Na próxima quinta-feira, as atenções vão virar-se para os
céus: a última Super Lua poderá ser observada no próximo dia 7 de maio.
Na próxima quinta-feira, dia 7 de maio, poderá observar mais uma Super
Lua, que será a última de 2020, de acordo com o Observatório Astronómico
de Lisboa.
“A Lua nascerá a parecer maior do que o habitual, não apenas devido à
ocorrência de Super Lua, mas também porque estando mais próxima do
horizonte vê-se mais ampliada”, anuncia o Observatório Astronómico de
Lisboa (OAL).
A Lua entrará no perigeu na quarta-feira, pelas 03:02, e na sua fase
de Lua Cheia na quinta-feira, dia 7, pelas 11h45. A melhor altura para
esta Lua ser observada será no dia 7, pela altura do seu nascimento, que
está previsto para as 20h50 em Lisboa e Coimbra, 20.53 no Porto, 21.11 no Funchal e 20.58 em Ponta Delgada (hora local).
“O local ideal para se observar a Super Lua é aquele que tenha o
horizonte desimpedido na direcção E, pois a Lua nasce com o azimute 70º
contado de Sul para Este”, adianta o Observatório.
Este mês ocorrem ainda duas chuvas de meteoros, a das Aquáridas (19
de Abril a 28 de Maio) e a das Ariétidas (14 de Maio a 24 de Junho), mas
não estarão reunidas as condições ideais para observação a olho nu.
A NASA projetou um CubeSat de seis unidades, projetado para procurar gelo na superfície da Lua usando lasers especiais.
A sonda, apelidada de Lunar Flashlight, vai usar
lasers infravermelhos para iluminar regiões polares sombrias, enquanto
que um refletómetro de bordo irá medir a reflexão e a composição da
superfície lunar. Esta lanterna a laser tem como principal objetivo
detetar o gelo superficial encontrado no fundo das crateras lunares.
Apesar de os cientistas suspeitarem de que há gelo no interior das
crateras mais frias e escuras da Lua, todas as conclusões obtidas até
agora foram ambíguas. Barbara Cohen, investigadora da missão no Goddard
Space Flight Center, explicou que, se a intenção é enviar astronautas
para “desenterrar” o gelo, “é melhor ter a certeza de que ele existe”.
O projeto levado a cabo pelo Laboratório de Propulsão a Jato da NASA é
a primeira missão que vai procurar gelo na Lua com a ajuda de lasers.
Além disso, será também a primeira nave planetária a usar um propulsor “verde”, um novo tipo de combustível mais seguro.
A Lunar Flashlight irá passar dois meses na Lua, onde irá mergulhar
no Pólo Sul para iluminar com os seus lasers as regiões mais sombrias.
As crateras mais escuras, encontradas nos Pólos Norte e Sul da Lua,
podem ser “armadilhas frias” que acumulam moléculas de gelo, derivadas de cometas e asteróides que afetaram a superfície lunar.
Assim que os lasers colidirem com a rocha lunar, a luz irá refletir na nave e indicar a ausência de gelo. No entanto, se a luz for absorvida significa que estes “bolsos” lunares contêm água.
https://zap.aeiou.pt/agua-na-lua-lasers-espaciais-321678
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