O Pentágono reconheceu hoje que
enviou à Coreia do Sul um batalhão de guerra nuclear, química e
biológica, oito anos após essa unidade ter sido retirada para território
continental dos Estados Unidos.
A unidade, integrada por 250 especialistas, tinha sede até agora na base de Lewis McCord, no ocidental estado norte-americano de Washington.
A unidade, integrada por 250 especialistas, tinha sede até agora na base de Lewis McCord, no ocidental estado norte-americano de Washington.
Militares ianques argumentaram que na península coreana, como em
nenhum outro local no mundo, existe a possibilidade de um conflito
potencial em larga escala com o emprego de armamento de destruição em
massa.
Por outra parte, o senador republicano pelo estado de Oklahoma James Inhofe disse hoje que a Casa Branca deve realizar um golpe militar preventivo contra a República Popular Democrática da Coreia (RPDC) em resposta a supostos planos de ataque de Pyongyang.
Com similares argumentos expressou-se seu correligionário na Câmera de Representantes, Peter King, quem aconselhou o presidente Barack Obama a organizar um ataque militar contra a RPDC como resposta a supostas evidências sobre eventuais planos agressivos contra os Estados Unidos.
Além do mais, um artigo do diário The Washington Times assegurou hoje que a Casa Branca tem de fato planos para derrocar o Governo de Pyongyang em caso de realizar ações ofensivas contra a Coreia do Sul e contra as bases estadunidenses na região.
O jornal de tendência conservadora, que refere fontes anônimas com acesso à informação de "segurança nacional", assinalou que, nesse cenário, o Pentágono realizaria um ataque de reataliação em larga escala contra a RPDC, que culminaria com a queda da atual liderança norte-coreana.
Nos últimos meses, o comando militar estadunidense revisou os planos de contingência para a região Ásia-Pacífico, inclusive para a península coreana, assegura o jornal da direita.
As tensões na zona incrementaram-se durante as últimas semanas depois que o Pentágono reposicionou barcos de guerra e aviões de combate em torno da Coreia do Norte, com o pretexto de realizar exercícios militares em colaboração com a Coreia do Sul.
Desde a semana passada, a Marinha de Guerra norte-americana localizou na área dois destruidores com sistemas antibalísticos e transferiu para zonas próximas da RPDC a plataforma marítima autopropulsada SBX-1 com radares anti-foguetes.
O plano de transferência de uma bateria de foguetes do Sistema de Defesa de Área a Grande Altura (Thaad, por suas siglas em inglês) para a ilha de Guam, foi visto na véspera por meios de imprensa especializados como a maior demonstração de força de Washington nos últimos anos na área.
Essa bateria, que tem um custo de 800 milhões de dólares, estava prevista se despregar em 2015, mas agora estará pronta em poucas semanas, após um intenso debate no Pentágono, pois originalmente se pensou levá-la para o Médio Oriente, mas verificou-se uma mudança na ordem de prioridades.
Pyongyang responsabiliza Washington pelo incremento das provocações bélicas na zona, designadamente as manobras conjuntas com a Coreia do Sul, qualificadas pelos líderes norte-coreanos como verdadeiros ensaios de agressão contra o norte da península.
Fonte: http://www.diarioliberdade.org/artigos-em-destaque/408-direitos-nacionais-e-imperialismo/37258-eua-confessa-que-enviou-%C3%A0-coreia-uma-unidade-de-guerra-nuclear-e-qu%C3%ADmica.html
Por outra parte, o senador republicano pelo estado de Oklahoma James Inhofe disse hoje que a Casa Branca deve realizar um golpe militar preventivo contra a República Popular Democrática da Coreia (RPDC) em resposta a supostos planos de ataque de Pyongyang.
Com similares argumentos expressou-se seu correligionário na Câmera de Representantes, Peter King, quem aconselhou o presidente Barack Obama a organizar um ataque militar contra a RPDC como resposta a supostas evidências sobre eventuais planos agressivos contra os Estados Unidos.
Além do mais, um artigo do diário The Washington Times assegurou hoje que a Casa Branca tem de fato planos para derrocar o Governo de Pyongyang em caso de realizar ações ofensivas contra a Coreia do Sul e contra as bases estadunidenses na região.
O jornal de tendência conservadora, que refere fontes anônimas com acesso à informação de "segurança nacional", assinalou que, nesse cenário, o Pentágono realizaria um ataque de reataliação em larga escala contra a RPDC, que culminaria com a queda da atual liderança norte-coreana.
Nos últimos meses, o comando militar estadunidense revisou os planos de contingência para a região Ásia-Pacífico, inclusive para a península coreana, assegura o jornal da direita.
As tensões na zona incrementaram-se durante as últimas semanas depois que o Pentágono reposicionou barcos de guerra e aviões de combate em torno da Coreia do Norte, com o pretexto de realizar exercícios militares em colaboração com a Coreia do Sul.
Desde a semana passada, a Marinha de Guerra norte-americana localizou na área dois destruidores com sistemas antibalísticos e transferiu para zonas próximas da RPDC a plataforma marítima autopropulsada SBX-1 com radares anti-foguetes.
O plano de transferência de uma bateria de foguetes do Sistema de Defesa de Área a Grande Altura (Thaad, por suas siglas em inglês) para a ilha de Guam, foi visto na véspera por meios de imprensa especializados como a maior demonstração de força de Washington nos últimos anos na área.
Essa bateria, que tem um custo de 800 milhões de dólares, estava prevista se despregar em 2015, mas agora estará pronta em poucas semanas, após um intenso debate no Pentágono, pois originalmente se pensou levá-la para o Médio Oriente, mas verificou-se uma mudança na ordem de prioridades.
Pyongyang responsabiliza Washington pelo incremento das provocações bélicas na zona, designadamente as manobras conjuntas com a Coreia do Sul, qualificadas pelos líderes norte-coreanos como verdadeiros ensaios de agressão contra o norte da península.
Fonte: http://www.diarioliberdade.org/artigos-em-destaque/408-direitos-nacionais-e-imperialismo/37258-eua-confessa-que-enviou-%C3%A0-coreia-uma-unidade-de-guerra-nuclear-e-qu%C3%ADmica.html
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