FREETOWN (Reuters) - O
médico que liderava os esforços de Serra Leoa contra o pior surto de
ebola da história morreu nesta terça-feira após ser contaminado pelo
vírus, disse a principal autoridade de saúde do país.
A morte de Sheik Omar Khan, que tratou mais de 100 pacientes,
ocorre após o falecimento de dezenas de funcionários da saúde e a
infecção de dois médicos norte-americanos na vizinha Libéria, destacando
os perigos enfrentados pela equipe que tenta conter a propagação da
doença na África Ocidental.
Acredita-se que o ebola tenha matado 672 pessoas em Guiné,
Libéria e Serra Leoa desde que o surto começou, em fevereiro, de acordo
com a Organização Mundial de Saúde (OMS). A doença contagiosa, que não
tem cura conhecida, tem sintomas que incluem vômitos, diarreia e
hemorragia interna e externa.
Khan, de 39 anos, saudado como um "herói nacional" pelo
Ministério da Saúde, havia sido transferido para uma enfermaria gerida
pela instituição Médicos Sem Fronteiras no extremo norte de Serra Leoa.
Ele morreu na tarde desta terça-feira, menos de uma semana
depois que o diagnóstico foi anunciado, e no mesmo dia em que o
presidente de Serra Leoa, Ernest Bai Koroma, deve visitar o centro de
tratamento do médico na cidade de Kailahun, no nordeste.
"É uma grande e irreparável perda para Serra Leoa, já que ele
era o único especialista do país em febres hemorrágicas virais", disse o
médico-chefe, Brima Kargbo.
Sistemas de saúde fracos estão se esforçando para conter a
doença, apesar da ajuda internacional que inclui desde médicos a
equipamentos de segurança.
A taxa de mortalidade da epidemia atual é de cerca de 60 por cento, embora a doença possa matar até 90 por cento dos infectados.
(Reportagem de Umaru Fofana e Adam Bailes)
fonte:http://br.reuters.com/article/worldNews/idBRKBN0FY24520140729
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terça-feira, 29 de julho de 2014
Rússia violou tratado nuclear segundo Obama...
SÃO PAULO - Em artigo publicado no "New York Times" na segunda-feira (28) à noite, autoridades do governo dos EUA afirmaram que o presidente Barack Obama enviou uma carta para Vladimir Putin dizendo que investigações concluíram que a Rússia violou o INF (Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermédio) ao fazer testes de mísseis nucleares em 2008. O Kremilin ainda não se pronunciou sobre o assunto.
O acordo assinado em 1987, durante a Guerra Fria, pelos presidentes Ronald Reagan e Mikhail Gorbachev e diz que nenhum dos dois países pode possuir, produzir ou testar mísseis de cruzeiro com um alcance entre 500 km e 5000 km. Na carta, Obama teria dito que quer um diálogo de alto nível com a Rússia para tentar preservar o tratado.
O contexto em que esta acusação ocorre pode piorar ainda mais o cenário atual entre os dois países, que seguem em discussão por causa da situação na Ucrânia, onde a queda de um avião nas últimas semanas aumentou a tensão. De acordo com os EUA, separatistas russos teriam derrubado a aeronave com armamento fornecido pela Rússia.
Esta é a mais séria acusação que o governo Obama já fez contra a Rússia e pode piorar ainda mais a relação entre os dois países. Nesta manhã, os EUA, junto com os governos da União Europeia aprovaram uma medida para impor sanções contra a Rússia em setores como de petróleo, defesa, entre outros.
fonte:http://www.infomoney.com.br/mercados/noticia/3484249/obama-escreve-para-putin-diz-que-russia-violou-tratado-nuclear
Sismo de 6,3 graus faz pelo menos um morto no México
Um sismo de magnitude 6,3 abalou hoje de manhã a costa leste do México, provocando pelo menos um morto no Estado de Oaxaca, onde foram registados danos em telhados e paredes de várias casas.
O Instituto Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla inglesa) informou que o terramoto ocorreu às 11:46 hora de Lisboa, a uma profundidade de 95 quilómetros. Por seu lado, o serviço de sismologia mexicano situou o epicentro do sismo a 46 quilómetros a sudoeste de Isla, no estado mexicano de Veracruz (leste).A vítima mortal é uma mulher de 75 anos que caiu quando tentava sair da sua residência em Oaxaca, indicou a Proteção civil local.
As autoridades locais também relataram a queda de telhados e de paredes de várias casas, especialmente nas localidades de Tuxtepec e Loma Bonita, próximas do epicentro.
Uma explosão foi registada numa mina localizada no centro do Estado de Oaxaca, mas os mineiros foram todos retirados do local.
Vários hotéis da cidade de Oaxaca foram evacuados, segundo o testemunho de um jornalista da agência francesa AFP. Neste momento, a cidade de Oaxaca é a anfitriã de um festival dedicado à cultura indígena que atrai milhares de pessoas.
O tremor de terra também foi sentido na Cidade do México, acordando os habitantes da capital mexicana, como foi o caso de Rosalinda Gonzalez, de 38 anos, que, em declarações à AFP, contou que os móveis de casa começaram a abanar e saiu de pijama para a rua.
Diário Digital com Lusa
fonte: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=721238
Mistério aumenta: cientistas encontram dois novos buracos na Sibéria ... Origem do fenômeno ainda é desconhecida e teses vão desde a queda de meteoritos à presença de extraterrestres
Nova cratera tem cerca de 15 metros de diâmetro e formato de funil - Marya Zulinova, assessoria de imprensa do governo da região de Yamal-Nenets
RIO— Na metade do mês, o mundo recebeu com curiosidade a informação sobre o misterioso surgimento de uma imensa cratera na Sibéria. Acontece que ela não está sozinha. Reportagem do “The Siberian Times” relata a descoberta de dois novos buracos na região, sendo um na Península de Yamal — conhecida pelos locais como “o fim do mundo” e onde a primeira cratera foi avistada — e outro na Península Taymyr.
RIO— Na metade do mês, o mundo recebeu com curiosidade a informação sobre o misterioso surgimento de uma imensa cratera na Sibéria. Acontece que ela não está sozinha. Reportagem do “The Siberian Times” relata a descoberta de dois novos buracos na região, sendo um na Península de Yamal — conhecida pelos locais como “o fim do mundo” e onde a primeira cratera foi avistada — e outro na Península Taymyr.
A primeira cratera descoberta tem cerca de 80 metros de diâmetro, pouco menor que um campo de futebol, e 60 metros de profundidade. As mais recentes são menores, mas apresentam características semelhantes, como a presença montes de terras nas laterais, que sinalizam algum tipo de movimento violento de dentro para fora.
O novo buraco descoberto na Península de Yamal fica a cerca de 30 quilômetros da primeira e tem diâmetro de aproximadamente 15 metros.
— De acordo com moradores locais, o buraco foi formado no dia 23 de setembro de 2013. Observadores dão versões distintas. Um disse que no local havia fumaça e depois, um forte brilho. Já uma segunda versão diz que um corpo celeste caiu lá — disse Mikhail Lapsui, parlamentar que sobrevoou a região no dia 19 de julho.
Para Marina Leibman, cientista chefe do Earth Cryosphere Institute, a descoberta de novas crateras semelhantes pode ajudar na investigação das causas do fenômeno.
— Cada novo funil fornece informações adicionais aos cientistas — disse Marina ao site URA.RU. — Sem dúvida, nós precisamos estudar todas essas formações. Isso é essencial para podermos prever novas ocorrências.
A terceira cratera fica na Península Taymyr, à leste da Yamal. Ela foi descoberta acidentalmente por pastores locais, moradores do vilarejo de Nosok. O buraco tem o formato perfeito de um cone, com cerca de quatro metros de diâmetro e profundidade entre 60 e cem metros.
fonte:http://oglobo.globo.com/sociedade/misterio-aumenta-cientistas-encontram-dois-novos-buracos-na-siberia-13411828?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_campaign=O%20Globo
sábado, 26 de julho de 2014
Risco de erupção em supervulcão nos Estados Unidos é maior do que se pensava, alertam cientistas
Vista aérea de uma fonte hidrotermal do Parque Nacional de Yellowstone; cientistas afirmam que supervulcão pode entrar em erupção apenas por elevação de pressões em seu interior
Divulgação / Yann Arthus-Bertrand
GRENOBLE - A análise de uma rocha derretida dentro do supervulcão do Parque Nacional de Yellowstone, nos Estados Unidos, revelou que uma erupção é mais provável do que se imaginava e pode acontecer sem qualquer gatilho externo. Os supervulcões são centenas de vezes mais poderosos do que os convencionais e, ao lado dos asteroides, representam a maior ameaça para a humanidade.
Cientistas acreditavam até o momento que uma erupção só poderia acontecer após um terremoto que quebrasse a crosta da Terra, permitindo que o magma escapasse. No entanto, de acordo com estudo publicado na revista “Nature Geoscience“, a erupção pode ser resultado apenas do acúmulo de pressão dentro do vulcão.
No passado, supervulcões e asteroides foram responsáveis por extinções em massa e mudanças de longo e curto prazo no clima. A erupção de um supervulcão pode causar um evento chamado “inverno vulcânico”, que resfria a Terra devido ao bloqueio da luz do sol pelas cinzas.
Acredita-se que a última erupção supervulcânica aconteceu cerca de 70 mil anos atrás, no local que hoje se encontra o Lago Toba, em Sumatra, Indonésia. As suas cinzas bloquearam o sol entre seis e oito anos, o que causou um período de resfriamento global que durou cerca de mil anos.
A última vez que o vulcão de Yellowstone entrou em erupção foi cerca de 600 mil anos atrás, lançando na atmosfera mais de mil quilômetros de cinzas e lava - cerca de 100 vezes mais do que a erupção do Monte Pinatubo, nas Filipinas, em 1991, que causou um resfriamento global de 0,4º C por vários meses.
