Recentemente, dois asteroides recém-descobertos se aproximaram da Terra de modo bastante sorrateiro e por pura sorte não atingiram nosso planeta. Desde o dia da descoberta até a aproximação máxima não se passaram nem cinco dias, um tempo considerado extremamente curto para qualquer tentativa de defesa ou fuga.
Apesar dos asteroides 2012 TM79 e 2012 TC4 não terem atingido a Terra, o que chama a atenção das pessoas é o curto espaço de tempo entre a detecção do objeto e a data prevista para aproximação, normalmente inferior a cinco dias. Em alguns casos, o aviso é dado somente quando a rocha já está praticamente no perigeu, o ponto de maior proximidade com a Terra. Além dessa questão, outro ponto que parece confundir a maioria das pessoas está na própria incapacidade de detecção. Afinal, se os astrônomos observam galáxias a bilhões de anos-luz de distância, porque não conseguem ver os asteroides que estão tão próximos, em rota de colisão? Apesar de serem dúvidas aparentemente desconexas, a chave para a resposta de ambos os questionamentos está no tamanho e no brilho dos objetos estudados ou vigiados e são essas características que tornam os asteroides tão difíceis de serem detectados.
Detectando Asteroides
Apesar de estarem muito mais distantes que os asteroides, as estrelas, galáxias ou supernovas emitem luz e mesmo que essa emissão chegue extremamente fraca até os telescópios espaciais ou terrestres, são perfeitamente visíveis nas fotografias digitais de longa exposição. Outro fator que contribui para facilitar a observação desses objetos é sua posição praticamente fixa em relação à Terra, o que permite que os estudos e imagens sejam feitos rotineiramente.
No caso dos asteroides, tudo muda. Eles não são astros com luz própria, mas refletores da luz solar. Como a maioria deles é formada por rochas pequenas e escuras sua observação se torna extremamente difícil, principalmente quando se encontram visualmente próximos ao Sol, quando a intensa luz da estrela ofusca completamente as observações. Além disso, por se moverem muito rápido pelo céu são necessárias técnicas especiais para sua detecção, que comparam centenas de imagens CCD registradas diariamente na tentativa de identificar um possível ponto móvel em cenas sequenciais.
Quando um candidato a novo asteroide é detectado por algum telescópio, uma mensagem é imediatamente enviada a outros observatórios informando as coordenadas celestiais da localização do objeto. Em seguida, após uma série de observações a órbita do asteroide é calculada e só então a descoberta é publicada. Mesmo com toda a tecnologia disponível, o pequeno tamanho e o baixo brilho impedem uma detecção a longa distância das rochas pequenas. Quando as imagens revelam um novo objeto, este normalmente já está bem perto da Terra.
Rota de Colisão
Uma vez compreendido que a detecção dos asteroides não é uma simples tarefa de observar e avisar, a pergunta que fica é: o que fazer se algum asteroide relativamente grande nos surpreender e tiver chances reais de atingir a Terra?
Para os cientistas especializados em riscos planetários, se um asteroide de grandes proporções rumasse hoje em direção à Terra, não haveria tempo suficiente para uma contra medida. Apesar de parecer catastrófica, essa é a pura realidade nos dias atuais. Segundo os especialistas, todas as peripécias vistas em filmes, como bombas nucleares fragmentando os asteroides ou naves rebocando as rochas não passam de ficção, já que a tecnologia necessária para isso não existe. As melhores estimativas mostram que são necessários pelo menos vinte anos após a detecção de um asteroide em rota de colisão para que uma tecnologia para desviá-lo ou destruí-lo seja desenvolvida. Como vemos, vinte anos é um tempo bastante longo se comparado aos atuais cinco dias dos avisos de aproximação, mas suficiente para impedir que o asteroide 1950 DA atinja a Terra em 2880, com chance de colisão estimada em 1 em 300.
Fonte: http://www.apolo11.com/cometa_73p.php?titulo=Asteroides_proximos_haveria_tempo_de_defesa_em_caso_de_impacto_&posic=dat_20121015-063958.inc
No dia 9 e 12 de outubro, duas rochas de aproximadamente 25 metros de
comprimento cruzaram a orbita da Terra a quase 36 mil km/h. Apesar do tamanho e
velocidade, se alguma dessas rochas tivesse atingido nosso planeta o máximo que
aconteceria seria a formação de uma grande bola de fogo a cerca de 60 km de
altitude, seguida de um forte estrondo provocado pela onda de choque
supersônica.
