Um dia depois de afirmar que planeja um novo teste nuclear, tendo como
alvo os Estados Unidos, a Coreia do Norte voltou a lançar uma ameaça.
Desta vez, Pyongyang afirmou que poderá tomar uma “medida física” contra
a vizinha Coreia do Sul se esta fizer parte das sanções impostas ao
regime comunista pela ONU, de acordo com a rede BBC.
O aviso desta sexta-feira foi feito por um comunicado do Comitê para a Reunificação Pacífica da Pátria, divulgado pela agência oficial KCNA. “Se o grupo de fantoches traidores tomar parte direta nas ‘sanções’ da ONU”, a Coreia do Norte tomará fortes medidas físicas contra elas, diz o documento, se referindo ao governo sul-coreano. “’Sanções‘ significam guerra e uma declaração de guerra contra nós”, acrescenta.
O organismo norte-coreano advertiu que "a partir de agora não haverá mais debates sobre desnuclearização" com a Coreia do Sul, que mantem, junto aos Estados Unidos, uma "política hostil" contra a Coreia do Norte. Além disso, o regime comunista reiterou que reagirá às "provocações" dos dois aliados com "imediatos golpes de represália" e "uma grande guerra para a reunificação nacional".
Nessa quinta, a Coreia do Norte anunciou que planeja um terceiro teste nuclear, fato condenado pelos Estados Unidos. O Conselho de Segurança da ONU, impulsionado principalmente pelos americanos, sul-coreanos e japoneses, e com o voto da China - tradicional aliado norte-coreano -, aprovou uma resolução que amplia as sanções contra Pyongyang pelo lançamento de um foguete no dia 12 de dezembro, infringindo as resoluções anteriores. Este seria o terceiro teste nuclear depois dos realizados em 2009 e 2006, que já custaram para a Coreia do Norte uma série de sanções.
A ONU disse, também nessa quinta, pouco depois do anúncio de Pyongyang, que a comunidade internacional deve "pressionar" a Coreia do Norte para evitar a realização de um novo teste nuclear. "A comunidade internacional deve fazer pressão sobre os norte-coreanos, e a Coreia do Norte deve compreender que só o diálogo ajudará a diminuir a tensão na península", disse o porta-voz adjunto do secretário-geral da ONU, Eduardo del Buey.
As duas Coreias estão tecnicamente em guerra, uma vez que nunca foi assinado um tratado de paz depois da Guerra da Coreia, conflito entre 1950 e 1953. Desde então, a tensão entre os vizinhos já atingiu diversos níveis, o mais grave em novembro de 2010, quando um ataque de artilharia norte-coreana matou dois soldados e dois civis em uma ilha da Coreia do Sul.
Os governos de Seul e Washington são alvos frequentes da linguagem retórica e dos ataques de Pyongyang. As últimas sanções da ONU, no entanto, provocaram uma escalada no grau das ameaças.
Fonte: http://noticias.terra.com.br/mundo/asia/c-do-norte-seul-sofrera-medidas-fisicas-se-apoiar-sancoes-da-onu,3e7aeff02707c310VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html
O aviso desta sexta-feira foi feito por um comunicado do Comitê para a Reunificação Pacífica da Pátria, divulgado pela agência oficial KCNA. “Se o grupo de fantoches traidores tomar parte direta nas ‘sanções’ da ONU”, a Coreia do Norte tomará fortes medidas físicas contra elas, diz o documento, se referindo ao governo sul-coreano. “’Sanções‘ significam guerra e uma declaração de guerra contra nós”, acrescenta.
O organismo norte-coreano advertiu que "a partir de agora não haverá mais debates sobre desnuclearização" com a Coreia do Sul, que mantem, junto aos Estados Unidos, uma "política hostil" contra a Coreia do Norte. Além disso, o regime comunista reiterou que reagirá às "provocações" dos dois aliados com "imediatos golpes de represália" e "uma grande guerra para a reunificação nacional".
Nessa quinta, a Coreia do Norte anunciou que planeja um terceiro teste nuclear, fato condenado pelos Estados Unidos. O Conselho de Segurança da ONU, impulsionado principalmente pelos americanos, sul-coreanos e japoneses, e com o voto da China - tradicional aliado norte-coreano -, aprovou uma resolução que amplia as sanções contra Pyongyang pelo lançamento de um foguete no dia 12 de dezembro, infringindo as resoluções anteriores. Este seria o terceiro teste nuclear depois dos realizados em 2009 e 2006, que já custaram para a Coreia do Norte uma série de sanções.
A ONU disse, também nessa quinta, pouco depois do anúncio de Pyongyang, que a comunidade internacional deve "pressionar" a Coreia do Norte para evitar a realização de um novo teste nuclear. "A comunidade internacional deve fazer pressão sobre os norte-coreanos, e a Coreia do Norte deve compreender que só o diálogo ajudará a diminuir a tensão na península", disse o porta-voz adjunto do secretário-geral da ONU, Eduardo del Buey.
As duas Coreias estão tecnicamente em guerra, uma vez que nunca foi assinado um tratado de paz depois da Guerra da Coreia, conflito entre 1950 e 1953. Desde então, a tensão entre os vizinhos já atingiu diversos níveis, o mais grave em novembro de 2010, quando um ataque de artilharia norte-coreana matou dois soldados e dois civis em uma ilha da Coreia do Sul.
Os governos de Seul e Washington são alvos frequentes da linguagem retórica e dos ataques de Pyongyang. As últimas sanções da ONU, no entanto, provocaram uma escalada no grau das ameaças.
Fonte: http://noticias.terra.com.br/mundo/asia/c-do-norte-seul-sofrera-medidas-fisicas-se-apoiar-sancoes-da-onu,3e7aeff02707c310VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html
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