Segundo previsão dos cientistas, uma erupção supervulcânica baixaria as temperaturas médias globais em cerca de 10º C durante uma década, o que levaria a uma mudança no modo de vida na Terra.
Métodos de pesquisa
A caldeira do vulcão de Yellowstone é uma caverna subterrânea de 55 quilômetros de profundidade que contém entre 200 e 600 quilômetros cúbicos de rocha fundida. Os pesquisadores retiraram um pedaço dessa rocha fundida para ver como ela respondia a mudanças de pressão e temperatura.
Usando uma poderosa fonte de raio-X do European Synchrotron Radiation Facility (ESRF) - um grande acelerador de elétrons construído em Grenoble e financiado por diversos países europeus para pesquisas em física, química, ciências dos materiais e da vida -, os pesquisadores descobriram que a densidade do magma diminuiu significativamente quando exposto à altas temperaturas e pressões vividas no subsolo.
Variações de densidade entre o magma e a rocha circundante podem fazer com que a lava dentro da caldeira do supervulcão ganhe força suficiente para romper a crosta terrestre, permitindo que a rocha derretida e as cinzas sejam lançadas para a superfície, afirmam os cientistas.
- A diferença de densidade entre o magma derretido na caldeira e a rocha circundante é suficiente para conduzir o magma da câmara à superfície - disse Jean-Philippe Perrillat, do Centro Nacional de Pesquisa Científica, em Grenoble, França, ao jornal “The Independet”. - O efeito é como empurrar uma bola de futebol cheia de ar debaixo da água, isso vai obrigá-la a ir para a superfície por causa da água mais densa em torno dela. Se o volume de magma é grande o suficiente, deve vir à superfície e explodir como uma garrafa de champanhe.
O estudo foi possível porque a máquina de raio-X de Grenoble conseguiu fazer medições precisas de densidade em temperaturas de até 1.700º C e pressão 36 mil vezes maior do que a atmosférica.
- Os resultados revelam que, se a câmara de magma é suficientemente grande, a sobrepressão causada por diferenças de densidade por si só são suficientes para penetrar na crosta acima e iniciar uma erupção - afirmou Carmen Sanchez-Valle, do Instituto Suíço de Tecnologia (ETH, na sigla em inglês) em Zurique, que liderou o estudo.
Prevenir uma erupção supervulcânica não é possível, mas os cientistas estão tentando inventar métodos de controlo da pressão do magma subterrâneo, a fim de prever se ela é iminente.
Read more: http://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/risco-de-erupcao-em-supervulcao-nos-estados-unidos-maior-do-que-se-pensava-alertam-cientistas-11220119#ixzz38ctOUbxO
Junho foi o mais quente da História, dizem especialistas
Temperatura média na superfície terrestre e nos oceanos alcançou 16,22°C em junho, 0,72°C a mais que a média do século XX para este mês
Pescadores trabalham em Seal Beach, Califórnia, em 28 de junho de 2014: temperatura em junho foi a maior da história para o mês
Washington - O mês de junho de 2014 foi o mais quente já registrado no
planeta desde 1880, informou nesta segunda-feira a Agência Nacional
Oceânica e Atmosférica (NOAA).
A temperatura média na superfície terrestre e nos oceanos alcançou 16,22°C em junho, ou seja, 0,72°C a mais que a média do século XX para este mês. A cifra supera o último recorde de junho, que remonta a 2010, informou a NOAA.
"A maior parte do planeta enfrenta temperaturas mensais acima da média, com recordes de calor nas regiões do sudeste da Groenlândia, do norte da América do Sul e do Sudeste da Ásia", explicou a agência em um comunicado.
"Assim como em maio, as regiões das principais bacias oceânicas também tiveram recordes de calor", acrescentou.
A última vez que a temperatura em um mês de junho foi inferior à média do século XX foi em 1976, indicou a NOAA.
Segundo a mesma fonte, o mês de maio de 2014 também foi o mais quente desde 1880, mais que o recorde anterior, de maio de 2010.
fonte:http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/junho-foi-o-mais-quente-da-historia-dizem-especialistas
A temperatura média na superfície terrestre e nos oceanos alcançou 16,22°C em junho, ou seja, 0,72°C a mais que a média do século XX para este mês. A cifra supera o último recorde de junho, que remonta a 2010, informou a NOAA.
"A maior parte do planeta enfrenta temperaturas mensais acima da média, com recordes de calor nas regiões do sudeste da Groenlândia, do norte da América do Sul e do Sudeste da Ásia", explicou a agência em um comunicado.
"Assim como em maio, as regiões das principais bacias oceânicas também tiveram recordes de calor", acrescentou.
A última vez que a temperatura em um mês de junho foi inferior à média do século XX foi em 1976, indicou a NOAA.
Segundo a mesma fonte, o mês de maio de 2014 também foi o mais quente desde 1880, mais que o recorde anterior, de maio de 2010.
fonte:http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/junho-foi-o-mais-quente-da-historia-dizem-especialistas
O saldo de 42 anos de desastres naturais é de assustar
De 1970 a 2012, 8.835 desastres naturais provocaram 1,94 milhão de mortes e danos econômicos de 2,3 trilhões de dólares em todo o mundo, quase um Brasil em PIB
Mulher com um bebê no colo chora em meio a devastação de uma área atingida por Haiyan
São Paulo – Não, as mudanças climáticas não são um problema futuro. Secas, enchentes, furacões, incêndios
e temperaturas extremas estão em ascensão em todo o mundo, causando
perda de vidas e atrasando o desenvolvimento econômico e social por
anos, se não décadas. Os números estão aí para provar.
De 1970 a 2012, 8.835 desastres naturais causaram cerca de 1,94 milhão de mortes e danos econômicos de 2,3 trilhões de dólares globalmente, quase um Brasil em PIB, aponta um novo estudo da Organização Meteorológica Mundial (OMM).
O Atlas de Mortalidade e Perdas Econômicas ligadas a extremos do clima e desastres relacionados à água descreve a distribuição e os impactos das catástrofes naturais ao longo de quatro décadas.
Efeitos reais
Tempestades e inundações foram responsáveis por 79% do número total de desastres, causando 55% das mortes e 86% de perdas econômicas no período, de acordo com o Atlas.
Já as secas causaram 35% das mortes, principalmente devido às severas secas africanas de 1975 e 1983-1984.
O relatório destacou a importância de informações históricas georreferenciadas sobre mortes e danos para estimar os riscos antes de ocorrer o próximo desastre.
Essas informações podem apoiar decisões práticas na redução dos impactos, a partir, por exemplo, da melhoria dos sistemas de alerta precoces, do reforço da infraestrutura para situações críticas ou da reformulação das regras para novas construções.
O Atlas também fornece detalhes sobre as catástrofes a nível regional.
África: de 1970 a 2012, 1.319 desastres registrados causaram a perda de 698.380 vidas e prejuízos econômicos de 26,6 bilhões de dólares.
Embora as inundações tenham sido o tipo mais recorrente de desastre (61%), as secas levaram ao maior número de mortes.
Ásia: cerca de 2.681 desastres foram registrados no
período de 1970 a 2012, causando a perda de 915.389 vidas e prejuízos
econômicos de 789 bilhões de dólares.
A maioria destes desastres foram atribuídos a inundações (45%) e tempestades (35%).
Apesar da menor ocorrência, as tempestades fizeram o maior número de mortos (76 %) enquanto inundações causaram a maior perda econômica (60 %).
América do Sul: de 1970 a 2012, 696 desastres resultaram em 54.995 vidas perdidas e 71,8 bilhões de dólares em prejuízos econômicos.
No que diz respeito aos impactos, as inundações causaram a maior perda dos óbitos (80%) e as maiores perdas econômicas (64%).
O evento mais significativo no período foi a inundação e deslizamento de terra que ocorreu na Venezuela no final de 1999 e causou 30.000 mortes.
América do Norte, América Central e Caribe: foram 631
desastres que causaram a perda de 71.246 vidas e prejuízos econômicos
somados de 1 trilhão de dólares. A maioria dos desastres registrados
nestas regiões foi atribuída a tempestades (55%) e inundações (30%).
Sudoeste do Pacífico: a região registrou 156 desastres
no período entre 1970 a 2012, que resultaram em 54.684 mortes e 118,4
bilhões de dólares em perdas econômicas. Tempestades respondem por 46%
dos danos e inundações por 38%.
Europa: 352 desastres registrados ceifaram 149.959
vidas e causaram 375,7 bilhões de dólares em prejuízos econômicos.
Inundações (38%) e tempestades (30%) foram os desastres mais relatados,
mas temperaturas extremas levaram à maior proporção de óbitos (94%).
Ao todo, 72.210 pessoas morreram durante a onda de calor infernal que atingiu a Europa em 2003 e outras 55.736 foram a óbito durante a onda de calor de 2010 na Rússia.
De 1970 a 2012, 8.835 desastres naturais causaram cerca de 1,94 milhão de mortes e danos econômicos de 2,3 trilhões de dólares globalmente, quase um Brasil em PIB, aponta um novo estudo da Organização Meteorológica Mundial (OMM).
O Atlas de Mortalidade e Perdas Econômicas ligadas a extremos do clima e desastres relacionados à água descreve a distribuição e os impactos das catástrofes naturais ao longo de quatro décadas.
Efeitos reais
Tempestades e inundações foram responsáveis por 79% do número total de desastres, causando 55% das mortes e 86% de perdas econômicas no período, de acordo com o Atlas.
Já as secas causaram 35% das mortes, principalmente devido às severas secas africanas de 1975 e 1983-1984.
O relatório destacou a importância de informações históricas georreferenciadas sobre mortes e danos para estimar os riscos antes de ocorrer o próximo desastre.
