O Exército israelense anunciou a
mobilização de baterias de mísseis antimísseis Patriot perto de Haifa, no norte
do país, dois dias depois da invasão do espaço aéreo israelense por um avião
guiado por controle remoto (drone) não identificado.
Um porta-voz do Exército, confirmando informações divulgadas pela imprensa local, afirmou à AFP que estes mísseis de fabricação americana, capazes de derrubar drones, foram mobilizados na cidade litorânea de Haifa.
Um porta-voz do Exército, confirmando informações divulgadas pela imprensa local, afirmou à AFP que estes mísseis de fabricação americana, capazes de derrubar drones, foram mobilizados na cidade litorânea de Haifa.
O avião foi detectado pela primeira
vez sobre o mar Mediterrâneo na área da Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas, a
oeste de Israel, disse a porta-voz militar Avital Leibovich.
A aeronave foi mantida sob
vigilância e seguida por jatos da Força Aérea Israelense, antes de ser abatida
sobre uma floresta em uma área despovoada perto da fronteira com territórios
ocupados da Cisjordânia.
Leibovich disse que o avião foi
abatido às 4h (horário de Brasília), depois que se dirigiu cerca de 55
quilômetros para leste, na parte sul do deserto do Negev.
O ministro da Defesa, Ehud Barak,
elogiou a interceptação, a qual caracterizou como "incisiva e
eficaz".
"Nós vemos com bastante severidade a
tentativa de comprometer o espaço aéreo israelense e iremos considerar a nossa
resposta no devido tempo", disse Barak em um
comunicado.
Soldados, com ajuda de helicópteros, inspecionavam a área em busca dos destroços do avião que, segundo fontes de segurança, provavelmente não veio da Faixa de Gaza.
A rádio do Exército israelense disse que o aparelho não carregava explosivos.
Em pelo menos uma ocasião, o
Hezbollah, grupo do Líbano apoiado pelo Irã, lançou um avião deste tipo em
direção a Israel. Em 2010, uma aeronave israelense abateu um balão aparentemente
não tripulado no Negev, numa área próxima ao reator nuclear israelense
Dioma.
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