"A porta está ficando cada vez menor em termos físicos e de possibilidade econômica", alertou. A AIE disse em novembro passado que cerca de 80% do total das emissões de carbono relacionadas a energia admissíveis até 2035 para limitar o aquecimento já está comprometido pelas usinas de energia, prédios e fábricas existentes, deixando pouco espaço para mais.
Em 2010, os países concordaram que eram necessários cortes profundos nas emissões para manter o aumento da temperatura global média abaixo de 2°C acima dos níveis pré-industriais este século. Os cientistas afirmam que a ultrapassagem desse limite poderá resultar em um clima instável, onde os extremos climáticos são comuns, mas os esforços até agora para cortar as emissões de gases de efeito estufa não são considerados suficientes para deter um aumento para além de 2°C.
Um relatório este mês feito pela entidade Clube de Roma afirmou que o crescimento nas emissões de dióxido de carbono causará um aumento de 2°C até 2052 e de 2,8°C até 2080, embora outras estimativas sejam mais conservadoras.
Alguns países estão centrando o foco nas pressões econômicas internas, o que poderá atrasar as medidas relacionadas ao clima e aumentar o custo do combate à mudança climática no longo prazo. "Um dólar não investido agora na redução de CO2 custará US$ 4,6 na próxima década para conseguir o mesmo efeito", disse Birol.
Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5777880-EI19408,00-Agencia+de+Energia+chance+de+frear+aquecimento+esta+acabando.html
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