Essas informações podem apoiar decisões práticas na redução dos impactos, a partir, por exemplo, da melhoria dos sistemas de alerta precoces, do reforço da infraestrutura para situações críticas ou da reformulação das regras para novas construções.
O Atlas também fornece detalhes sobre as catástrofes a nível regional.
África: de 1970 a 2012, 1.319 desastres registrados causaram a perda de 698.380 vidas e prejuízos econômicos de 26,6 bilhões de dólares.
Embora as inundações tenham sido o tipo mais recorrente de desastre (61%), as secas levaram ao maior número de mortes.
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A maioria destes desastres foram atribuídos a inundações (45%) e tempestades (35%).
Apesar da menor ocorrência, as tempestades fizeram o maior número de mortos (76 %) enquanto inundações causaram a maior perda econômica (60 %).
REUTERS/Erik De Castro
No que diz respeito aos impactos, as inundações causaram a maior perda dos óbitos (80%) e as maiores perdas econômicas (64%).
O evento mais significativo no período foi a inundação e deslizamento de terra que ocorreu na Venezuela no final de 1999 e causou 30.000 mortes.
Lunae Parracho / Greenpeace
Getty Images
Country Fire Authority (CFA)/ Distribuído via Reuters
Ao todo, 72.210 pessoas morreram durante a onda de calor infernal que atingiu a Europa em 2003 e outras 55.736 foram a óbito durante a onda de calor de 2010 na Rússia.
GettyImages
fonte:http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/o-saldo-de-42-anos-de-catastrofes-naturais-e-de-assustar
Onda de calor deixa 8 mortos no Japão e 1.800 hospitalizados
A forte onda de calor que atinge o Japão deixou outros oito mortos
neste sábado e levou ao hospital mais de 1.800 pessoas, dez delas
inconscientes, segundo dados divulgados no início da noite pela
televisão pública NHK.
Mais de 1.200 pessoas já haviam sido atendidas na sexta-feira e três faleceram, segundo a mesma fonte.
Assim como ocorreu na véspera, a temperatura ultrapassou os 35 graus na sombra em muitas regiões do Japão, e o termômetro marcou 39º em alguns lugares.
Esta onda de calor, bastante comum na temporada, se acentuou nos últimos dias. Mais de 700 pessoas precisaram ser atendidas na quinta-feira e outras centenas nos dias anteriores.
Na metade dos casos trata-se de pessoas idosas, uma categoria que corresponde a um quarto da população do Japão.
Assim como ocorreu na véspera, a temperatura ultrapassou os 35 graus na sombra em muitas regiões do Japão, e o termômetro marcou 39º em alguns lugares.
Esta onda de calor, bastante comum na temporada, se acentuou nos últimos dias. Mais de 700 pessoas precisaram ser atendidas na quinta-feira e outras centenas nos dias anteriores.
Na metade dos casos trata-se de pessoas idosas, uma categoria que corresponde a um quarto da população do Japão.
fonte:http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/onda-de-calor-deixa-8-mortos-no-japao-e-1-800-hospitalizadas
Asfalto derrete por causa do calor no parque Yellowstone... O supervulcão irá explodir?
O calor subterrâneo do super-vulcão Yellowstone, combinado com uma série de ondas fortes de calor, que nos últimos tempos têm trazido o termômetro a 40°C em Wyoming e seria responsável pela dissolução do asfalto no Parque Nacional Yellowstone.
A estrada de acesso para os gêiseres foi fechada juntamente com outras atrações do parque nacional, que a cada ano, atrai dezenas de milhares de visitantes de todo o mundo.
Também foi fechada a estrada cênica que corre ao lado do famoso Lago Firehole, para que possam começar a renovação da estrada.
Os vulcanólogos estão à procura de alguma correlação entre a atividade vulcânica do Yellowstone e a fusão do asfalto.
fonte:http://www.centrometeoitaliano.it/asfalto-scioglie-yellowstone-fenomeno-legato-attivita-vulcanica-11-07-2014-16984/
A estrada de acesso para os gêiseres foi fechada juntamente com outras atrações do parque nacional, que a cada ano, atrai dezenas de milhares de visitantes de todo o mundo.
Também foi fechada a estrada cênica que corre ao lado do famoso Lago Firehole, para que possam começar a renovação da estrada.
Os vulcanólogos estão à procura de alguma correlação entre a atividade vulcânica do Yellowstone e a fusão do asfalto.
fonte:http://www.centrometeoitaliano.it/asfalto-scioglie-yellowstone-fenomeno-legato-attivita-vulcanica-11-07-2014-16984/
ONU pede ajuda urgente para combater a fome
«A situação alimentar piorou com a ameaça da seca em algumas zonas da Somália», indica um relatório da ONU. A capital do país, a cidade de Mogadíscio, é uma das zonas mais afetadas pela fome, registando-se «taxas alarmantes de desnutrição», situação que se agrava devido à instabilidade vivida na região.
Esta chamada de atenção das Nações Unidas surge três anos depois da vaga de fome que varreu o país, em 2011, na sequência da qual pereceram 250 mil pessoas, muitas das quais crianças com menos de cinco anos.
Sudão do Sul, o outro caso gritante
O Programa Alimentar Mundial (PAM), da ONU e da Unicef, apelou também a uma rápida intervenção no Sudão do Sul, onde quase um milhão de crianças sofrem de desnutrição aguda. «O mundo não deve esperar até que a fome seja [oficialmente] anunciada, quando morrem crianças todos os dias», destacou o diretor-geral da Unicef, Anthony Lakee.
Na sexta-feira, o Conselho de Segurança da ONU afirmou que a situação alimentar no Sudão do Sul era agora a «pior do mundo» e pediu à comunidade internacional, em específico, aos países doadores para cumprirem os seus compromissos.
fonte:http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=491416
Praga bíblica? Rio na China fica com cor de sangue...
A cidade de Wenzhou, no leste da China, amanheceu ontem com um rio em
cor de sangue. Segundo a imprensa local, a cor começou a ser avermelhar
a partir das 6h. Moradores da cidade, uma das principais do país,
disseram que nunca haviam visto o fenômeno antes.
Inspetores do Escritório de Proteção Ambiental de Wenzhou se dirigiram ao local para estudar o rio de sangue.
Rios ficarem vermelhos na China não são uma novidade, especialmente nos grandes como o Yangtzé, o mais importante do país, ao lado do Huang He. Em 2012, o Yangtzé ficou vermelho, em 2011 foi a vez do Jian. Os motivos, embora nem sempre comprovados, variam entre proliferação de algas, acúmulo de fragmentos de rochas trazidos por chuvas ou, claro, poluição causada por fábricas nos arredores
Vale lembrar que o Yangtzé é o rio Azul e o Huang He, o Amarelo. Já o Rio Vermelho percorre o Estado de São Paulo. Feitos os esclarecimentos confusos cromáticos, esperamos que o fenômeno na China não seja mais uma ação de marketing debiloide.
fonte:http://super.abril.com.br/blogs/coordenadas/2014/07/25/rio-na-china-fica-vermelho-misteriosamente/?utm_source=redesabril_jovem&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_super
Inspetores do Escritório de Proteção Ambiental de Wenzhou se dirigiram ao local para estudar o rio de sangue.
Rios ficarem vermelhos na China não são uma novidade, especialmente nos grandes como o Yangtzé, o mais importante do país, ao lado do Huang He. Em 2012, o Yangtzé ficou vermelho, em 2011 foi a vez do Jian. Os motivos, embora nem sempre comprovados, variam entre proliferação de algas, acúmulo de fragmentos de rochas trazidos por chuvas ou, claro, poluição causada por fábricas nos arredores
Vale lembrar que o Yangtzé é o rio Azul e o Huang He, o Amarelo. Já o Rio Vermelho percorre o Estado de São Paulo. Feitos os esclarecimentos confusos cromáticos, esperamos que o fenômeno na China não seja mais uma ação de marketing debiloide.
fonte:http://super.abril.com.br/blogs/coordenadas/2014/07/25/rio-na-china-fica-vermelho-misteriosamente/?utm_source=redesabril_jovem&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_super
sexta-feira, 25 de julho de 2014
Fim do Mundo? em apenas oito dias, 3 aviões caem e matam mais de 462
Air Algérie
O avião modelo McDonnell Doulgas MD-83 caiu 50 minutos após a decolagem em Uagadugu, capital de Burkina Faso, na quinta-feira (24). Destroços foram localizados em Mali.
Mortes: 116
TransAsia Airways
Avião turboélice se destroçou na pista de um aeroporto na ilha de Penghu, em Taiwan, ao tentar fazer um pouso de emergência na quarta-feira (23).
Mortes: 48
Malaysia Airlines
O voo MH17 saiu de Amsterdam com destino a Kuala Lampur. Caiu na Ucrânia, perto da fronteira russa. Suspeita-se que o Boeing 777 foi abatido por um míssil de rebeldes separatistas.
Mortes: 298
Dados da Organização Internacional de Aviação Civil (Icao) mostram que essas 462 vítimas já superam o total de mortes na aviação comercial em cada um dos três anos anteriores. Em 2013 foram 173 mortes em 90 acidentes; em 2012, 388 mortos em 99 quedas e, em 2011, 372 mortos em 118 casos.
Já em 2010, segundo a Icao, foram 626 mortos em 104 acidentes e, em 2009, 655 vítimas em 102 casos.
O Icao, que trabalha pela segurança aérea global, afirma que houve redução do número de acidentes pelo mundo nos últimos cinco anos. Em 2013, a taxa ficou em 2,8 acidentes a cada um milhão de partidas comerciais.
A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) afirma que, apesar dos últimos acidentes, "voar continua sendo seguro". "A maior prioridade de todas as empresas é segurança", ressalta o órgão. Segundo a Iata, o caso do Boeing abatido na Ucrânia foi "um crime" e um "ataque contra o sistema de transporte áereo, que é um instrumento para a paz".
