Diretor
da OMS teme que os países estejam a baixar a guarda perante os relatos
de que a nova variante é “mais leve” do que as suas antecessoras.
Cerca de três semanas após ter sido detetada na África do Sul, a variante Ómicron pode já ter transmissão comunitária e está, segundo a Organização Mundial de Saúde, a propagar-se “a um ritmo nunca antes visto” mesmo nos países que ainda não comunicaram casos identificados. Segundo Tedros Adhanom, diretor-geral do organismo, as vacinas, de forma isolada, não serão suficientes para controlar o avanço da pandemia, sobretudo com as características da mais recente variante.
“Não são vacinas em vez de máscaras, não são vacinas em vez de distanciamento, não são as vacinas em vez da ventilação ou da higiene das mãos. Façam tudo isso, façam de forma consistente e façam bem. As vacinas sozinhas não vão tirar nenhum país desta crise“, explicou, em conferência de imprensa.
Tedros Adhanom mostrou-se também preocupado com o facto de ao longo dos últimos dias se ter espalhado a ideia de que a nova variante seria “mais leve“, ou seja, causadora de uma forma de doença menos gravosa. No entanto, ressalvou que a vertente da transmissibilidade pode ser determinante. “O grande número de casos pode mais uma vez sobrecarregar os sistemas de saúde despreparados” apontou. Tal como recorda o Observador, a possibilidade de a Ómicron se tornar dominante face à variante Delta é real.
No que respeita à origem da nova variante, os conhecimentos são ainda limitados, havendo estudos, ainda em fase de pré-publicação, que admitem a possibilidade de esta ser o resultado de uma recombinação de material genético do SARS-CoV-2 com o de um vírus da constipação comum ou do vírus da sida, quando os dois vírus infetam a mesma pessoa ao mesmo tempo.
No relatório epidemiológico semanal, a Organização Mundial de Saúde destaca que, embora a maioria dos casos da variante Ómicron identificados desde novembro em mais de 70 países estejam relacionados com viagens, já existem fontes de contágio na comunidade. No documento, o organismo destaca que a variante Delta, que em meados do ano já era a dominante no mundo e antes da Ómicron chegou a atingir 99,8% dos casos sequenciados, caiu para 99,2% na última medição realizada pela rede global dos laboratórios GISAID, que colabora com a organização.
https://zap.aeiou.pt/casos-da-variante-delta-estao-a-cair-e-omicron-ja-tem-transmissao-comuntaria-oms-450466
Cerca de três semanas após ter sido detetada na África do Sul, a variante Ómicron pode já ter transmissão comunitária e está, segundo a Organização Mundial de Saúde, a propagar-se “a um ritmo nunca antes visto” mesmo nos países que ainda não comunicaram casos identificados. Segundo Tedros Adhanom, diretor-geral do organismo, as vacinas, de forma isolada, não serão suficientes para controlar o avanço da pandemia, sobretudo com as características da mais recente variante.
“Não são vacinas em vez de máscaras, não são vacinas em vez de distanciamento, não são as vacinas em vez da ventilação ou da higiene das mãos. Façam tudo isso, façam de forma consistente e façam bem. As vacinas sozinhas não vão tirar nenhum país desta crise“, explicou, em conferência de imprensa.
Tedros Adhanom mostrou-se também preocupado com o facto de ao longo dos últimos dias se ter espalhado a ideia de que a nova variante seria “mais leve“, ou seja, causadora de uma forma de doença menos gravosa. No entanto, ressalvou que a vertente da transmissibilidade pode ser determinante. “O grande número de casos pode mais uma vez sobrecarregar os sistemas de saúde despreparados” apontou. Tal como recorda o Observador, a possibilidade de a Ómicron se tornar dominante face à variante Delta é real.
No que respeita à origem da nova variante, os conhecimentos são ainda limitados, havendo estudos, ainda em fase de pré-publicação, que admitem a possibilidade de esta ser o resultado de uma recombinação de material genético do SARS-CoV-2 com o de um vírus da constipação comum ou do vírus da sida, quando os dois vírus infetam a mesma pessoa ao mesmo tempo.
No relatório epidemiológico semanal, a Organização Mundial de Saúde destaca que, embora a maioria dos casos da variante Ómicron identificados desde novembro em mais de 70 países estejam relacionados com viagens, já existem fontes de contágio na comunidade. No documento, o organismo destaca que a variante Delta, que em meados do ano já era a dominante no mundo e antes da Ómicron chegou a atingir 99,8% dos casos sequenciados, caiu para 99,2% na última medição realizada pela rede global dos laboratórios GISAID, que colabora com a organização.
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