O
ano 2017 tem há algum tempo despertado a minha atenção e curiosidade.
Sendo eu um curioso investigador das profecias bíblicas relacionadas com
o fim dos tempos, qualquer matéria é prontamente analisada e
considerada, quando o caso é para isso. Na minha apresentação "Israel - o relógio profético de Deus" postada no blog em 1 de Novembro de 2010, levanto a certa altura a questão: "o que nos trará 2017?"
A
questão tem a ver com datas, previsões e cumprimentos. Sei que há quem
ache que datas e números não têm qualquer relevância bíblica, mas o
estudo aprofundado das Sagradas Escrituras conduzirá facilmente a uma
opinião diferente.
Por
exemplo, em 1897 Theodore Herzl durante o 1º congresso sionista
"sonhou" com um estado moderno judaico na Terra de Israel para daí a 50
anos. E 50 anos depois - o tempo de um Jubileu bíblico
- em 1947, as Nações Unidas declaram a divisão da "Palestina" em 2
estados, um judeu e um árabe, dando portanto origem à moderna
"existência" de Israel.
E 70 anos depois - o tempo de uma geração bíblica
- em 1967, Jerusalém volta às mãos dos judeus, após quase 2 mil anos de
dispersão, tornando-se na sua capital eterna e indivisível.
Por quê 2017 agora? Porque de 1947 (início da existência do Israel moderno) até 2017, irão decorrer exactamente 70 anos,
ou seja, o tempo de uma geração bíblica. Muitos intérpretes da Bíblia
acham que quando Jesus, o Messias, referiu no Seu sermão profético "Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça" (Mateus
24:34), Se estava a referir à geração que veria todos os sinais
acontecerem, especialmente os que concernem a Israel, o que significaria
que essa geração teria de ver a vinda do Messias até 2017. Na minha
humilde opinião, faz sentido.
Mas
a minha atenção tem sido recentemente despertada pela controvérsia
acerca das "profecias" da minha amiga Neuza Itioka, mencionando o ano de
2017 como "o ano da vinda do reino", e usando como base as profecias do
conhecido rabino Judá Ben Samuel.
Confesso
que sempre me tenho sentido perturbado e até indignado com tanta
"profetada" que ouço por aí, pelo que na maior parte dos casos tendo a
não dar ouvidos àqueles que tentam e alegam falar "em nome de Deus." Digo "tentam", porque a Deus certamente eles não conhecem.
Mas
a "mensagem" da Neuza à Igreja poderá ter algum valor, uma vez que,
excluindo a questão das datas e dos "iluminati", é uma visão da
realidade e do caminho que infelizmente os cristãos de hoje estão
trilhando, ignorando muitas vezes as sérias advertências dos profetas de
Deus. Assim era e assim continuará a ser, para desgraça nossa.
Mas
as "profecias" de Itioka em que o Reino Milenar do Messias se iniciaria
em 2017, não são invenção dela: têm na sua origem as famosas "profecias dos jubileus" preditas pelo rabino Judá Ben Samuel.
Quem é este rabino?
Judá
Ben Samuel foi um piedoso judeu alemão, que viveu entre 1140 e 1217, e
que antes da sua morte (em 1217) profetizou acerca da nação de Israel.
E as suas profecias, a que eu prefiro chamar "visões", têm a ver com períodos de tempo relacionados com os jubileus bíblicos,
portanto períodos de 50 anos cada - Levítico 25:8-13. Segundo ele, o
Império Otomano turco reinaria sobre a Cidade santa de Jerusalém por 8
Jubileus, portanto 8 x 50 = 400 anos. E assim aconteceu:
300 anos depois da "visão" de Ben Samuel, em 1517, or turcos do Império
otomano tomaram o controle de Jerusalém, dominando a cidade nos 400
anos seguintes.
E foi exactamente 400 anos depois, portanto 8 jubileus depois,
que os turcos foram expulsos da Terra Santa pelas forças do general
inglês George Allenby, um devoto cristão, tendo Jerusalém sido capturada
e libertada pelos britânicos em 9 de Dezembro de 1917, durante a Festa
do Hanukah, sem que um só tiro tivesse sido disparado! A primeira parte da "visão" do rabino concretizou-se com exactidão!
Mas
o rabino tinha também profetizado que durante o 9º ano Jubileu -
portanto 450 anos a contar da invasão turca de 1517 - Jerusalém se
tornaria numa "terra de ninguém". E isso aconteceu exactamente: entre
1917 e 1967 Jerusalém foi colocada sob a alçada britânica a mando da
Liga das Nações, não pertencendo literalmente a nenhuma nação. Até mesmo
depois da Guerra da Independência de Israel (1948 - 1949) Jerusalém
estava dividida, com judeus dominando de um lado e os jordanos do outro,
havendo uma faixa de terra a meio que ninguém podia atravessar. Só em
1967 (portanto 450 anos depois, ou 9 jubileus depois) é
que Jerusalém deixou de ser "terra de ninguém" para voltar à soberania
de Israel. A segunda parte da "visão" do rabino concretizou-se com
exactidão!
Mas a terceira parte da visão é ainda mais empolgante: o rabino Samuel profetizou que no décimo Jubileu,
portanto 10 x 50 anos = 500 anos desde a conquista dos turcos (1517),
ou seja, em 2017, Jerusalém estaria sob o domínio dos Judeus depois de
mais de 2 mil anos de diáspora judaica, e o Reinado Messiânico se
iniciaria no final deste período. O décimo Jubileu iniciou-se em 1967 e vai terminar em 2017.
Acredito
que estamos a caminho dos momentos finais da História humana - pelo
menos desta presente dispensação, ou época. Especular sobre datas é
sempre perigoso e pode até tornar-se uma obsessão. Não vamos por aí.
Contudo
isso não nos impede de estarmos atentos aos sinais, e não descartarmos
estas "evidências" histórias e, por que não, até proféticas, desde que
elas não ponham em causa a revelação divina. E esse não é o caso.
A
Bíblia afirma claramente que o Reino está para vir. Será em 2017?
Poderá ser antes? Poderá ser depois? Não sabemos. Mas disto estou certo:
quando Jesus nos ensinou a orar: "Venha o Teu Reino" é porque ele virá, e tudo indica que estamos próximos desse Grande Dia! Maranatha!
Estejamos nós prontos...
fonte:http://shalom-israel-shalom.blogspot.com.br/2011/01/2017-vinda-do-reino.html
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