Pelos dados da associação, o ano de 2013 fechou com 210 mortes envolvendo a aviação de transporte de passageiros. Segundo o órgão, a média anual vítimas no setor, nos últimos 5 anos, é de 517 mortes.
O Escritório de Arquivos de Acidentes Aéreos (B3A), organização civil internacional com sede em Genebra e que computa dados de tragédias da aviação desde 1918, afirma que neste ano já houve 68 acidentes aéreos, com 991 vítimas no total – incluindo todos os tipos de aeronave, e não só comerciais. Em 2013, o órgão havia registrado 137 colisões e 453 mortes.
O ano em que houve mais vítimas de acidentes de avião, segundo o B3A, é 1972 – quando morreram 3.344 passageiros e tripulantes.
fonte:http://180graus.com/noticias/fim-do-mundo-em-apenas-oito-dias-3-avioes-caem-e-matam-mais-de-462
quinta-feira, 24 de julho de 2014
O ser humano provoca a sexta extinção em massa do planeta
A extinção em massa da fauna não é nenhuma novidade: ocorreram cinco
nos 600 milhões de anos em que os animais povoam a Terra, causadas por
vários tipos de catástrofes planetárias como o vulcanismo intenso, os
impactos de meteoritos e outros ainda não esclarecidos. A novidade da
sexta extinção da história do planeta, a que estamos vivendo agora, é
que a causa somos nós, os seres humanos. Em certo sentido, somos piores
que um meteorito.
Os últimos dados, apresentados em uma coletânea de ensaios na revista Science, são terríveis, com 322 espécies de vertebrados terrestres extintos desde o ano de 1500, e com o resto sofrendo uma redução média de 25% no número de indivíduos, o que, na verdade, é pior que as extinções por seu efeito nos ecossistemas. O quadro é ainda mais complicado entre os invertebrados, com declínios de 45% na população de 2/3 das espécies examinadas. Os cientistas criaram o termo defaunação (semelhante a desflorestação) para se referir a esse grave fenômeno.
“Claramente a defaunação é tanto um componente ubíquo da sexta extinção em massa do planeta quanto um dos principais eixos impulsionadores da mudança ecológica global”, afirma Rodolfo Dirzo, da Universidade de Stanford na Califórnia, e o primeiro autor de um dos artigos apresentados na revista Science, com o título sucinto de ‘Defaunação no antropoceno’. O antropoceno não é um período geológico convencional, mas foi adotado por especialistas em química atmosférica, como o prêmio Nobel Paul Crutzen, para denominar a época em que a atividade humana começou a gerar efeitos globais. Dirzo e seus colegas consideram que o antropoceno começou há uns 500 anos, embora existam outras opiniões.
“Nos últimos 500 anos”, dizem os cientistas da Califórnia, Rio Claro (Brasil), México, Oxfordshire e Londres, “os humanos desencadearam uma onda de extinção, ameaça e declínio das populações locais de animais que pode ser comparada, tanto em velocidade quanto em magnitude, com as cinco extinções em massa anteriores da história da Terra”. Nas escalas dos geólogos, 500 anos é realmente um piscar de olhos: nem sequer os efeitos do impacto de um meteorito têm uma duração tão curta, muito menos a formação do supercontinente Pangea.
A extinção em massa que acabou com os dinossauros - menos seus descendentes voadores, as aves - é a que mais captou a imaginação popular, com dois Steves (Jay Gould e Spielberg) entre os principais coadjuvantes. Seu nome técnico é “extinção K-T”, ou limite entre o Cretáceo (K, por kreide, giz ou calcário em alemão) e o Terciário (T). O que pouca gente se lembra é que não foram extintos apenas os dinossauros, mas também 80% das espécies animais existentes naquele momento, há quase 66 milhões de anos. Adeus aos amonóides, aos belemnites e à maioria dos corais. Dos inoceramus ninguém se lembra. A razão desta destruição em massa, terceira em importância na história do planeta, foi provavelmente um enorme meteorito que caiu perto do México nessa época, um impacto que eclipsou o sol por éones. Mas também houve um terrível período de vulcanismo, em um novo exemplo do caráter “pé-frio” dos eventos geológicos.
O termo defaunação quer enfatizar que o problema não se limita à extinção de espécies inteiras, mas que abarca também o desaparecimento de populações locais e a redução do número de indivíduos de cada população. “Embora as extinções tenham uma grande importância evolutiva”, explica Dirzo, “o declínio do número de indivíduos nas populações locais, e as mudanças na composição de espécies de uma comunidade, costumam causar um maior impacto imediato na função dos ecossistemas”. Os autores reconhecem que as extinções têm mais impacto nos meios de comunicação, mas ressaltam que “são apenas uma pequena parte da perda real de biodiversidade”.
Segundo diferentes estimativas, entre 16% e 33% de todas as espécies vivas de vertebrados estão ameaçadas ou “em perigo” de forma global, e somente nos últimos 500 anos, 322 foram extintas. Pior ainda, o número de indivíduos foi reduzido em uma média de 28%, com casos extremos como os elefantes, cuja população diminui a tal ritmo que sua extinção em breve é algo quase seguro. O elefante é um dos pouquíssimos animais com autoconsciência - se reconhecem no espelho - que nos acompanham neste vale de lágrimas evolutivo, junto com o golfinho e os grandes macacos.
“O declínio destas espécies animais afetará em cascata o funcionamento dos ecossistemas”, asseguram Dirzo e seus colegas, “e finalmente o bem-estar humano”.
Mesmo que seja só por causa disto, a defaunação deverá ganhar importância nos próximos anos.
Pescando humanos
Os últimos dados, apresentados em uma coletânea de ensaios na revista Science, são terríveis, com 322 espécies de vertebrados terrestres extintos desde o ano de 1500, e com o resto sofrendo uma redução média de 25% no número de indivíduos, o que, na verdade, é pior que as extinções por seu efeito nos ecossistemas. O quadro é ainda mais complicado entre os invertebrados, com declínios de 45% na população de 2/3 das espécies examinadas. Os cientistas criaram o termo defaunação (semelhante a desflorestação) para se referir a esse grave fenômeno.
A extinção é tão conatural à evolução biológica quanto a morte é para
a vida: as espécies nascem e morrem, assim como os indivíduos. Mas
ocorreram cinco extinções nos 600 milhões de anos de história animal que
se destacam por seu poder devastador. A pior de todas não foi a mais
popular - a dos dinossauros -, mas outra que ocorreu 200 milhões de anos
antes: a extinção do período Pérmico, que varreu do mapa metade não
apenas das espécies, mas das famílias que abarcam milhares de espécies.
Os braquiópodos e os corais se salvaram nos pênaltis, mas 70% de nossos
ancestrais vertebrados não tiveram tanta sorte.
Os geólogos ainda não chegaram a coincidir sobre suas causas: pode
ter sido por uma crise de temperatura, com a superfície marinha
superando os 28 graus e arruinando o estilo de vida dos animais que
viviam aí, e depois destroçando todo o resto em uma cascata
autoalimentada e catastrófica. Mas também está documentada uma mudança
brusca no ciclo global do carbono em que se baseia toda a biologia.
Também entraram em erupção os vulcões da Sibéria e, sobretudo, na época
foi formado o supercontinente Pangea, que abarcava todos os atuais em
uma única massa de terra. Na geologia, quando as coisas começam a mudar,
não param no meio do caminho.“Claramente a defaunação é tanto um componente ubíquo da sexta extinção em massa do planeta quanto um dos principais eixos impulsionadores da mudança ecológica global”, afirma Rodolfo Dirzo, da Universidade de Stanford na Califórnia, e o primeiro autor de um dos artigos apresentados na revista Science, com o título sucinto de ‘Defaunação no antropoceno’. O antropoceno não é um período geológico convencional, mas foi adotado por especialistas em química atmosférica, como o prêmio Nobel Paul Crutzen, para denominar a época em que a atividade humana começou a gerar efeitos globais. Dirzo e seus colegas consideram que o antropoceno começou há uns 500 anos, embora existam outras opiniões.
“Nos últimos 500 anos”, dizem os cientistas da Califórnia, Rio Claro (Brasil), México, Oxfordshire e Londres, “os humanos desencadearam uma onda de extinção, ameaça e declínio das populações locais de animais que pode ser comparada, tanto em velocidade quanto em magnitude, com as cinco extinções em massa anteriores da história da Terra”. Nas escalas dos geólogos, 500 anos é realmente um piscar de olhos: nem sequer os efeitos do impacto de um meteorito têm uma duração tão curta, muito menos a formação do supercontinente Pangea.
A extinção em massa que acabou com os dinossauros - menos seus descendentes voadores, as aves - é a que mais captou a imaginação popular, com dois Steves (Jay Gould e Spielberg) entre os principais coadjuvantes. Seu nome técnico é “extinção K-T”, ou limite entre o Cretáceo (K, por kreide, giz ou calcário em alemão) e o Terciário (T). O que pouca gente se lembra é que não foram extintos apenas os dinossauros, mas também 80% das espécies animais existentes naquele momento, há quase 66 milhões de anos. Adeus aos amonóides, aos belemnites e à maioria dos corais. Dos inoceramus ninguém se lembra. A razão desta destruição em massa, terceira em importância na história do planeta, foi provavelmente um enorme meteorito que caiu perto do México nessa época, um impacto que eclipsou o sol por éones. Mas também houve um terrível período de vulcanismo, em um novo exemplo do caráter “pé-frio” dos eventos geológicos.
O termo defaunação quer enfatizar que o problema não se limita à extinção de espécies inteiras, mas que abarca também o desaparecimento de populações locais e a redução do número de indivíduos de cada população. “Embora as extinções tenham uma grande importância evolutiva”, explica Dirzo, “o declínio do número de indivíduos nas populações locais, e as mudanças na composição de espécies de uma comunidade, costumam causar um maior impacto imediato na função dos ecossistemas”. Os autores reconhecem que as extinções têm mais impacto nos meios de comunicação, mas ressaltam que “são apenas uma pequena parte da perda real de biodiversidade”.
