
Os assassinos conduziram os 80 yazidis à casa do xeque tribal Ahmed Yasua, na aldeia de Kuyua, ao lado de Sinjar, a 90 km de Mossul, e, quando eles se negaram a se converter ao islã como era exigido pelos radicais, foram executados, explicou a jornalista local Kafah Mahmoud al Sinyari, que presenciou a cena.
É a segunda vez que os combatentes do EI assassinam em massa yazidis que se recusam a abrir mão da própria fé, depois do massacre de 77 pessoas, entre elas 33 mulheres e uma criança, há uma semana.
Sinyari explicou que os jihadistas insultaram e humilharam as mulheres e os filhos dos executados, e depois levaram as famílias (cerca de 500 pessoas) para outro lugar nos arredores de Sinjar.
De etnia curda, as origens desta minoria religiosa pré-islâmica que reúne elementos das crenças monoteístas remontam a vários séculos atrás.
Calcula-se que 500 mil yazidis vivam no Iraque, a maioria na província de Ninawa, no norte do país, e cerca de 10% da diáspora está concentrada.
fonte:http://midiacon.com.br/materia.asp?id_canal=16&id=72648
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