ONG Global Witness registrou 116 mortes, das quais 29 foram no Brasil.
Mortes estão relacionadas a conflitos na agricultura, mineração e energia.
Site da
organização Global Witness publicou relatório 'How man more?' em seu
site nesta segunda-feira; documento fala sobre violência contra
ambientalistas (Foto: Reprodução)
Um relatório da ONG britânica Global Witness divulgado nesta
segunda-feira (20) afirma que o Brasil foi o país com o maior número de
ambientalistas assassinados em 2014. Foram registradas 29 mortes no
país.
Ao todo, foram documentadas 116 mortes de ambientalistas em 17 países.
No ranking de violência contra os ativistas, o Brasil é seguido por
Colômbia, com 25 mortes, Filipinas, com 15 mortes e Honduras, com 12
mortes.
Globalmente, mortes de ativistas ambientais alcançaram uma média de
mais de duas por semana em 2014, crescimento de 20% frente ao ano
anterior, segundo o relatório.
De acordo com o relatório "How many more?" ("Quantos mais?", em
português) Honduras foi considerado o país mais perigoso para ativistas
ambientais nos últimos cinco anos, com o maior número de mortes per
capita. Foram 101 assassinatos entre 2010 e 2014.
A maioria das mortes, segundo a organização, está relacionada a
conflitos na agricultura, na mineração e no estabelecimento de usinas
hidrelétricas. Cerca de 40% das vítimas eram indígenas.
“Historicamente, tem havido uma distribuição de terra desigual na
América Latina, o que tem causado conflitos entre companhias locais e
estrangeiras e comunidades”, disse Billy Kyte, da Global Witness, à
Thomson Reuters Foundation.
“Governos na América Latina não estão tratando esse problema com
seriedade. Níveis de impunidade são muito altos e os perpetradores ficam
livres”, disse.
Fonte: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2015/04/brasil-foi-o-pais-com-maior-numero-de-ambientalistas-assassinados-em-2014.html
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