Segundo diferentes estimativas, entre 16% e 33% de todas as espécies vivas de vertebrados estão ameaçadas ou “em perigo” de forma global, e somente nos últimos 500 anos, 322 foram extintas. Pior ainda, o número de indivíduos foi reduzido em uma média de 28%, com casos extremos como os elefantes, cuja população diminui a tal ritmo que sua extinção em breve é algo quase seguro. O elefante é um dos pouquíssimos animais com autoconsciência - se reconhecem no espelho - que nos acompanham neste vale de lágrimas evolutivo, junto com o golfinho e os grandes macacos.
“O declínio destas espécies animais afetará em cascata o funcionamento dos ecossistemas”, asseguram Dirzo e seus colegas, “e finalmente o bem-estar humano”.
Mesmo que seja só por causa disto, a defaunação deverá ganhar importância nos próximos anos.
Pescando humanos
Os problemas da superexploração dos bancos pesqueiros não são uma
invenção de quatro conservacionistas pirados, vegetarianos e alérgicos
ao anisakis. “O tráfico de pessoas diretamente associado ao esgotamento
da indústria da pesca está aumentando em todo o planeta”, documentam na Science, Justin
Brashares e seus colegas da Universidade da Califórnia em Berkeley e
Santa Barbara, “revelando as conexões entre o declínio da pesca, a
pobreza e a exploração humana”.
Os clientes das peixarias ocidentais podem lamentar a escassez de seus peixes favoritos, mas o contratempo é muito mais relevante na origem. Ali, os pescadores precisam viajar mais quilômetros, suportar condições mais duras, penetrar em maiores profundidades nos oceanos e pescar mais horas apenas para manter seus ingressos.
“Na Tailândia, por exemplo”, diz Brashares, “são vendidos cada vez mais homens cambojanos e tailandeses aos barcos pesqueiros; estes jovens ficam no mar durante vários anos sem nenhuma remuneração e são forçados a trabalhar 18 ou 20 horas diárias”.
O problema, claro, não se limita à indústria da pesca. O declínio do número de muitos animais na África levou à exploração do trabalho infantil. “As comunidades que durante milhares de anos cobriram suas necessidades caçando em sua vizinhança agora precisam viajar durante dias para obter seu alimento”, afirmam Brashares e seus colegas. A desnutrição, o abuso e o assassinato são moeda comum nessas situações. Não é preciso lembrar o mercado de marfim e dos afrodisíacos baseados no chifre do rinoceronte para termos uma ideia dessas práticas.
fonte:http://brasil.elpais.com/brasil/2014/07/24/sociedad/1406224017_140906.html
Os clientes das peixarias ocidentais podem lamentar a escassez de seus peixes favoritos, mas o contratempo é muito mais relevante na origem. Ali, os pescadores precisam viajar mais quilômetros, suportar condições mais duras, penetrar em maiores profundidades nos oceanos e pescar mais horas apenas para manter seus ingressos.
“Na Tailândia, por exemplo”, diz Brashares, “são vendidos cada vez mais homens cambojanos e tailandeses aos barcos pesqueiros; estes jovens ficam no mar durante vários anos sem nenhuma remuneração e são forçados a trabalhar 18 ou 20 horas diárias”.
O problema, claro, não se limita à indústria da pesca. O declínio do número de muitos animais na África levou à exploração do trabalho infantil. “As comunidades que durante milhares de anos cobriram suas necessidades caçando em sua vizinhança agora precisam viajar durante dias para obter seu alimento”, afirmam Brashares e seus colegas. A desnutrição, o abuso e o assassinato são moeda comum nessas situações. Não é preciso lembrar o mercado de marfim e dos afrodisíacos baseados no chifre do rinoceronte para termos uma ideia dessas práticas.
fonte:http://brasil.elpais.com/brasil/2014/07/24/sociedad/1406224017_140906.html
Em 2012, Terra se salvou por pouco de forte tempestade solar
O fenômeno, que passou perto da órbita terrestre em 23 de julho de 2012, foi a tempestade mais poderosa dos últimos 150 anos, segundo comunicado publicado no site da agência espacial americana na quarta-feira.
Na Terra, no entanto, ninguém se deu conta disso.
"Se a erupção tivesse acontecido uma semana antes, a Terra teria ficado na trajetória", disse Daniel Baker, professor de Física Atmosférica e Espacial da Universidade do Colorado.
Ao invés disso, a tempestade impactou a nave espacial STEREO-A spacecraft, um observatório solar equipado "para medir parâmetros de eventos deste tipo", acrescentou a agência.
Segundo dados analisados por cientistas, a tempestade teria sido comparável à última conhecida com o nome de Carrington e que aconteceu em 1859.
Também teria sido duas vezes mais forte que a tempestade solar que deixou sem energia a província de Quebec, no Canadá, em 1989.
"Com os últimos estudos, me convenci ainda mais de que os habitantes da Terra são incrivelmente sortudos por essa erupção de 2012 ter ocorrido como foi", disse Baker.
A Academia Nacional de Ciências avaliou que uma tempestade solar como a de 1859 poderia custar hoje 3 bilhões de dólares e poderia levar anos de reparos.
Os especialistas afirmam que as tempestades solares provocam apagões, o que bloqueia qualquer aparelho, de um rádio a um GPS, passando pelo fornecimento de água que depende de bombas elétricas.
As tempestades costumam ser repelidas pelo escudo magnético da Terra, mas um impacto direto poderia ser devastador.
Há 12% de probabilidades de que uma grande tempestade solar como a de Carrington atinja a Terra nos próximos dez anos, segundo o físico Pete Riley, que publicou recentemente um artigo na revista Space Weather sobre esse tema.
Sua pesquisa se baseou em uma análise de registros de tempestades solares nos últimos 50 anos.
fonte:http://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2014/07/24/interna_internacional,551658/em-2012-terra-se-salvou-por-pouco-de-forte-tempestade-solar.shtml
Mais um avião cai por causa do mal tempo!!! Presidente do Mali diz que destroços de avião foram vistos no norte do país...
Destroços foram vistos entre as cidades de Aguelhoc e Kidal.
Avião da Air Algérie com 116 pessoas a bordo caiu nesta quinta (24).
"Eu acabei de ser informado que os destroços foram encontrados entre Aguelhoc e Kidal", afirmou o presidente, sem dar mais detalhes, durante reunião com líderes políticos, religiosos e da sociedade civil em Bamako.
Mais cedo, a Air Algerie informou no Twitter que o avião teria caído na região de Tilemsi, a cerca de 70 km de Gao, no Mali. O avião viajava de Uagadugu, em Burkina Faso, a Argel.
O aeroporto de Uagadugu, por meio de seu site, informou que "as forças francesas estacionadas no Mali detectaram destroços do AH5017 no meio caminho entre Gao e Kidal, em uma área de deserto muito inacessível".
O ministro francês das Relações Exteriores, Laurent Fabius, disse que há aeronaves francesas buscando pelo avião da Air Algérie.
Segundo a companhia, o avião levava 110 passageiros e seis tripulantes – entre eles dois pilotos. Os tripulantes eram todos espanhóis, de acordo com o sindicato de pilotos comerciais espanhol Sepla.
A empresa informou ter perdido contato com a aeronave 50 minutos após a decolagem, em Uagadugu, capital de Burkina Faso.
Testemunha
Uma testemunha afirmou ter visto o avião da Air Algerie cair na região de Gossi, no norte do Mali, declarou Gilbert Diendiéré, chefe de Estado-Maior de Burkina Fasso.
"Um informante (...) nos indicou ter visto o avião cair às 1h50 (22h50 de quarta-feira no horário de Brasília). Estamos em contato com esta testemunha e pretendemos visitar o local" para verificar essas informações, revelou o general Diendiéré, coordenador da célula de crise estabelecida em Uagadugu, de onde o avião decolou em direção a Argel.
"Nós acreditamos que esta fonte é confiável, porque nós também observamos as imagens de radar que mostram a progressão da aeronave até a sua queda, que coincide com o local indicado pelo nosso informante", acrescentou.
A cidade de Gossi está localizada a cerca de 100 km a sudoeste de Gao, a maior cidade do norte do Mali e possível local da queda da aeronave próxima da fronteira entre Mali e Burkina Fasso.
O general Diendiéré afirmou ainda que "nas imagens de radar", vemos que "o avião saiu de seu curso por causa de uma tempestade", que "pode ser a causa do que aconteceu."
"Mas, por enquanto, não temos certeza, nós ainda não vimos o avião", acrescentou, no entanto.
Mau tempo
A Air Algérie informou que "os serviços de navegação aérea tiveram o último contato com o voo AH 5017, que cobre o trajeto entre Uagadugu e Argel, neste dia 24 de julho à 1h55 GMT [22h55 de quarta em Brasília], 50 minutos após a decolagem”, afirmou a companhia, que acrescentou ter colocado em prática um “plano de emergência”.
A companhia publicou em seu site que a aeronave decolou de Burkina Faso à 1h17 locais (22h17 de quarta-feira em Brasília) e deveria pousar na Argélia às 5h10 locais (1h10 de Brasília), mas nunca chegou ao seu destino. Segundo a empresa, o avião é um McDonnell Douglas MD-83.
Mas autoridades da aviação em Burkina Faso afirmaram ter passado o controle do avião para a torre de Niamey, no Níger, à 1h38 GMT (22h38 de quarta em Brasília), após o voo pedir para fazer uma alteração de rota devido a uma tempestade. Elas disseram ter perdido o contato com o aparelho logo depois das 3h30 GMT (0h30 em Brasília).
