Os incêndios na Sibéria e no leste da Rússia libertaram uma
quantidade recorde de carbono na atmosfera. O fumo começou a espalhar-se
pelo Alasca no início de julho.
O fumo dos incêndios florestais de larga escala que estão assolar a
Sibéria, que atingiu temperaturas de até 38ºC, cruzou o Mar de Bering e
chegou aos Estados Unidos e ao Canadá.
Os ventos das últimas semanas fizeram com que o fumo viajasse até ao Alasca, informou a NASA. A névoa negra vai manter-se até que os incêndios sejam extintos. No entanto, é difícil prever quanto tempo isso irá demorar.
“Eu não ficaria surpreendido se o fumo permanecesse nos céus até agosto e talvez até início de setembro“, disse Patrick Doll, do National Weather Service’s Anchorage.
De acordo com o Europa Press,
um sistema de baixa pressão lançou estes aerossóis na atmosfera acima
do Alasca na semana passada, tendo sido capturados pelo instrumento
VIIRS (Visible Infrared Imaging Radiometer Suite) a bordo do satélite
Suomi-NPP da NASA-NOAA.
O VIIRS permite a monitorização ambiental e a previsão numérica do tempo,
com 22 imagens e faixas radiométricas a cobrir comprimentos de onda de
0,41 a 12,5 micrometros, fornecendo registos de dados do sensor para
mais de vinte registos de dados ambientais.
Estes registos incluem nuvens, temperatura da superfície do mar, cor
do oceano, vento polar, vegetação, aerossóis, fogo, neve e gelo.
https://zap.aeiou.pt/fumo-incendios-siberianos-alasca-338410
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