Em
1835, o jornal norte-americano The Sun levou o mundo a acreditar que
havia vida na Lua. A falsa descoberta foi atribuída ao astrónomo John
Herschel.
Em março de 1835, o The Sun publicou uma série de seis artigos que relatavam aquela que seria a descoberta mais importante da história da Humanidade – se não fosse mentira.
O El Español também a noticiou, a 27 de março, em Espanha. A manchete era clara: “Habitantes na Lua“.
O matemático e astrónomo John Herschel dizia ter observado vida inteligente na Lua, graças ao poderoso telescópio que o próprio havia criado. Depois de a mentira ter sido pelo The Sun, espalhou-se rapidamente pelos Estados Unidos e pela Europa, levando milhões de leitores a acreditar que havia vida no satélite natural da Terra.
Se numa das primeiras publicações o The Sun noticiava que tinham sido observados “pequenos grupos de árvores de todas as espécies imagináveis” na Lua, nos dias que se seguiram a história ganhou contornos muito mais entusiasmantes.
Herschel afirmava ter avistado “flores vermelhas” e “manadas de bisontes” na Lua, assim como outras “criaturas anfíbias esféricas que se moviam lentamente sobre rochas”.
O telescópio poderosíssimo do astrónomo também tinha sido (supostamente) capaz de captar “vegetação lunar variada” e uma “espécie de castor bípede que vivia em cavernas e que carregava as suas crias no colo, como qualquer humano”.
No artigo seguinte, estes seres já se assemelhavam a “seres humanos com cabelo curto e brilhante de cor de cobre”.
O embuste acabou por ser descoberto e apelidado de “A Grande Mentira da Lua“.
Segundo o ABC, foi o jornal que inventou tudo e o cientista, que nada teve a ver com a situação, tomou-a como uma piada, afirmando que quando publicasse o seu próximo artigo científico, os leitores que tivessem lido toda a história iriam achá-lo aborrecido.
Esta “notícia falsa” da Era Contemporânea foi, sem dúvida, bem sucedida, tendo em conta a sua circulação.
A Lua, essa, continua a ser inabitável devido à sua intensa radiação, falta de atmosfera, mudanças drásticas de temperatura e poeira abrasiva.
https://zap.aeiou.pt/a-grande-mentira-da-lua-452239
Em março de 1835, o The Sun publicou uma série de seis artigos que relatavam aquela que seria a descoberta mais importante da história da Humanidade – se não fosse mentira.
O El Español também a noticiou, a 27 de março, em Espanha. A manchete era clara: “Habitantes na Lua“.
O matemático e astrónomo John Herschel dizia ter observado vida inteligente na Lua, graças ao poderoso telescópio que o próprio havia criado. Depois de a mentira ter sido pelo The Sun, espalhou-se rapidamente pelos Estados Unidos e pela Europa, levando milhões de leitores a acreditar que havia vida no satélite natural da Terra.
Se numa das primeiras publicações o The Sun noticiava que tinham sido observados “pequenos grupos de árvores de todas as espécies imagináveis” na Lua, nos dias que se seguiram a história ganhou contornos muito mais entusiasmantes.
Herschel afirmava ter avistado “flores vermelhas” e “manadas de bisontes” na Lua, assim como outras “criaturas anfíbias esféricas que se moviam lentamente sobre rochas”.
O telescópio poderosíssimo do astrónomo também tinha sido (supostamente) capaz de captar “vegetação lunar variada” e uma “espécie de castor bípede que vivia em cavernas e que carregava as suas crias no colo, como qualquer humano”.
No artigo seguinte, estes seres já se assemelhavam a “seres humanos com cabelo curto e brilhante de cor de cobre”.
O embuste acabou por ser descoberto e apelidado de “A Grande Mentira da Lua“.
Segundo o ABC, foi o jornal que inventou tudo e o cientista, que nada teve a ver com a situação, tomou-a como uma piada, afirmando que quando publicasse o seu próximo artigo científico, os leitores que tivessem lido toda a história iriam achá-lo aborrecido.
Esta “notícia falsa” da Era Contemporânea foi, sem dúvida, bem sucedida, tendo em conta a sua circulação.
A Lua, essa, continua a ser inabitável devido à sua intensa radiação, falta de atmosfera, mudanças drásticas de temperatura e poeira abrasiva.
https://zap.aeiou.pt/a-grande-mentira-da-lua-452239
Nenhum comentário:
Postar um comentário