Um diplomata em Bamako, capital do Mali, afirmou que houve uma forte tempestade de areia à noite no norte malinês, que fica na rota de voo do avião.
Segundo o site da Air Algérie, a companhia realiza quatro voos por semana no trecho no qual o avião desapareceu.
Passageiros
O ministro dos Transportes da França, Frederic Cuvillier, informou que havia 51 franceses no avião, segundo a Reuters.
Duas células de crise foram criadas pela Direção Geral de Aviação Civil francesa (DGAC) e o ministério das Relações Exteriores, informou a DGAC, acrescentado que duas outras células foram montadas nos aeroportos franceses de Roissy-Charles-de-Gaulle e Marselha. Vários passageiros deveriam fazer escala em Argel, e seguir para Paris ou Marselha.
Segundo a Air Algérie, a lista de passageiros inclui 51 franceses, 24 burquineses, oito libaneses, seis argelinos, cinco canadenses, quatro alemães, dois luxemburgueses, um suíço, um romeno, um belga, um camaronês, um ucraniano, um egípcio, um nigeriano e um malinês, além dos seis tripulantes espanhóis.
Para a Air Algérie, este é mais um duro golpe seis meses apois uma catástrofe no leste do país.
Em fevereiro, um Hercules C-130 da companhia que voava entre Tamanrasset (2.000 km ao sul de Argel) e Constantine (450 km a leste de Argel) caiu pouco antes de sua aterrissagem, fazendo 76 mortos. Um passageiro sobreviveu.
fonte:http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/07/presidente-do-mali-diz-que-destrocos-de-aviao-foram-vistos-no-norte-do-pais.html
Estado Islâmico ordena mutilação genital feminina de mulheres e crianças...
O grupo jihadista
Estado Islâmico ordenou que todas as mulheres e crianças da cidade iraquiana de Mossul, norte do país, se submetam à
mutilação genital feminina, denunciou hoje o número dois das Nações Unidas no Iraque.
De acordo com a coordenadora das Nações Unidas no Iraque Jacqueline Badcock, o fatwa
(decreto islâmico) em causa aplica-se a mulheres entre os 11 e os 46
anos. Nesse intervalo de idades, Mossul, a segunda maior cidade do país,
tomada pelos insurgentes do Estado Islâmico em junho, e arredores
contam cerca de quatro milhões de mulheres, segundo a mesma fonte da
ONU.
Contudo, alguns bloggers afirmavam que a informação comunicada por Badcock é ficcional e serve unicamente para injuriar os jihadistas do Estado Islâmico. Uma correspondente da estação televisiva, sediada no dubai, Al AAan TV, Jenan Moussa, afirmou no Twitter que os seus contactos em Mossul não tiveram qualquer notícia do fatwa, contava a BBC.
O Iraque enfrenta atualmente os insurgentes sunitas liderados pelo do Estado Islâmico, que já tomaram alguns bastiões importantes no nordeste do país e avançam na Síria. Em junho, os jihadistas afirmavam estar a criar um Califado Islâmico, cobrindo o território que controlam no Iraque e na Síria.
Com este decreto, os insurgentes submetem as mulheres de Mossul aos incontáveis perigos de uma prática a cujo fim em todos os países apelava uma resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas de dezembro de 2012.
Entre os perigos da prática estão hemorragias, possíveis problemas ao urinar, infeções, infertilidade e o aumento das probabilidades de morte do recém-nascido, aquando do parto de uma mulher que foi submetida a mutilação genital.
fonte:http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=4045162&seccao=M%E9dio%20Oriente
Contudo, alguns bloggers afirmavam que a informação comunicada por Badcock é ficcional e serve unicamente para injuriar os jihadistas do Estado Islâmico. Uma correspondente da estação televisiva, sediada no dubai, Al AAan TV, Jenan Moussa, afirmou no Twitter que os seus contactos em Mossul não tiveram qualquer notícia do fatwa, contava a BBC.
O Iraque enfrenta atualmente os insurgentes sunitas liderados pelo do Estado Islâmico, que já tomaram alguns bastiões importantes no nordeste do país e avançam na Síria. Em junho, os jihadistas afirmavam estar a criar um Califado Islâmico, cobrindo o território que controlam no Iraque e na Síria.
Com este decreto, os insurgentes submetem as mulheres de Mossul aos incontáveis perigos de uma prática a cujo fim em todos os países apelava uma resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas de dezembro de 2012.
Entre os perigos da prática estão hemorragias, possíveis problemas ao urinar, infeções, infertilidade e o aumento das probabilidades de morte do recém-nascido, aquando do parto de uma mulher que foi submetida a mutilação genital.
fonte:http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=4045162&seccao=M%E9dio%20Oriente
quarta-feira, 23 de julho de 2014
Estamos na era dos grandes terremotos?
Uma série de terremotos devastadores atingiram todo o mundo nos últimos anos – desde o Japão, passando pelo Chile e pelo Haiti – provocando receio de que nosso planeta possa enfrentar tremores ainda mais catastróficos no futuro próximo.
Três equipes de pesquisa já vasculharam o histórico global de 110 anos de registros sísmicos para tentar descobrir se há uma espécie de tendência de terremotos devastadores.
Alguns dizem que sim, outros discordam.
Uma dupla de pesquisadores encontrou o que eles chamaram de “megaterremotos”, abalos de magnitude igual ou superior a 9 pontos na Escala Richter.
Um grupo de três destes tremores devastadores ocorreu entre 1952 e 1964, incluindo o terremoto de magnitude 9,5 no Chile, em 1960, o maior terremoto já registrado na Terra.
Outro conjunto de fenômenos, ainda maior, aconteceu entre 1950 a 1965 e envolveu terremotos de magnitude igual ou superior a 8,6, contam Charles Bufe e David Perkins, sismólogos do Centro de Pesquisa Geológica dos EUA, em Golden, Colorado. Eles especulam que o terremoto de força 8,4 no Peru, em 2001, pode ter marcado o início de uma nova sequência de grandes terremotos globais que estamos experimentando atualmente.
“Isso não significa o Juízo Final”, tranquiliza Bufe. “Não acredito que grandes terremotos vão ocorrer durante um longo período de tempo. Nós só estamos dizendo que parece haver um agrupamento neste momento, com uma probabilidade maior do que o normal de acontecerem terremotos de grandes proporções”, explica. “Não dá para precisar quanto tempo pode durar este agrupamento. Se não houver outro grande terremoto em anos, talvez nos próximos 10 ou 12, eu diria que provavelmente estaremos fora do agrupamento”, acredita.
Bufe sugere que, através do envio de ondas sísmicas que viajam ao redor da superfície do planeta, terremotos muito fortes podem enfraquecer ainda mais as zonas de falhas que já estão muito debilitadas. “Há uma chance de cerca de 50% de vermos um outro abalo de magnitude 9 dentro das próximas décadas”, prevê.
Apenas coincidência?
Por outro lado, este aumento recente de megaterremotos pode apenas refletir flutuações aleatórias nos padrões globais de atividade sísmica. Andrew Michael, pesquisador estatístico do Centro de Pesquisa Geológica dos EUA, sugere que este padrão de agrupamento desaparece quando as réplicas – tremores secundários que seguem um abalo grande – são levadas em consideração.
“A lição mais importante é que o acaso não significa distribuição uniforme no tempo – em vez disso, processos aleatórios podem criar agrupamento aparente e é importante considerar cuidadosamente se esses agrupamentos, ou épocas de menor atividade sísmica, vão além do que é esperado de uma amostragem aleatória”, ressalta Michael.
Se o agrupamento aparente desses terremotos é uma questão de coincidência, os sismólogos não podem prever quando outro grande tremor vai ocorrer no futuro próximo. “A recente onda de grandes terremotos pode ser explicada pela flutuação aleatória sem poder de previsão para o futuro”, garante Michael.
Registro de longo prazo
O sismólogo Richard Aster e seus colegas, do Instituto de Mineração e Tecnologia, no Novo México, Estados Unidos, observaram o histórico de terremotos juntamente com outros achados recentes para criar um registo de longa duração do tamanho cumulativo de terremotos em todo o mundo.
Eles sugerem que houve relativamente baixos índices de grandes terremotos durante os períodos entre 1907 e 1950 e de 1967 até 2004. Por outro lado, eles encontraram uma taxa alta de megaterremotos durante o período de 1950 a 1967 e parece haver outra ascensão a partir de 2004, desde o terremoto devastador de magnitude 9,2 que atingiu a Indonésia e gerou um enorme tsunami no final daquele ano.
Progressos na compreensão da existência ou não de eras de grandes terremotos são lentos tendo em vista que “simplesmente não acontecem tantos terremotos grandes assim para produzir uma melhor amostragem deste processo natural”, conta Aster. “Temos poucos sismos de magnitude superior a 9 por século. Felizmente para o nosso planeta, esses eventos são raros. Houve apenas 14 terremotos de magnitude superior a 8,5 nos últimos 111 anos”, completa.
fonte:http://hypescience.com/estamos-na-era-dos-grandes-terremotos/
Se não dá pra salvar a maior parte da humanidade, salvaremos a maior parte das plantas... Imagem inéditas do cofre do fim do mundo...
Estas imagens incríveis dar um raro vislumbre dentro do ‘Doomsday’ caixa forte de sementes que protege abastecimento de alimentos do mundo.
Em uma ilha do Ártico na costa da Noruega encontra-se a Svalbard Global Seed Vault, que é o lar de mais de dois bilhões de sementes.
O banco de sementes do seguro, que pode resistir a um ataque nuclear, tem como objetivo preservar as culturas em face das mudanças climáticas, guerras e desastres naturais.
