Três vagões que transportam resíduos altamente radioactivos reprocessados em França partiram nesta quarta-feira para a Suíça, numa viagem que deverá durar dois dias.
Os resíduos partiram na quarta-feira do terminal ferroviário em Valognes da Areva – empresa que os reprocessou – em direcção a um centro de armazenamento em Zwilag, na Suíça.
O comboio transporta três contentores metálicos – com 40 centímetros de espessura cada um - com 84 recipientes de resíduos altamente radioactivos, correspondendo ao lixo gerado pela utilização, num reactor, de 140 toneladas de urânio. Isto equivale a cerca de 12 anos de consumo de electricidade por uma cidade como Zurique, com 370.000 habitantes.
Esta é a oitava viagem de resíduos nucleares suíços que regressam ao país onde foram gerados. “Segundo a regulamentação, os resíduos nucleares que pertençam a um país estrangeiro devem ser devolvidos ao seu país de origem”, disse a Areva, em comunicado.
Os resíduos são reprocessados em França a fim de separar as diferentes substâncias que os compõem e assim reduzir o volume. A Areva garante que extrai 96% dos de materiais “recicláveis”, plutónio e urânio, com os quais novos combustíveis são fabricados. Ambientalistas salientam, no entanto, o elevado grau de perigosidade destes materiais e do seu transporte.
Depois da catástrofe de Fukushima, no Japão, em Março de 2011, a Suíça decidiu sair do nuclear. Hoje, conta com cinco reactores nucleares que deverão deixar de funcionar, progressivamente, até 2034. O centro de armazenamento de Zwilag, em funcionamento desde 2001, é temporário e neste momento decorre o processo para escolher um local definitivo para guardar os resíduos radioactivos.
O comboio transporta três contentores metálicos – com 40 centímetros de espessura cada um - com 84 recipientes de resíduos altamente radioactivos, correspondendo ao lixo gerado pela utilização, num reactor, de 140 toneladas de urânio. Isto equivale a cerca de 12 anos de consumo de electricidade por uma cidade como Zurique, com 370.000 habitantes.
Esta é a oitava viagem de resíduos nucleares suíços que regressam ao país onde foram gerados. “Segundo a regulamentação, os resíduos nucleares que pertençam a um país estrangeiro devem ser devolvidos ao seu país de origem”, disse a Areva, em comunicado.
Os resíduos são reprocessados em França a fim de separar as diferentes substâncias que os compõem e assim reduzir o volume. A Areva garante que extrai 96% dos de materiais “recicláveis”, plutónio e urânio, com os quais novos combustíveis são fabricados. Ambientalistas salientam, no entanto, o elevado grau de perigosidade destes materiais e do seu transporte.
Depois da catástrofe de Fukushima, no Japão, em Março de 2011, a Suíça decidiu sair do nuclear. Hoje, conta com cinco reactores nucleares que deverão deixar de funcionar, progressivamente, até 2034. O centro de armazenamento de Zwilag, em funcionamento desde 2001, é temporário e neste momento decorre o processo para escolher um local definitivo para guardar os resíduos radioactivos.
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