O mistério da cratera detetada sexta-feira passada na península de Yamal
(que se traduz por "o fim do mundo"), no norte da Sibéria, está
resolvido. A expedição que tinha partido para investigar a descoberta
diz tratar-se de uma consequência do aquecimento global e afasta a
hipótese de meteorito.
As novas imagens mostram um
lago no fundo da cratera, proveniente do permafrost derretido. No vídeo,
disponibilizado no YouTube por um canal de televisão russo, vê-se a
equipa científica no local.
Cientistas
russos crêem que a cratera descoberta na península de Yamal, na
Sibéria, se deve ao aquecimento global e não a um meteorito, como se
tinha especulado no fim da semana passada. Em declarações ao Siberian
Times, Andrei Plekhanov, investigador sénior no Centro para o Estudo do
Ártico, disse que , a cratera era composta por 80% de gelo e não havia
indícios de explosão e que, por isso, se eliminava a hipótese do buraco
se dever à queda de um meteorito.
As declarações que davam como certa a explosão, através da observação das bordas "queimadas" do buraco, são assim desmentidas e Plekhanov salienta o fato de se ter tratado de uma ejeção, sem a libertação de calor, e não de uma explosão.
O russo também disse àquela publicação que "estão a trabalhar com imagens do espaço para perceber o momento exato da sua formação" e acrescentou que a cratera terá aparecido "há um ou dois anos", mas que ainda "temos de fazer os nossos testes e depois dizê-lo mais definitivamente". No fundo da cratera encontra-se um lago gelado, composto pela água que cai das paredes de permafrost em erosão.
fonte:http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=4038690&seccao=Biosfera
As declarações que davam como certa a explosão, através da observação das bordas "queimadas" do buraco, são assim desmentidas e Plekhanov salienta o fato de se ter tratado de uma ejeção, sem a libertação de calor, e não de uma explosão.
O russo também disse àquela publicação que "estão a trabalhar com imagens do espaço para perceber o momento exato da sua formação" e acrescentou que a cratera terá aparecido "há um ou dois anos", mas que ainda "temos de fazer os nossos testes e depois dizê-lo mais definitivamente". No fundo da cratera encontra-se um lago gelado, composto pela água que cai das paredes de permafrost em erosão.
fonte:http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=4038690&seccao=Biosfera
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