Alimentos arca: Entrada para o Global Seed Vault, na Noruega, que é o lar de mais de dois bilhões de sementes do mundo
Fontes:
Carey Fowler no banco de sementes Doomsday em Longyearbyen, Svalbard,
na Noruega, que protege a oferta de alimentos do mundo
Salva-vidas: O banco de sementes foi escavado na montanha congelada em uma ilha do Ártico em Longyearbyen, Svalbard, Noruega
Estas imagens raras feita pelo artista Jim Richardson oferecem um
tour visual da arca de alimentos, que casas com segurança até 4,5
milhões de variedades de sementes de quase todos os países do mundo.Ele preserva coleções duplicadas de sementes para tudo, de ervilhas ao trigo, em nome de bancos de germoplasma do mundo.
As sementes no cofre só pode ser acessado quando as coleções de sementes originais foram perdidos.
As sementes são armazenadas dentro de envelopes selados, em seguida, colocados em bolsas de plástico recipientes nas prateleiras de prateleiras de metal e mantidos a uma temperatura de-18C.
Único:
Carey Fowler no banco de sementes Doomsday em Longyearbyen, Svalbard,
Noruega, que foi escavado na montanha congelada sobre a cidade
O banco de sementes foi escavado em uma montanha congelada, acima da
cidade como um repositório última oportunidade para milhões de sementes,
que pode ser usado para restaurar a agricultura deve um desastre
destruir plantas que dependem de alimento
O banco de sementes do seguro, que pode resistir a um ataque nuclear,
tem como objetivo preservar as culturas em face das mudanças
climáticas, guerras e desastres naturais
Cary Fowler fala aos visitantes que chegaram para ver o Banco Global
de Sementes de Svalbard, também conhecido como o banco de sementes
Doomsday
As sementes são armazenadas dentro de envelopes lacrados no cofre e
só pode ser acessado quando as coleções de sementes originais foram
perdidos
Estas imagens raras feita pelo artista Jim Richardson oferecem um
tour visual da arca de alimentos que seguramente casas até 4,5 milhões
de variedades de sementes
Fascinante: Cary Fowler fala para uma multidão de pessoas no Banco
Global de Sementes de Svalbard, também conhecido como o banco de
sementes Doomsday, na Noruega, sobre a coleção
Preservação: O banco de sementes contém mais de dois bilhões de
sementes no caso de fornecimento de alimentos do mundo é destruída por
um desastre
Genius: O banco de alimentos preserva coleções duplicadas de sementes
para tudo, de ervilhas de trigo, que são mantidos a uma temperatura
de-18C
O permafrost em torno da instalação ajuda a manter a temperatura
baixa das sementes deve o fornecimento de energia elétrica nunca falham
A baixa temperatura ea oferta limitada de oxigênio dentro do cofre impede que as sementes do envelhecimento.O permifrost circundante das instalações ajuda a manter a baixa temperatura das sementes no caso de o fornecimento de energia eléctrica falha.
O cofre foi iniciado por conservacionista Cary Fowler do Global Crop Diversity Trust.
Ele custa £ 4 milhões para construir e desde a sua abertura, em 2006, aceitou depósitos de sementes de todo o mundo.
fonte:http://mudancadevida.net.br/portal/noticias-do-mundo/imagem-ineditas-do-cofre-do-fim-do-mundo/
Os efeitos de uma guerra nuclear... 11 fatos sinistros sobre o desastre e os sobreviventes de Hiroshima
No dia 6 de agosto de 1945, os aviadores
do exército americano lançaram a bomba atômica sobre a cidade japonesa
de Hiroshima, que foi arrasada pela gigantesca explosão, matando
milhares de pessoas. Três dias depois, em 9 de agosto, foi a vez de
Nagasaki ser assolada por outra bomba.
Para refrescar um pouco a memória, vale lembra que a bomba de Hiroshima era uma arma de fissão de tipo balístico com 60 quilos de urânio-235. Ela foi lançada pelo avião Enola Gay às 8h15 da manhã daquele dia, explodindo a cerca de 600 metros do solo.
Um pouco da história do acontecimento em Hiroshima está em exposição permanente na própria cidade, no Museu Memorial da Paz. É de lá quem vem algumas descrições, objetos e fatos sinistros sobre o grande desastre e os sobreviventes da tragédia.
Para fins de esclarecimento, no decorrer desse artigo (em alguns itens), são utilizados os termos “epicentro” e “hipocentro”. A diferença entre eles é que o hipocentro de uma explosão é o ponto exato de onde ela se originou (de onde a energia acumulada foi liberada), enquanto o epicentro é a manifestação dela na superfície. Confira os itens abaixo:
Yoshio
Hamada, então com 26 anos, foi exposto à bomba em seu quartel a 900
metros do hipocentro da explosão da bomba. Sua mão esquerda estava no
parapeito da janela quando a bomba explodiu. Os seus dedos médio e
quarto da mão esquerda foram expostos diretamente aos raios de calor e
eles foram tão queimados que a pele e as unhas se desprenderam das
pontas deles.
Ele perdeu cerca de um centímetro das extremidades e, para sempre, estranhas unhas pretas em forma de bastonetes (como da foto) cresceram diretamente a partir da pele na ponta desses dedos atingidos pelos raios de calor e radioatividade.
No entanto, o que é ainda mais curioso é que as unhas continham vasos sanguíneos ativos. Com isso, quando as unhas quebravam, grandes quantidades de sangue saíam delas. E mesmo assim, o mesmo tipo de unha bizarra continuava crescer depois de quebrar.
Aos
34 anos de idade, Toshiko Takagi foi exposta à bomba em seu local de
trabalho a 1.200 metros do hipocentro da bomba atômica. Seu rosto ficou
carbonizado e irreconhecível, mas ela conseguiu encontrar seu caminho
para casa por conta própria.
Já no hospital, Toshiko, em seus delírios de febre, continuou chamando o marido, Takayuki, que ficava ao seu lado. No dia 10 de agosto, ela morreu. Seu corpo foi cremado e seu marido guardou as suas roupas esfarrapadas pelos raios de calor e explosão, que você pode ver na imagem acima.
No
instante em que a bomba atômica foi detonada, criou-se uma superalta
pressão de centenas de milhares de atmosferas no epicentro. O ar ao
redor expandiu-se enormemente, gerando uma poderosa explosão. Mesmo a
500 metros do hipocentro, a pressão era extrema, tendo uma força de 19
toneladas por metro quadrado.
Todas as construções de madeira em um raio de dois quilômetros foram esmagadas. Milhares de vítimas morreram sob casas desabadas. Vidros das janelas que foram estilhaçados pela explosão voaram pelo ar a velocidades enormes, cortando as pessoas ao meio, cegando-as ou penetrando profundamente em seus corpos.
A
poderosa explosão da bomba atômica quebrou janelas e encheu o ar com
estilhaços de vidro. Milhares de pessoas foram vítimas de cacos de vidro
afiados. Akihiro Takahashi achou um pedaço de vidro encravado em sua
unha. Ele danificou os tecidos que produziam a sua unha e depois ela
cresceu também como aquela do primeiro item dessa lista.
Muitas vítimas que tiveram o corpo perfurado por estilhaços de vidro não puderam removê-los devido às péssimas condições de ajuda pós-bombardeio. Mesmo décadas após a tragédia, alguns sobreviventes encontraram pedaços de vidro em seus corpos e conseguiram removê-los cirurgicamente.
A
explosão da bomba atômica foi extremamente poderosa, até mesmo para um
Depósito do Exército, localizado a 2.670 metros do hipocentro. A pressão
da bomba foi tanta, que estas portas de ferro que foram empurradas para
dentro e praticamente amassadas como papel. O telhado também ficou
seriamente danificado.
Quando
a bomba atômica explodiu, as casas que estavam localizadas diretamente
sob o epicentro também explodiram instantaneamente em chamas. Pouco
tempo depois, as chamas queimaram toda a cidade. Todo combustível em um
raio de dois quilômetros do hipocentro foi queimado. Na planície
queimada, tudo tinha derretido com os incêndios e cobriu a área como
lava.
De
20 a 30 minutos após a explosão, a poeira e a fuligem espalhadas no céu
sobre Hiroshima começaram a cair como chuva sobre partes da cidade.
Esta chuva caiu em um raio de cerca de 29 quilômetros a partir do
hipocentro, soltando fuligem radioativa e sujeira que havia sido
explodida no ar.
Esta parede de gesso branco vista na foto acima foi parte de uma casa que ficava a cerca de 3.700 metros do hipocentro. As manchas negras ainda são claramente visíveis. Traços de substâncias radioativas da bomba foram detectados nessas manchas.
Durante a chuva negra, a temperatura caiu drasticamente. Sobreviventes atingidos por ela relataram que tremiam de frio em pleno verão. Muitos também se queimaram e, desesperados por água, beberam aquela da chuva negra que caiu, o que gerou a eles efeitos desagradáveis, além dos que já estavam vivenciando.
Mas essa chuva continha fuligem e outros materiais que tinham absorvido radiação. Por isso, os peixes em tanques e rios morreram. Onde quer que a chuva negra tenha caído, ela levou estrago. Muitos dos que bebiam água de poço sofreram de diarreia por três meses.
Os
sintomas de envenenamento por radiação que apareceram nas pessoas logo
após o bombardeio atômico foram chamados efeitos agudos. E eles
danificaram severamente os corpos das vítimas. A radiação destrói as
células, altera a qualidade do sangue, causa danos na medula e outros
órgãos, causando ainda muitas outras lesões graves.
Qualquer pessoa diretamente exposta à radiação dentro de 1.000 metros do hipocentro recebeu uma pesada dose de risco de morte e a maioria, de fato, que sobreviveu no momento da explosão, morreu poucos dias após a tragédia. Algumas pessoas que pareciam ter saído completamente ilesas começaram a vomitar sangue ou morreram com manchas roxas por todo o corpo.
