Esta imagem foi divulgada pela Nasa após a sonda Dawn entrar em sua órbita
Foto: Nasa/Divulgação
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A sonda descobriu uma segunda cratera gigantesca (a primeira havia sido observada pelo Hubble) que indica que o asteroide sofreu dois grandes impactos em sua história - entre 1 bilhão e 2 bilhões de anos atrás. Muitos dos destroços pararam na Terra (acredita-se que a cada 20 meteoritos que caem por aqui, um seja do asteroide).
Segundo as pesquisas, Vesta chegou, durante sua formação, a criar calor através de elementos radioativos o suficiente para gerar um manto de magma sob a superfície rochosa e até um núcleo metálico em estado líquido, com na Terra (detectado pela primeira vez pela sonda, o núcleo agora está sólido).
Vesta sobreviveu aos dois gigantescos impactos (um deles deixou uma cratera de 500 km). Contudo, o asteroide não conseguiu mais recuperar seu formato e parou no meio do caminho para se tornar um planeta.
Hoje, Vesta não tem gravidade suficiente para "limpar" os destroços em seu caminho, mesmo motivo pelo qual Plutão foi "rebaixado" à categoria de planeta-anão. O grande corpo, que fica no cinturão de asteroides (entre Marte e Júpiter) virou um "fóssil" da formação planetária.
Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5766690-EI301,00-Estudo+diz+que+asteroide+gigante+e+planeta+que+falhou.html
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