Os cálculos mostram que o brilho produzido durante a queima seria tão intenso
que poderia ser visto facilmente dentro de um raio de mais de 200 quilômetros,
no entanto, pouco ou nada da flamejante rocha chegaria ao chão. Praticamente
todo o asteroide seria consumido em chamas ainda na atmosfera, já que nenhum dos
dois objetos tinha tamanho e energia suficiente para produzir algo mais
catastrófico.
Apesar dos asteroides 2012 TM79 e 2012 TC4 não terem atingido a Terra, o que chama a atenção das pessoas é o curto espaço de tempo entre a detecção do objeto e a data prevista para aproximação, normalmente inferior a cinco dias. Em alguns casos, o aviso é dado somente quando a rocha já está praticamente no perigeu, o ponto de maior proximidade com a Terra. Além dessa questão, outro ponto que parece confundir a maioria das pessoas está na própria incapacidade de detecção. Afinal, se os astrônomos observam galáxias a bilhões de anos-luz de distância, porque não conseguem ver os asteroides que estão tão próximos, em rota de colisão? Apesar de serem dúvidas aparentemente desconexas, a chave para a resposta de ambos os questionamentos está no tamanho e no brilho dos objetos estudados ou vigiados e são essas características que tornam os asteroides tão difíceis de serem detectados.
Detectando Asteroides
Apesar de estarem muito mais distantes que os asteroides, as estrelas, galáxias ou supernovas emitem luz e mesmo que essa emissão chegue extremamente fraca até os telescópios espaciais ou terrestres, são perfeitamente visíveis nas fotografias digitais de longa exposição. Outro fator que contribui para facilitar a observação desses objetos é sua posição praticamente fixa em relação à Terra, o que permite que os estudos e imagens sejam feitos rotineiramente.
No caso dos asteroides, tudo muda. Eles não são astros com luz própria, mas refletores da luz solar. Como a maioria deles é formada por rochas pequenas e escuras sua observação se torna extremamente difícil, principalmente quando se encontram visualmente próximos ao Sol, quando a intensa luz da estrela ofusca completamente as observações. Além disso, por se moverem muito rápido pelo céu são necessárias técnicas especiais para sua detecção, que comparam centenas de imagens CCD registradas diariamente na tentativa de identificar um possível ponto móvel em cenas sequenciais.
Quando um candidato a novo asteroide é detectado por algum telescópio, uma mensagem é imediatamente enviada a outros observatórios informando as coordenadas celestiais da localização do objeto. Em seguida, após uma série de observações a órbita do asteroide é calculada e só então a descoberta é publicada. Mesmo com toda a tecnologia disponível, o pequeno tamanho e o baixo brilho impedem uma detecção a longa distância das rochas pequenas. Quando as imagens revelam um novo objeto, este normalmente já está bem perto da Terra.
Rota de Colisão
Uma vez compreendido que a detecção dos asteroides não é uma simples tarefa de observar e avisar, a pergunta que fica é: o que fazer se algum asteroide relativamente grande nos surpreender e tiver chances reais de atingir a Terra?
Para os cientistas especializados em riscos planetários, se um asteroide de grandes proporções rumasse hoje em direção à Terra, não haveria tempo suficiente para uma contra medida. Apesar de parecer catastrófica, essa é a pura realidade nos dias atuais. Segundo os especialistas, todas as peripécias vistas em filmes, como bombas nucleares fragmentando os asteroides ou naves rebocando as rochas não passam de ficção, já que a tecnologia necessária para isso não existe. As melhores estimativas mostram que são necessários pelo menos vinte anos após a detecção de um asteroide em rota de colisão para que uma tecnologia para desviá-lo ou destruí-lo seja desenvolvida. Como vemos, vinte anos é um tempo bastante longo se comparado aos atuais cinco dias dos avisos de aproximação, mas suficiente para impedir que o asteroide 1950 DA atinja a Terra em 2880, com chance de colisão estimada em 1 em 300.
Fonte: http://www.apolo11.com/cometa_73p.php?titulo=Asteroides_proximos_haveria_tempo_de_defesa_em_caso_de_impacto_&posic=dat_20121015-063958.inc
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