Os
danos causados pela radiação não se limitaram às semanas ou meses
imediatamente após o bombardeio. As sequelas continuaram a se manifestar
ao longo de décadas. Até o final de 1945, os ferimentos causados pela
bomba atômica pareciam estar curados, mas logo as cicatrizes queloides, a
visão atingida pela catarata, a leucemia e outros tipos de câncer
começaram a aparecer em muitos sobreviventes.
Como Hiroshima foi a primeira bomba atômica da História, ninguém sabia o que esperar da exposição a altos níveis de radiação. Os sobreviventes foram forçados a viver com a ansiedade contínua, sem saber quais os sintomas que podiam aparecer ou quando eles viriam. Nenhum efeito sobre descendentes de sobreviventes foi comprovado.
Sadako
Sasaki tinha dois anos na época do atentado. Ela cresceu saudável e
forte. Dez anos depois do bombardeio, de repente ela desenvolveu
leucemia e morreu após uma batalha de oito meses contra a doença. Em seu
quarto de hospital, Sadako dobrou vários pedaços de papel
incessantemente, expressando seu desejo de viver. Estes que você vê na
imagem acima são alguns dos origamis (do tradicional Tsuru – garça)
feitos por ela.
Sua morte desencadeou uma campanha, principalmente entre o público infantil, para construir um Monumento da Paz pelas Crianças para consolar as almas das crianças mortas pela bomba atômica e lutar por um mundo pacífico. Hoje, milhões de Tsurus de papel feitos por crianças do mundo inteiro são entregues nesse monumento.
Imediatamente
após o atentado, hospitais, escolas e outros edifícios que sobreviveram
ao incêndio foram transformados em estações de “alívio temporário”. Dia
após dia, milhares de sobreviventes iam a esses locais procurar
tratamento. Os medicamentos escassos disponíveis logo foram esgotados,
mas os médicos, enfermeiros e outros voluntários fizeram o seu melhor
para fornecer qualquer tratamento que podiam.
Kits médicos como este foram usados para transportar suprimentos para postos do exército. Este estava em uma garagem no depósito de suprimentos do Exército de Hiroshima a 1.200 metros do hipocentro. Kanichi Sanada, um sargento mestre da higiene da Divisão do Exército, usou o material desse kit para tratar sobreviventes na escola Fuchu, que se tornou uma estação de atendimento.
Para refrescar um pouco a memória, vale lembra que a bomba de Hiroshima era uma arma de fissão de tipo balístico com 60 quilos de urânio-235. Ela foi lançada pelo avião Enola Gay às 8h15 da manhã daquele dia, explodindo a cerca de 600 metros do solo.
Um pouco da história do acontecimento em Hiroshima está em exposição permanente na própria cidade, no Museu Memorial da Paz. É de lá quem vem algumas descrições, objetos e fatos sinistros sobre o grande desastre e os sobreviventes da tragédia.
Para fins de esclarecimento, no decorrer desse artigo (em alguns itens), são utilizados os termos “epicentro” e “hipocentro”. A diferença entre eles é que o hipocentro de uma explosão é o ponto exato de onde ela se originou (de onde a energia acumulada foi liberada), enquanto o epicentro é a manifestação dela na superfície. Confira os itens abaixo:
1 – Unhas pretas
Ele perdeu cerca de um centímetro das extremidades e, para sempre, estranhas unhas pretas em forma de bastonetes (como da foto) cresceram diretamente a partir da pele na ponta desses dedos atingidos pelos raios de calor e radioatividade.
No entanto, o que é ainda mais curioso é que as unhas continham vasos sanguíneos ativos. Com isso, quando as unhas quebravam, grandes quantidades de sangue saíam delas. E mesmo assim, o mesmo tipo de unha bizarra continuava crescer depois de quebrar.
2 – Roupas em farrapos
Já no hospital, Toshiko, em seus delírios de febre, continuou chamando o marido, Takayuki, que ficava ao seu lado. No dia 10 de agosto, ela morreu. Seu corpo foi cremado e seu marido guardou as suas roupas esfarrapadas pelos raios de calor e explosão, que você pode ver na imagem acima.
3 – Danos pela explosão
Todas as construções de madeira em um raio de dois quilômetros foram esmagadas. Milhares de vítimas morreram sob casas desabadas. Vidros das janelas que foram estilhaçados pela explosão voaram pelo ar a velocidades enormes, cortando as pessoas ao meio, cegando-as ou penetrando profundamente em seus corpos.
4 – Fragmentos de vidro
Muitas vítimas que tiveram o corpo perfurado por estilhaços de vidro não puderam removê-los devido às péssimas condições de ajuda pós-bombardeio. Mesmo décadas após a tragédia, alguns sobreviventes encontraram pedaços de vidro em seus corpos e conseguiram removê-los cirurgicamente.
5 – Portas de ferro contorcidas
6 – Danos pelos incêndios
7 – Chuva negra
Esta parede de gesso branco vista na foto acima foi parte de uma casa que ficava a cerca de 3.700 metros do hipocentro. As manchas negras ainda são claramente visíveis. Traços de substâncias radioativas da bomba foram detectados nessas manchas.
Durante a chuva negra, a temperatura caiu drasticamente. Sobreviventes atingidos por ela relataram que tremiam de frio em pleno verão. Muitos também se queimaram e, desesperados por água, beberam aquela da chuva negra que caiu, o que gerou a eles efeitos desagradáveis, além dos que já estavam vivenciando.
Mas essa chuva continha fuligem e outros materiais que tinham absorvido radiação. Por isso, os peixes em tanques e rios morreram. Onde quer que a chuva negra tenha caído, ela levou estrago. Muitos dos que bebiam água de poço sofreram de diarreia por três meses.
8 – Efeitos agudos
Qualquer pessoa diretamente exposta à radiação dentro de 1.000 metros do hipocentro recebeu uma pesada dose de risco de morte e a maioria, de fato, que sobreviveu no momento da explosão, morreu poucos dias após a tragédia. Algumas pessoas que pareciam ter saído completamente ilesas começaram a vomitar sangue ou morreram com manchas roxas por todo o corpo.
9 – Outras sequelas
Como Hiroshima foi a primeira bomba atômica da História, ninguém sabia o que esperar da exposição a altos níveis de radiação. Os sobreviventes foram forçados a viver com a ansiedade contínua, sem saber quais os sintomas que podiam aparecer ou quando eles viriam. Nenhum efeito sobre descendentes de sobreviventes foi comprovado.
10 – Origamis
Sua morte desencadeou uma campanha, principalmente entre o público infantil, para construir um Monumento da Paz pelas Crianças para consolar as almas das crianças mortas pela bomba atômica e lutar por um mundo pacífico. Hoje, milhões de Tsurus de papel feitos por crianças do mundo inteiro são entregues nesse monumento.
11 – Caixa de primeiros socorros
Kits médicos como este foram usados para transportar suprimentos para postos do exército. Este estava em uma garagem no depósito de suprimentos do Exército de Hiroshima a 1.200 metros do hipocentro. Kanichi Sanada, um sargento mestre da higiene da Divisão do Exército, usou o material desse kit para tratar sobreviventes na escola Fuchu, que se tornou uma estação de atendimento.
fonte:http://www.megacurioso.com.br/guerras/44925-11-fatos-sinistros-sobre-o-desastre-e-os-sobreviventes-de-hiroshima.htm?utm_source=facebook.com&utm_medium=referral&utm_campaign=imggrande
Que venha a terceira guerra mundial!!! Em resposta a sanções dos EUA, Rússia pode vender sistemas de mísseis antiaéreos ao Irã
A renovação do contrato entre Rússia e Irã referente ao fornecimento de sistemas de defesa aérea S-300 a Teerã poderá ser a resposta às sanções impostas na última semana pelos EUA contra as empresas russas de defesa. Segundo Mehdi Sanai, embaixador iraniano na Rússia, a proposta de fornecimento está sendo estudada pelos dois países.
"Os nossos representantes do Ministério da Defesa já mantiveram conversações repetidas vezes com os seus parceiros na Rússia”, informou o embaixador à agência de notícias Interfax. “Acho que eles estão se entendendo muito bem. Tenho esperança de que vamos receber o S-300 ou um sistema mais moderno. Essa questão está sendo resolvida."
O embaixador lembrou que “o Irã considera que o contrato referente ao fornecimento de sistemas S-300 ainda está em vigor, pois as sanções que foram impostas nos termos da resolução 1929 do Conselho de Segurança da ONU não incluem o citado contrato”. Ele também afirmou que o acordo foi assinado antes da imposição das sanções e enfatizou que “esse sistema tem um caráter defensivo e não ofensivo”.
Moscou e Teerã assinaram o contrato para o fornecimento dos sistemas S-300 em 2007. Os líderes de Israel e dos EUA se manifestaram contrários à efetivação do contrato e, em junho de 2010, o Conselho de Segurança da ONU aprovou a quarta resolução que continha sanções contra o Irã. Nela, pela primeira vez foram introduzidas restrições ao fornecimento de armas convencionais para Teerã, incluindo mísseis e sistemas de mísseis, tanques, helicópteros de ataque, aviões e navios de combate.
A Rússia declarou que as restrições da nova resolução se estendiam inclusive ao contrato que previa o fornecimento dos sistemas S-300 para Teerã. No dia 22 de setembro de 2010, o então presidente russo, Dmítri Medvedev, assinou um decreto anulando os contratos de fornecimento dos S-300 para o Irã. A medida levou Teerã a mover uma ação de US$ 4 bilhões por quebra do contrato contra a empresa russa Rosoboronexport no Tribunal de Arbitragem Internacional de Genebra.
Com o anúncio de novas sanções americanas às empresas russas da área militar-industrial, especialistas russos não excluem a possibilidade de que os antigos acordos de fornecimento de sistemas S-300 ao Irã ganhem um novo impulso.
fonte: http://br.rbth.com/ciencia/2014/07/22/em_resposta_a_sancoes_dos_eua_russia_pode_vender_sistemas_de_misseis_26577.html
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