgo e Berlim, disse a operadora ferroviária Deutsche Bahn. A companhia aérea Lufthansa cancelou 20 voos, afetando as ligações para Berlim, Hamburgo e Munique a partir de Frankfurt am Main, o maior aeroporto alemão.

No Reino Unido, a tempestade Dudley causou interrupções nos transportes na quarta-feira, embora os danos não tenham sido generalizados. Hoje, o serviço de meteorologia do Reino Unido (Met Service) emitiu um raro alerta meteorológico “vermelho” devido à tempestade Eunice, cujas rajadas de vento chegam a 160 quilómetros por hora e podem colocar vidas em risco.

A tempestade está atualmente a cruzar o Atlântico e deve causar “interrupção significativa e condições perigosas devido a ventos extremamente fortes” quando atingir o continente na sexta-feira, de acordo com o Met Office.

https://zap.aeiou.pt/tempestades-no-norte-da-europa-causam-apagao-e-deixam-mortos-em-varios-paises-463246

 

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