Jeffrey
Schlegelmilch, da Universidade de Columbia, pode ter um dos trabalhos
mais legais da ciência — ou o mais deprimente, dependendo do seu ponto
de vista.
Como diretor do Centro Nacional de Preparação para
Desastres da sua universidade, Schlegelmilch passa muito tempo pensando
no fim do mundo, como ele discutiu em um blog universitário
recente. Em uma cruel reviravolta de ironia, ele estava revendo provas
para um livro recente quando a pandemia COVID-19 começou, mas a
devastação biológica é apenas uma das cinco categorias dos
‘megadisasters’ para as quais ele está tentando preparar o mundo.
Escolha seu veneno
O problema com o planejamento desses
megadisasters é que o mundo está mudando em um ritmo cada vez mais
rápido. Muitas das lições que a sociedade aprendeu – ou se recusou a
aprender – podem não se aplicar no futuro em que estamos indo.
Schlegelmilch disse no comunicado:
Os desastres que estamos vendo já são diferentes do passado. Podemos ver isso através de mais e mais eventos climáticos bilionários, mais gastos em resposta a desastres e recuperação, mais vidas interrompidas.
Otimismo resiliente
Ao
lado de desastres biológicos como pandemias, a pesquisa de
Schlegelmilch também se concentra em quatro outras categorias de
megadisasters: guerra nuclear, falha na infraestrutura, mudanças
climáticas e guerra cibernética. Mas em meio a tudo isso, ele espera que
nossa pandemia atual não atinja esse limite.
Ele disse:
Estou relutante em colocá-lo na mesma categoria que esses outros. Ainda temos tempo para reduzir os impactos, se formos holísticos em nossa perspectiva e colaborativos em nossas abordagens.
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