Uma praga de gafanhotos, que destruiu plantações de milho no Paraguai,
agora avança em território argentino e se aproxima do Brasil. A nuvem de
insetos está sendo monitorada por produtores rurais e funcionários do
governo da Argentina.
Nuvem de gafanhotos ataca lavouras na Argentina
(Foto: Divulgação/Governo da Província de Córdoba)
Segundos as projeções do país vizinho, o avanço dos insetos representa
"perigo" na região oeste do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina,
oferecendo riscos às lavouras desses estados.
Em comunicado, o Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar (Senasa) da Argentina alertou que, embora as imagens da nuvem de gafanhotos sejam impressionantes, os insetos são inofensivos às pessoas e podem causar danos apenas às plantações.
Em comunicado, o Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar (Senasa) da Argentina alertou que, embora as imagens da nuvem de gafanhotos sejam impressionantes, os insetos são inofensivos às pessoas e podem causar danos apenas às plantações.
"Deve-se lembrar que em aproximadamente um quilômetro quadrado, até 40
milhões de insetos podem ser mobilizados, comendo pastagens equivalentes
ao que 2 mil vacas podem consumir em um dia", alertou o órgão. "As
nuvens de gafanhotos podem passar por comunas, vilas ou cidades, mas não
causam danos diretos aos seres humanos. Podem causar danos às culturas e
aos pastos, mas não constituem um risco para as pessoas", diz o
comunicado.
Reações nas redes sociais
A notícia de que a praga avança rumo ao Brasil gerou comentários nas
redes sociais e internautas associaram o fenômeno a uma das dez pragas
do Egito, relatadas no livro bíblico do Êxodo. A história narra que Deus
infligiu dez calamidades sobre o Egito para convencer o faraó a
libertar os hebreus. Os gafanhotos são a oitava praga enviada ao país.
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